terça-feira, 30 de dezembro de 2008

Decisão para 2009!

Bonitonas,
vou passear um pouquinho para molhar os pés no mar no reveillon, e ver se o desencalhe vem mais rápido...volto domingo, cheia de posts, prometo (e essa é minha primeira promessa de ano novo)...Enquanto isso, escolhi um videozinho pra vcs...
É um videozinho lindo, com os personagens que eu mais amo (até hoje) e que mais me fazem sonhar (até hoje). A Disney merece um post próprio da bonitona que vos escreve. E terá. Na verdade, eu queria comentar o filminho, mas achei tão perfeito, que, "melhor nem comentar"... Fica pra vocês, com um desejo de que tudo seja maravilhoso, de que seus sonhos realmente se realizem, que decidam não esperar as novidades, mas ir, vocês mesmas, buscá-las e vejam cada dia como uma oportunidade de ser feliz. Desejo que vocês proporcionem a si mesmas pelo menos um décimo da felicidade que me proporcionaram através desse blog (obrigada, bonitonas! obrigada, Catarina, Anas, anônimos que aqui comentam). Desejo que vocês também descubram, que o amor é mais que um estado de enamoramento (ou mesmo de casamento), mas uma filosofia de vida...E que o "naquele dia"de cada uma de vocês seja um dia qualquer, ou todos os dias...

Urgente!!! Previsão 2009!!!


Diretamente do Globo. com, chega a notícia (enviada por uma querida bonitona encalhada leitora deste blog!) pela qual todas nós esperançosamente ansiávamos:



2009 é excelente para casamento, segundo numerologia
Fevereiro e novembro têm datas favoráveis. Numeróloga aconselha distribuir folhas de louro na virada do ano.
Do G1, em São Paulo
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Foto: G1/G1
Segundo numerologia, 2009 é um ano excelente para casamentos (Foto: G1/G1)
O ano de 2009 será regido pelo número 11. De acordo com a numeróloga Claudia Grisi, o ano é excelente para casamentos. De acordo com ela, as datas favoráveis são 2, 11 e 20 de fevereiro e 2, 11, 20 e 29 de novembro. Cores Para prosperidade em 2009, a numeróloga aconselha o uso das cores laranja e prata para o réveillon, porque são as cores que regem o ano.

A numeróloga também explicou o significado de cada uma das cores. O tradicional branco é indicado para quem quer atrair paz e harmonia. Já o rosa para quem quer amor.

saiba mais
Saiba o que fazer para atrair boas energias para 2009
O amarelo é interessante para quem quer atrair dinheiro e sabedoria. O lilás ajuda a melhorar a intuição. Já o azul favorece a compreensão, o verde é bom para a saúde e o vermelho, para a paixão e sexualidade Superstição Na virada do ano, a numeróloga aconselha distribuir folhas de louro e colocá-las na carteira, para que não falte dinheiro em 2009.


Então, é isso, como fevereiro está muito perto, vou sonhar com as datas de novembro...Aliás, a partir de junho, qualquer data eu já acho ótima.

sexta-feira, 26 de dezembro de 2008

Falando sobre músicas

Falando sobre músicas que marcam a vida, alguma outra bonitona, além de mim, tinha a mania triste de, na adolescência, cantar músicas de fossa interpretando-as, na frente do espelho, com a escova de cabelo na mão (fazendo as vezes de microfone?).


Alguém ai, nesse mundo cibernético, também escorregava no batente da porta, até cair sentada no chão, depois daquele pé na bunda infanto-juvenil (que era todo o arsenal de desilusões amorosas de que tinhamos à disposição na época?), embalada por "Unbreak my heart?". E alguém já se imaginou chorando na chuva? E cantando a plenos pulmões "Evidências"? Já se pegou dublando uma música beeeem triste no chuveiro, olhando para o nada no sofá?


Se só eu fiz isso posso parecer louca. Talvez seja necessário até tirar o blog do ar. Mas, pelo menos para mim, acho que foi importante.

Quando somos mais novas, encenamos os sentimentos, do jeitinho que eles são nos filmes e na TV. Só que ai, os anos passam, as coisas mudam, e quando a gente vive os tropeços e contratempos, percebe todas as diferenças entre uma dor doída e uma dor encenada em videoclipes.

A gente descobre que pé na bunda dói é na alma. Que tristeza de verdade não tem beleza nenhuma (pelo menos quando a tristeza é nossa). A gente não quer que ninguém nos veja. Nem na chuva, nem no espelho, quanto mais num videoclipe. A gente quer sumir, até que tudo passe.

Porque a gente pode até achar bonito ser triste por fora, mas nunca é bonito ser triste por dentro.


Uma música para o Mr. Big

No dia 25, estava eu assistindo ao especial de fim de ano do Roberto Carlos, coisa mega típica de bonitona encalhada que sou, e que desde sempre a-do-ra Roberto Carlos. Eu, minha mãe e minha sogra adoramos, e a única bonitona encalhada sou eu, mas, enfim, não é disso que quero falar hoje.




De repente, quando ele cantou "Outra Vez", uma luz se acendeu na minha cabeça, como se fosse uma lâmpada.





A Adriana Calcanhoto, em um de seus shows, fala que para todas as situações e sentimentos, já existe uma música no cancioneiro popular brasileiro. E eu, naquele momento, descobri uma música que traduz o Mr. Big, feita para um Mr. Big.





Pesquisando na internet, descobri que a letra da música é de uma moça, Isolda, assim, sem sobrenome, nem nada. Fiquei divagando se Isolda seria um codinome, se o Mr. Big dela tinha um apelido secreto tipo "Tristão", enfim, viagens de uma mente voadora. Conclui que Isolda foi, sem dúvida, vítima de um Mr. Big, desses que assombram a vida da gente.





O site "Paixão e Romance"(http://www.paixaoeromance.com/) conta que Isolda era uma compositora, paulistana "nascida em 09/01/1957, teve forte "influência" musical da família: bisavô e avô maestros e compositores, tornar-se-ia uma das melhores compositoras de músicas românticas a partir dos anos 70".


Segundo o mesmo site, "o grande sucesso de "Outra vez" entre outras qualidades deve-se à maneira como Isolda com muita sensibilidade e talento escreveu os versos de modo que a maioria de quem viveu um grande amor gostaria de poder falar para sua ex-amada(o) e à magnífica interpretação de Roberto Carlos.





Segundo a bonitona encalhada escritora desse blog, essa música foi um grande sucesso porque só pode ter sido escrita para um legítimo Mr. Big, que deve ter atormentado a pobre Isolda por muito tempo. Como, naquela década o Mr. Big ainda não tinha sido identificado e devidamente nomeado pela cientista de relacionamentos pessoais deste blog, as mulheres ainda não entendiam muito bem o fenômeno e podiam passar uma vida amargurada nessa situação doentia e louca.


Afinal, quem além de um Mr. Big, pode ser o maior dos meus casos, de todos os abraços, o que eu nunca esqueci?





Quem, além de um Mr. Big, pode ter sido o amor mais complicado, o melhor dos erros, a mais estranha história que alguém já escreveu? Alguém discorda que o Mr. Big é uma mentira sincera que contamos a nós mesmas, a brincadeira mais séria que aceitamos brincar, o caso mais antigo e, de certa forma paradoxal, o amor mais amigo?






Bonitonas: olha o desespero que só um Mr. Big, muito Big, BIG com todas as letras maiúsculas, é capaz de causar: "Esqueci de tentar te esquecer/Resolvi te querer por querer/Decidi te lembrar quantas vezes/Eu tenha vontade sem nada a perder"... Ela aceita tudo, qualquer coisa, por umas migalhinhas de amor!





E, em seguida, a moça sabe que ele é um Mr. Big. A maldade que só faz bem, o melhor dos planos e o maior dos enganos. Precisa dizer mais?

Ao final, como todas nós, Isolda se conforma: você é a saudade que eu gosto de ter. Só assim, sinto você bem perto de mim, outra vez!





Influenciada pelo BIG clima, fui buscar a música no Youtube. Achei uma versão mais moderninha, com legendas, da Ana Carolina (que, embora bonitona, não sei se poderia ser descrita como encalhada, mas que certamente se adequa melhor aos propósitos desse blog que o Robertão original). Só que, a versão da Ana Carolina não é completa, ela some com um pedaço essencial para quem quiser pensar no Mr. Big. E ai, teve que ser com o Rei mesmo. Com vocês, Melô do Mr. Big, OUTRA VEZ!






Presente de Natal - parte 2



Continuando a saga presentes de Natal, quero deixar registrado que, a despeito do livro-desaforo-fora, ganhei DA AVÓ DO MEU NAMORADO, repetindo, da avó DO MEU NAMORADO, uns paninhos de prato lindos, para o meu enxoval.




Portanto, meu enxoval acaba de sair do mundo mágico dos sonhos e, como um milagre natalino, materializou-se no universo das coisas existentes. Ele se resume, até o presente momento, aos cinco paninhos de prato que ganhei.




Fiquei super hiper ultra mega empolgada com a evidente torcida, empenho e votos sinceros de "Feliz Natal e Breve Desencalhamento", ainda mais vindos do lado, em tese, adversário.




Porém, meu namorado logo se defendeu (e me ofendeu de quebra): Sabia que ganhar enxoval sem ser noiva dá azar? Acho que minha avó gosta tanto de mim, mas tanto, que resolveu te dar um presente vudu!


Ai, fiquei super encucada. Alguém sabe se isso procede? Por que, por melhores que tenham sido as intenções, não quero correr riscos nessa área.


Como se não fosse o bastante, fui mostrar o presente pro meu pai, assim, meio despretensiosamente, já insegura sobre os reais efeitos do mimo sobre meu futuro matrimonial, e ele, sabiamente, observou:


- Bom, né, filha, que pano de prato não tem as iniciais gravadas...

Presentes de Natal

Bonitonas,

preciso contar uma coisa logo, e vai ser resumidamente, porque estou aflita.


Ganhei de presente de Natal, do meu namorado, o seguinte livro:





Achei um pouco desaforado, mas, por sorte e ironia do destino, entreguei na hora, e, de certa forma, como resposta, meu presente para ele, que era o novo romance do Marçal Aquino. "Eu receberia as piores notícias dos seus lindos lábios".

Portanto, acho que minha resposta para o desaforo foi suficientemente dada.

Agora, fico aqui matutando. O que será que efetivamente ele pretendia com esse livro? Minhas opções até o momento são as seguintes:

a) fornecer substrato comparativo de pesquisa para o blog (pensamento positivo e inundado de espírito natalino, com pitadas de auto-engano);

b) sugerir que estou reclamando de barriga cheia, por ter apenas 27 (pensamento mais realista, com o qual não concordo);

c) convencer-me que 27 é uma idade boa, que só depois dos 31 é que ele vai começar a considerar meu caso (pensamento bastante realista, mas contrário ao meu espírito natalino);

d) me ameaçar, diretamente, como se dissesse "se esse blog continuar, sua carreira de escritora vai ser 35: profissão ainda solteira" (pensamento negativo).

Dúvidas, dúvidas, dúvidas...

quinta-feira, 25 de dezembro de 2008

Natal da Bonitinha

Minha avó, aquela das jaboticabas congeladas, é uma pessoa muito especial. Passei anos tentando desvendar o segredo da minha avó. Hoje, nesse Natal, acho que descobri. Minha avó tem a alma mais jovem do mundo.


Desde criança, minha avó me trata de igual pra igual. E isso nunca significou fazer voz infantil e falar as palavras como se fosse um neném. Ela conversava sobre qualquer assunto, falava o que queria, punha a músicas que ela gostava. Assim, de igual pra igual, ela me ensinava muito sobre ela. E eu ficava lá, aprendendo.

Minha avó não ficava me atendendo em mil vontades, não movia o mundo por mim. Mas também não é que ela não curtisse a minha infância, pelo contrário. Ela fazia sapatinhos pras minhas bonecas, casa de brinquedos toda de caixinhas, contava mil e vinte duas histórias, ensinava músicas. Ela respeitava a minha inteligência infantil, por mais burrinha que eu fosse (e ainda seja). Não escondia nada, nenhum objeto, não "preparava a casa para as crianças chegarem". Do jeito dela, ela ensinava as crianças a estarem preparadas para a casa (dela e de quem quer que fosse). Ela me dava (e ainda me dá) livros, e deixava (e ainda deixa) até que eu lesse os dela, pra podermos ter mais assunto.


Ela sempre foi exatamente do jeito que é hoje: alegre, fumante, esperta e curiosa. Já faz uns anos que ela é chamada de "Bonitinha" (e isso foi antes de eu ser a Bonitona que vos escreve). E ela é assim, toda bonitinha em tudo que faz.


Minha avó se interessa por tudo o que é novidade e, com tanto interesse, não tem nada que ela não domine. Desde que me entendo por gente, ela viveu várias fases. Fez cursos de biscuit, lingerie, empadinha. Passou uns seis meses fazendo sorvete de todos os sabores, outros seis meses fazendo empadinhas, e depois veio a fase dos sonhos...Tudo que minha vó faz é uma delícia (o que é particularmente ruim quando se quer emagrecer, mas particularmente bom quando se quer comer)... Hoje em dia, ela domina qualquer controle remoto, sabe entrar na internet, tem email, frequenta meu blog, grava CDs... Super antenada.


E engraçada. Adora fazer piadinhas, dar toques de alegria em coisas sérias. Mnha avó põe seu bom humor, sua juventude de alma em tudo. Com isso, conviver com ela é sempre muito bom.

Neste Natal, a Bonitinha caprichou na decoração do pernil (com a ajuda do meu tio Roja). Ela não liga se não é chique, não quer saber se é ou não adequado. Minha avó não leva a sério coisas que não merecem ser levadas a sério. Essa, eu acho, é sua receita de felicidade. Receita de família, passada de geração em geração.


Por isso fiz esse post, para minha avó, que nos detalhes do dia a dia, faz a gente sorrir. Por isso, ilustro esse post com o pernil de natal da casa da minha avó...que dispensa comentários, mas merece sorrisos...pra desejar de novo um FELIZ NATAL e muitas felicidades sempre!





quarta-feira, 24 de dezembro de 2008

Feliz Natal!


Bonitonas,

desejo a vocês um Feliz Natal e um 2009 cheio de acontecimentos e realizações. Por acontecimentos, eu digo: apaixonem-se intensamente. Pode ser por um filme, por um trabalho novo, ou pelo colega de trabalho, de faculdade, pelo namorado de muito tempo. Mantenham a paixão que inebria e que nos tira um pouco da zona cinzenta da acomodação. Apaixonem-se para ir além, para ousar, para querer e fazer diferente. Amem!
Renovem-se em 2009. Inovem-se em 2009. Amem em 2009!
Apaixonem-se por uma cor, por uma música, por uma citação. Apaixonem-se por livros, frases, viagens, amigos. Por receitas, doces, sonhos, esperas. Por cheiros, perfumes, ritmos. Seja você, mas uma você nova. Mais bonitona e apaixonada. Vale se apaixonar pela vida. Vale até se apaixonar por um Mr. Big, pra saber que ele é o cara certo, nos momentos errados, mas que, de alguma forma misteriosa, não deixa de ser o cara certo. Emocionem-se. Chorem, cantem, dancem. Amem.

Do fundo do meu coração, espero que todas encontrem seus pretendentes, ajeitem-se com seus pretendidos e, mais que tudo, que amem e sejam amadas. Amem mesmo. De corpo, de alma.

Se o encalhamento me ensinou uma coisa, é que ser feliz só depende de nós e que a nossa felicidade não está nas mãos (nem no buquê, nem na aliança) de ninguém! Sejamos felizes sempre, hoje, amanhã, depois e depois... Alegria atrai alegria, felicidade atrai felicidade, amor atrai amor, por isso, andem com as amigas casadas e frequentem muitos casamentos! Casamento atrai casamento, hein?! Brincadeira...
Então, desejo um 2009 de muito amor. Amem. Amem. Amem.
E que os anjos digam Amém!
Beijocas em todas!
Laura


segunda-feira, 22 de dezembro de 2008

Like a virgin


Já faz muito tempo que eu sou fã da Madonna.


Na verdade, é a primeira (e única) cantora que me desperta o interesse a ponto de eu saber várias músicas, ver os filmes, os livros, ter uma noção cronológica dos lançamentos, enfim, admirar a fundo. Em se tratando de artes, sempre tive uma tendência mais literária e cinematográfica/dramatúrgica que musical, até porque meus talentos vocais e dançantes são bastante limitados.


Madonna, porém, é diferente. É uma artista completa, vibrante, enérgica, que vive intensamente. E eu, que vivo enrustidamente todas as minhas loucuras, admiro-a, antes de mais nada, pela coragem com que toma as rédeas de seu destino.


Por todos esses argumentos, eu não poderia perder um show da Madonna no Brasil. Não tinha idade (nem interesse, com 11 anos) para ir em 1993, mas em 2008, decidi que seria diferente. Sobretudo porque não se sabe quando essa senhora de 50 anos decidirá voltar ao país. Sei que a idade dela não vai ser um problema (que fôlego é esse?), mas talvez a minha venha a ser. Resumindo: reuni minhas forças (financeiras e físicas, porque a maratona de festas de fim de ano é puxada) e fui.



Eu e o namorado a tiracolo, acompanhados da minha irmã.




Chegando ao show, de cara estranhei a imensa quantidade de homens. Pensei: preciso postar no blog um aviso pras bonitonas de que os homens estão com uma mentalidade mais aberta, frequentando shows bacanas...Ainda cogitei que todos estivessem ali à nossa procura. Afinal, pensei, show da Madonna é um lugar de paquerar, dançar e enfim, se divertir.


Continuei observando e juro, pelo público, parecia mais jogo de futebol do que show de popstar. Era homem pra tudo que é lado, bandos de homens conversando, rindo, esperando pelo show começar, assim, de mãos dadas, se beijando... Isso mesmo! De repente, constatei minha gafe. Estava no meio de uma balada gay, inadvertidamente.


Não que eu tenha algum preconceito com os gays. A-DO-RO, como diria um conhecido meu que divide em sílabas, MAS, daí a levar meu namorado pra um ambiente tão hostil já era diferente. Fato é que estávamos lá, ir embora não era uma possibilidade (afinal, repito, gastei minhas últimas economias no tal evento), e eu ia ter que proteger o que era meu.


Bonitonas, juro que, se EU tirasse a roupa ali, no meio da pista, com o Morumbi lotado, pelo menos 70 por centos dos homens presentes ia ignorar e outros 10 por cento iam fazer cara de nojo. Porém, os olhares que meu namorado recebia, me envergonhavam. E, obviamente, ele começou a se irritar. A cada olhada para o lado, eram beijinhos, olhares, carícias (das mais ingênuas e românticas às mais ousadas) e mesmo gordinhos barbudos de camisa do Barcelona se revelavam exímios dançarinos. O que mais tinha naquele estádio eram almas madônicas em busca de um momento de libertação total. Fungadas no cangote eram o de menos.


Me veio o pensamento: agora entendo porque os homens não gostam de ir com as namoradas em eventos de axé, em boates. É muito tenso ter que ficar marcando território a noite toda. Ainda mais quando os assediadores tem 1,85m e bíceps muito bem definidos, e vc não passa de uma baxutinha de 1,60, fora de forma.

Assim, esperamos as duas horas que o show atrasou. Eu, vigilante, não deixava o namorado fazer nada sozinho. Até na fila do bar, até na porta do banheiro estava eu lá, a postos, a espreita.


As formas de assédio eram bem variadas: váaaaaaaaaaaarios pediram fogo (já que o namorado fuma), dançaram saracoteantes na frente, lançaram olhares, beijos, e eu ali "de mãos atadas, de pés descalços". O namorado se escondia me abraçava de tudo que era jeito, mas, apagadas as luzes do estádio, acesas as luzes do palco, todos os olhares se voltaram para o mesmo ponto e, enfim, todos se salvaram.

Salvação e diversão. "Music mix the people" e não tinha como não sair de alma lavada (pela chuva que despencou antes, mas também pela onda de energia boa que a gente experimenta num evento desses). Like a Prayer me tirou de órbita e quando a própria Madonna, "de brinde", começou a cantar Like a Virgin, muita gente cantou com a alma. Porque, se a Madonna, que é a Madonna, disse que, aos cinquenta anos, estava naquele palco, encerrando mais uma de suas inúmeras turnês e se sentindo como uma virgem, como se fosse a primeira vez... é óbvio que muitos outros estavam se sentindo assim também. Eu estava: like a virgin de shows da Madonna, like a virgin de eventos em que meu namorado era mais assediado que eu...


No fim das contas, foi uma noite de pura diversão. Porque, reconhecidamente, os gays têm muitos méritos, e dentre eles está o de saberem se divertir e se jogar numa balada como ninguém. Sempre como se fosse a primeira vez...

Agora, pra vcs entenderem do que eu tô falando, olha o videozinho no youtube (e REPAREM COMO O CORO DA PLATÉIA É MASCULINO!!!)




Show da Madonna

Bonitonas,

acabei de chegar do show da Madonna!
Hoje tem post, com certeza! Aguardem!

Beijo

Laura

quinta-feira, 18 de dezembro de 2008

Amar o perdido - conclusão

Amar o perdido
é doido e doído
só dá confusão

Nada pode o "falecido"
senão ser ex-quecido,
ex-pulso do coração

O passado invencível
torna impossível
um novo bonitão

Mas limpando sua mente
os bonitões do presente
lindos, chegarão!

Amar o perdido

Eu realmente não sei se sou eu, se é o Natal, ou se é qualquer outra coisa que fuja à compreensão da minha vã filosofia. O fato é que estou assim, meio caidinha, meio melancólica, meio reflexiva (reflexiva e não teórica, como há pouco estive).

E tenho me assustado com a capacidade das pessoas, em geral, amarem o perdido.

Não me refiro a amarem "dar o perdido", como bem imaginou o bonitão créu, assíduo comentarista deste humilde blog, mas amar o que se perdeu, o que não tem remédio, o que já foi, se fue... Amar "dar o perdido" é até compreensível e imaginável, principalmente para bonitões créu, em tempos de tanta confusão e tantos desencontros amorosos, mas amar o passado é muito mais difícil e dói muito mais. Amar o perdido, na verdade, é amar o que já não é, mas que poderia estar sendo se ainda fosse (ok, sei que ficou confuso, mas releia umas duas vezes, porque foi isso mesmo que eu quis dizer).


Eu, obviamente, já amei o perdido, porque perder é sempre doloroso, sempre meio triste e, quando a gente perde, acaba ficando um tempo achando que era aquilo que a gente mais amava na vida. E esse é o primeiro ponto a ser considerado. Você amava a pessoa que perdeu OU acha que amava só porque perdeu e está se sentindo frustrada? Você queria terminar, ele veio e terminou primeiro? Você deu todos os motivos para terminar e agora descobre que amava loucamente? Estranho, porque a gente ama é no agora, não no ontem, nem no depois. Se em algum ponto você teve dúvida se amava, é porque não amava tanto, não é?
Ninguém quer perder nada que não sejam 2 quilos no quadril ou no abdômen e mesmo assim, os livros de auto-ajuda e neurolinguística recomendam veementemente que não se pense em "perder", mas em "pesar xx quilos". Dizem que o cerébro não gosta de processar informações que comecem com palavras negativas: não, não e não.


Porém, voltando ao tema do post, se amar o perdido deixava confundido o coração de Drummond, que se poderá dizer do nosso coração, meras bonitonas encalhadas? Quando um namoro ou relacionamento acaba, o tempo, a distância, a saudade, vão embolando as coisas na nossa memória e, com isso, mesmo as coisas nem tão lindas, quando findas, acabam se embelezando. A memória e a saudade são assim: embelezam e romantizam até as brigas por ciúmes, as desfeitas, as grosserias, deturpam nosso senso crítico e o passado vai se aperfeiçoando, até atingir uma perfeição idealizada que nunca iremos encontrar daqui pra frente. O que é pior, a perfeição que nunca existiu (nem vai existir) gruda na nossa história e contamina os nossos pensamentos e (pior!) as nossas percepções do que está acontecendo no momento presente.


E, nessa toada, tem gente que passa, dias, meses, semanas, anos (sem exagero), criando uma fantasia amorosa com alguém que já não é. Literalmente, alguém que já era. Primeiro, porque a cada dia as pessoas se transformam, se reciclam, se renovam, e é impossível que alguém seja, depois de três anos de término, a mesma pessoa com quem você namorou. Nem você.
Segundo, porque a gente começa a ter uma relação muito louca com o passado, alimentando fantasias e esperanças que não tem base nenhuma na vida real e não acrescentam nada. Exemplo: você encontra sua amiga no shopping. Ela terminou há seis meses, mas tem uma festa semana que vem, com a possibilidade (remota) de o ex estar presente. A bonitona está louca no shopping, comprando vestido e sapato em 6 vezes, pra mostrar pro ex que está linda e super pra cima. O ex tem outra, mas a bonitona "tem certeza" que ele não superou o amor que eles um dia viveram. Com certeza ela vai estar linda, mas a festa está fadada a ser um fracasso.

Em vez de se preparar para os vários bonitões que poderão vir a ser, a pessoa investe no passado. resultado, vai passar a festa inteira pescoçando para ver se o moço chegou. Se ele chegar, ela vai olhar mil vezes pra ter certeza que ele a viu, esboçar um sorriso de cumprimento, ver que ele está acompanhado - ou olhando pra outra, e sair decepcionada. Se ele não for... pior ainda.

Acho muito triste quando uma das partes segue em frente e a outra ancora em um ponto do passado, continuando a viver, no presente, como se não fosse possível ter outra chance, com outra pessoa. Ora, eu sou a mais romântica de todas e, talvez por isso mesmo, me recuso a achar que estejamos condenados a um só amor na vida.

Amar o perdido é muito triste. Por isso, desejo que, neste Natal, todos possam aprender a deixar o passado no passado e a encarar a possibilidade de amar - de novo - os achados, do presente e do futuro.

Melhor que isso, deixe-se achar. Seja achada. Um achado raro e valoroso. Deixe de ser o passado de alguém e tente se tornar o seu melhor presente.

quarta-feira, 17 de dezembro de 2008

Amar o perdido? - Inspiração para o próximo post

Amar o perdido
deixa confundido
este coração.

Nada pode o olvido
contra o sem sentido
apelo do Não.

As coisas tangíveis
tornam-se insensíveis
à palma da mão.

Mas as coisas findas,
muito mais que lindas,
essas ficarão.
(Memória - Carlos Drummond Andrade)

terça-feira, 16 de dezembro de 2008

Pra quem quer ter uma noção de como eu danço

Bonitonas,

pra quem quiser ter uma noção de quão bem eu danço...Já vou dizendo que eu sou a Phoebe, porque, afinal, é ela a mais autêntica Bonitona Encalhada de Friends!


Dancinha de casamento

Já faz um tempo que está na moda os noivos fazerem uma dancinha em grande estilo, no casamento. Desde que vi pela primeira vez, achei muito lindo, muito legal, mas uma preocupação instantânea surgiu no íntimo do meu ser: sou um desastre dançarino.


Assim como dirigir, dançar não é meu forte. Fiz aulas de balé dos cinco aos nove anos e nada me restou, senão umas balançadinhas desengonçadas quando ouso beber mais de uma dose de qualquer coisa alcóolica. Salvo as coreografias da Xuxa (Lua de Cristal e Ilariê são meus melhores momentos), não consigo flutuar em pista de coisa nenhuma. Arrasto-me, embolo as pernas, piso nos pés alheios, e logo desisto.


Enfim, deparando-me com a nova exigência do protocolo matrimonial, fiquei pensando sobre como resolveria (no futuro bem bem distante em que meu matirmônio deve se realizar) o impasse. Parti, no meu mundo imaginário, para soluções criativas, como dançar a dança da cadeira, ou contratar uma professora de street dance, estilo em que eu pudesse despistar minha absoluta falta de jeito. Podia também exagerar meu não talento e transformar minha primeira dança numa caricatura de primeira dança, rodopiando do jeito que melhor me aprouvesse.


Fiz um levantamento de ritmos possíveis, e achei impossível que eu não seja minimamente bem-sucedida numa dançadinha dois prá lá, dois pra cá, desde que a música fosse uma "coisa" de tão romântica. Quem sabe "La vie en rose" fosse suficientemente linda para que os convidados se entorpecessem mais com a voz de Edith Piaf do que se entretessem com meus saracoteios desajeitados? Descartei funks e axés, pelo simples fato de não serem exatamente apropriados, apesar de a facilidade das danças auto-explicativas e pré-coreografadas ter sido aspecto bastante ponderado na minha listinha. Afinal, quer coisa mais fácil que "joga as mãos pra cima e vai descendo até o chão"? Impossível errar!


Depois de muita pesquisa, cheguei a solução: lindo, sexy, charmoso e irresistível, eis o que vou dançar no meu casamento (já comecei a ensaiar, hein!). Me digam o que acham!



Agora sim, parabéns Catarina!

Parabéns, bonitona! Esse post é especialmente pra você, que com sua alegria e seus comentários deixa este blog (e a bonitona que nele escreve) sempre mais feliz! É hoje mesmo, né? Mais tarde eu prometo um post mais caprichado. Beijocas.

Laura

quinta-feira, 11 de dezembro de 2008

Quando um filminho vale mais que mil palavras

Achei esse videozinho no blog de uma amiga minha (www.amigasneuroticas.blogspot.com). Doeu um pouco no começo. Adorei. Copiei. Colei. E fica valendo mais que mil palavras, tá?

quarta-feira, 10 de dezembro de 2008

Aqui é onde o coração está

Estava eu, bonitona e encalhada em Fortaleza, conversando com uma amiga de Belo Horizonte que, atualmente, mora em São Paulo. Conversa vai, conversa vem, eu pergunto:
- E ai, você vai passar o reveillon aqui?
E ela:
- Vou.
De repente, percebi que estávamos ambas distraídas, falando do aqui errado:
- Aqui, em Fortaleza? - estranhei.
E ela consertou:
- Não - ela percebeu o erro - falei aqui, mas estava pensando em Belo Horizonte.
Não sei se já aconteceu com vocês, isso de confundir o referencial, e falar aqui como se fosse lá. Comigo, acontece sempre. E sempre demoro um pouquinho pra perceber que o aqui não é o aqui geográfico onde que me encontro naquele momento.
Fiquei pensando nisso, e acho que aqui é o nosso coração. É um lugar impreciso, móvel, flutuante. Aqui, onde nos localizamos, nos reconhecemos, nos sentimos em casa. Aqui é muito mais um contexto que um ponto fixo. Aqui pode ser qualquer lugar, ou lugar nenhum. Aqui é dentro da gente. Aqui, bem no meio. Aqui é onde o coração está.
Às vezes, eu paro o olhar no nada, e quem passa por mim sabe que, naquele momento, nã estou ali. Meu aqui é outro, bem distanteestamos em qualquer outro lugar. Se o coração viaja, é para estar no aqui dos sonhos, do desejo, das saudades. E se alguém estalar os dedos acordando nosso olhar parado, diremos: nossa, foi mal, eu não estava aqui. E não estava mesmo. Estava onde o coração estava. Onde os pensamentos estavam.
Voltando ao caso, estava eu, bonitona, encalhada, e cercada de (30) amigos daqui, de Belo Horizonte. Amigos de muito tempo. Muito tempo mesmo. O noivo eu conheci nos meus cinco anos (melhor falar assim do que dizer diretamente que conheço há mais de 20 anos)... Os outros, pela vida, mas assim, foram chegando, e ficando. Todos aqui, parte de mim.
Então, eu estava lá, em Fortaleza, mas disse aqui, porque me sentia aqui, já que uma das principais coisas que de Belo Horizonte o meu aqui, é ter meus amigos por perto. Aqui, dentro de mim. Estar com meus amigos faz com que qualquer lugar seja um aqui, seja seguro, seja o lugar certo, a hora certa.
Aqui é onde estou: de coração. Em Belo Horizonte, em Fortaleza. No blog.

6 coisas




Recebi da Paulinha, do Sweetest Person, um meme para dizer seis coisas que me fazem feliz e repassar para seis pessoas. Muitas coisas me fazem feliz, mas como esse blog é mais temático, escolhi seis coisas que me fazem feliz enquanto bonitona encalhada. Lá vão:

1 - Minha família e meus amigos (família ainda, sem marido, mas nem por isso incompleta!)

2 - Livros - de qualquer cor, formato, tamanho, espessura, enfim, sempre me fazem muito feliz.

3 - Filmes sobre amores que vão, vem e dão certo no final. Filmes de chorar, de rir, de se sentir melhor e, claro, de casamento

4 - Revistas de noivas. Adoro. Vocês acreditam? Desde as chiques e sofisticadas até as inacreditáveis...que, por sinal, mereciam um post próprio.

5 - Pegar o buquê


6 - Bem-casados - o doce ou os casais

terça-feira, 9 de dezembro de 2008

Presentes!

Machado de Assis que me perdoe, mas acabei de receber um presente que, tenho certeza, vai superar a "Capitu" de logo mais. Na alegria e na tristeza, na saúde e na doença...





Então, esse vídeo foi feito pela minha irmã, e já me fez chorar 4 vezes consecutivas hoje!

Aniversário

Bonitonas,

cheguei hoje às oito no aeroporto, e estou super apertada no trabalho! Porém, não podia deixar de contar para vocês que não peguei o buquê (aaaaaaaaaaaaaaaaaaa!), mas que já descobri que, em casamentos na praia, o vento tem que ser previamente estudado!

Beijos,

Laura

quinta-feira, 4 de dezembro de 2008

Fortaleza

Bonitonas,

estarei ausente do blog até o dia do meu aniversário (9/12).

Motivo: pesquisa de campo para o blog, ou, em outras palavras, estou indo a Fortaleza para mais um casamento.

Quero todo mundo fazendo figa pra eu pegar o buquê, hein?

A-ha, u-hu, o buquê é nosso!

Beijos!

Laura

Capitu


Bonitonas,


estava eu triste e desamparada às vésperas do meu 27º aniversário (que será dia 9, próxima terça) e, de repente, tenho uma feliz novidade, vinda diretamente da Globo.


Bem no dia dos meus parabéns, estreiará uma minissérie nova: Capitu, baseada no romance homônimo do Machado de Assis. Parece que vai ser linda, daquele estilo meio teatral, meio poético que eu tanto gosto. Eu, que adoro acreditar que o universo conspira a nosso favor, olhei pro céu e pensei: muito obrigada!


E fiquei toda felizinha com meu primeiro presente!

segunda-feira, 1 de dezembro de 2008

Musa Bonitona

Bonitonas,
desde o começo do blog, venho desenvolvendo uma teoria (mais uma!) de que as maiores estrelas do cinema são, na vida real, tão - ou mais - bonitonas, e tão - ou mais - encalhadas que nós.

No começo, minha idéia era fazer uma enquete sobre quais as bonitonas - nacional e internacional - seriam as musas, por direito e histórico, desse blog. Poderíamos até fazer uma votação anual: e a encalhada de ouro vai para....

Todavia, fazendo o teste de ontem, descobri uma coisa chocante. Este blog já tem uma musa bonitona encalhada internacional: Julia Roberts!

Será que alguém, no mundo, fez mais filmes de bonitona encalhada que ela???


Vamos aos fatos.


Na vida real
Julia Roberts tem 41 anos, é linda (eu acho) e bem sucedida (não há dúvidas - fortuna estimada em aproximadamente 130 milhões de dólares). Hoje em dia, é casada, mas só se casou aos 35 anos!

Nos filmes:

Olhem só os filmes que a Julia Roberts já fez (vou citar só os que eu assisti):
1. Uma linda mulher - não tem casamento (ela era bem mais nova, na época, claro, mas mesmo assim, ela não CASA)
2. Tudo por amor. Ela é a enfermeira de um moço com leucemia. Eles se apaixonam, óbvio. Mas nada de casamento. Ah! A música era linda na época, mas acho que acabou virando um clássico de elevador.

3. Hook - a volta do capitão Gancho. Ela é a Sininho. Me abstenho de comentar. Só um mini-comentário. Alguém mais acha que o Peter Pan é o Mr. Big da Sininho???



4. Dossiê Pelicano. Mega suspense sem tempo para casamentos.


5. O casamento do meu melhor amigo. Um clássico das bonitonas encalhadas. E como ela tem um bom coração, permanece encalhada, depois de muito aprontar.
6. Teoria da Conspiração. Filme sensacional. Mas, porém, todavia, contudo, entretanto...nadica de casamentos.


7. Um lugar chamado Notting Hill. Meu preferido dis-pa-ra-do. Meu e do moço desse outro post (http://abonitonaencalhada.blogspot.com/2008/09/entrando-numa-fria-s-escuras.html). Até separei em sílabas! Nesse ela casa! Deve ser por isso que eu gosto tanto.

8. Noiva em fuga. Auto-explicativo. Tem jeito de ser mais bonitona encalhada que isso? Imagino que o problema deve ser o Richard Gere, que não casou com ela em Uma Linda Mulher...


9. Erin Brockovich -uma mulher de talento. Pode ser de talento. E de peito. Mas de marido...

10. O sorriso de Monalisa. É a versão (piorada e de saias) de "Sociedade dos Poetas Mortos". Adivinha quem ela é? A professora revolucionária e...encalhada!



11. Closer. Bonitonas, esse filme é assim, uma coisa sensacional. Muito legal, cheio de reflexões possíveis. E mostra que você pode ser encalhada dentro de qualquer relacionamento. Mesmo sendo a Julia Roberts.



É, pelo conjunto da obra, acho que ela merece. Vocês concordam?

Teste do grau do encalhamento

Bonitonas,

depois de três meses de blog, acho que vocês já devem ter percebido o que torna uma bonitona encalhada efetivamente encalhada, maaaaaaaaas, para as que ainda não tem certeza da sua situação, elaborei um pequeno teste. É um teste bem simples e objetivo e, como diria qualquer professor, a interpretação da pergunta faz parte da prova. Papel e caneta na mão? Vamos lá:


1. Quando você preenche um formulário, qual quadrinho você marca referente a seu estado civil:

a) solteira - 10 pontos

b)casada - 0 pontos - e pare de fazer o teste e vai cuidar do seu marido!

c)separada - 2 pontos

d) você cria a opção "noiva"no formulário só para deixar bem claro que seu encalhamento é uma questão de tempo - 5 pontos

e) só de ver que tem essa pergunta no formulário você já começa a sentir o coração acelerado, a boca seca, suor repentino e sai correndo, para chorar no banheiro mais próximo - 17 pontos



2. Quantos anos você tem?
a) menos de 20 - 0 pontos - pode parar o tese imediatamente. Você não tem idade pra ser encalhada.

b) entre 20 e 25 - atribua a você os pontos equivalentes à sua idade (em números inteiros, frações de anos não contam pontos)

c) acima de 25 - atribua 25 pontos para os primeiros 25 anos e 10 pontos para cada ano subsequente. Como a Veja explicou, as chances de desencalhar diminuem muito depois dessa idade.



3.Você já ganhou alguma peça de enxoval, mesmo sem estar noiva?
a) sim - 10 pontos

b) não - 0 pontos

c) sim, um enxoval completo - some dez pontos para cada peça, sendo que roupas de cama com mais de 400 fios contam 50 pontos cada peça. Se alguma peça for de algodão egípcio, some 100 pontos e faça valer o investimento dos seus parentes!



4. Quantos buquês você já pegou?

a) nenhum - some 20 pontos para cada casamento em que você esteve

b) um - 0 pontos

c) acima de cinco - some 50 pontos para cada buquê após o primeiro. Se você já pegou mais de dois buquês e não casou até hoje, é porque o encalhamento está forte!


5. Quantas pessoas por dia te perguntam se você é casada?
a) nenhuma - 0 pontos

b) entre 1 e 5 - dez pontos

c) acima de 5 - 10 pontos para cada pessoa


6. Quantas vezes você já foi nominalmente chamada para pegar o buquê?
a) nenhuma - 0 pontos

b) uma - 10 pontos

c) duas - 20 pontos, mas tome uma providência antes que isso se agrave

d) você é sempre nominalmente chamada, e as noivas, suas amigas, sempre miram em você - 180 pontos



7. Qual o percentual de suas parentes mais novas (primas, irmãs e cunhadas) que já casou ou, pelo menos, noivou?
a) menos de 20%, mas foi por feto e não por afeto - 0 pontos
b) 45% - 45 pontos
c) 70% - 120 pontos
d) da família só você ainda não desencalhou. Inclusive, já tem sobrinhos que carinhosamente já te chamam de Tia... - precisa dizer mais? 200 pontos.



8. Seu último relacionamento estável foi a quanto tempo?
a) menos de seis meses - o pontos
b) entre seis meses e um ano - 0 pontos também, você só está curtindo um pouco

c) mais de um ano - 30 pontos e 10 pontos por cada mês subsequente

d) há mais tempo do que você consegue se lembrar com precisão. Você estava namorando na última Copa do Mundo?

e) Na verdade, você está namorando há mais de 4 anos - 150 pontos

f) Pra ser sincera, o namoro tem mais de 8 anos - 620 pontos



9. Quais os detalhes do seu casamento você já decidiu:

a) o noivo - 0 pontos

b) o vestido e o maquiador - 20 pontos

c) o bufê, a igreja e o vestido - 43 pontos

d) o vestido (inclusive já experimentou e sabe o preço e as condições de pagamento), as alianças, o maquiador, o cerimonial, o bufê, a fotográfa, o local, a decoração, a música (ambiente e as da cerimônia), enfim, tudo, menos o noivo -300 pontos


10. Qual o seu filme preferido?
a) Um lugar chamado Notting Hill - 30 pontos - vamos ser sinceros que a Julia Roberts deve ter uns bons 30 e tantos naquele filme, né?

b)O casamento do meu melhor amigo -100 pontos (porque a Julia Roberts permanece encalhada no final)
c) Uma Linda Mulher - 0 pontos -alguém que ainda sonha com todos os momentos mágicos daquele filme, não pode ser considerada encalhada



d)Todas as alternativas acima - 200 pontos.






Resultado:
Se você fez mais de 50 pontos, ligue o alerta
Se fez mais de 100, sinto muito, mas você está encalhada
Se fez mais de 500, se joga nesse encalhe, pode começar a organizar chá de bebês, que suas amigas já já vão entrar nessa fase

Mil pontos, então...é, é grave e merece até carteirinha do blog.
Independentemente do nível de encalhamento...bem vinda!