terça-feira, 31 de março de 2009

Ainda sobre proposta

Para Ana Cláudia



Voltando ao tema das lindas cenas de "quer casar comigo", estou postando hoje uma sugestão da bonitona Ana Cláudia Lourenço. Eu não assisto Grey's Anatomy, mas sei bem, muito bem, o quanto esperamos por estes grandes momentos quando somos fãs de uma série de tevê.




Como já disse na "Teoria da Culpa de Hollywood", para mim, essas séries são o que mais se aproximam da vida real, porque a longa duração (anos e anos a fio) permite as reviravoltas que a gente conhece tão bem...


O bonitão dessa cena faz um discurso lindo, lindo mesmo, e eu, que nunca nem vi um capítulo, me emocionei até. Imagino quem estava torcendo muito...






Tentei achar a cena com legenda, mas, não encontrei nada e já estava ansiosa.


Então, com vocês...


domingo, 29 de março de 2009

Confissão

O que eu acho mais sexy num bonitão, não é ele ser bonitão. É ele ser inteligente.


E vocês? O que acham mais sexy? Respondam, por favor, porque quero fazer um post sobre isso.
O que te tira do sério (no bom sentido) ? O que te deixa de barriga gelada? O que te faz suspirar?
Beijo!

Proposta

Uma das etapas mais marcantes de um casamento, eu imagino, deve ser o pedido. O dia que o moço vira pra você e pergunta, de fato: quer casar comigo?


Então, comecei a pesquisar cenas de filmes em que o pedido é feito, porque, como já explicado na Teoria da Culpa de Holywood, são elas que vão inspirar nossos sonhos.


Então, em minhas voltinhas pelo youtube, descobri "Cinema and the ring". Você digita a expressão acima e vem uma listinha de cenas já selecionadas, editadas, com narração e tudo mais...Internet é assim, você pensa que está sendo super original e vem alguém com sua idéia pronta, registrada e com endereço "ponto com"...


Agora, quanto às cenas, eu, por motivos semi-óbvios, escolhi pra esse post....tcharararammmmm.....




Laurelay Girlmore

Não sei se todas vocês conhecem E gostam das Girlmore Girls.

Acho que elas são bem Girl + more, bem garotas, bem meninas, e com muita coisa a mais. Espirituosas, divertidas, eu acho bem engraçadas. E o seriado é bem para mulheres mesmo. Quase Girls-only Girls.

Eu conheci no começo e foi muito engraçado, porque passei pelas mesmas fases da Rory, na mesma época em que o seriado ia passando na TV, ou seja, eu sempre me identificava com tudo. E identificação, como vocês bem sabem, é imprescindível para a gente ficar fiel a alguma coisa.
O jeito de falar apressado, o jeito de rir de coisas que só eu entendo, o jeito de querer ser a mais certinha do mundo, de amar meus avós, de querer ser boa aluna, vencer pelo talento, tudo isso, sou Rory. E como o nome da Rory é Lorelay (igualzinho ao da mãe dela, que é uma versão mais velha da Rory, com a qual eu igualmente me identifico), aos poucos algumas amigas começaram a me chamar de Laurelay...
Os encontros perfeitos, as desilusões, as paixões, tanto da Lorelay mãe quanto da Lorelay filha, me ensinaram muita coisa.
Na última temporada, eu fiquei muito viciada na série.
Talvez a certeza de que vai acabar faça com que a gente se apegue mais às coisas...
Nessa fase, duas cenas me marcaram muito. Uma foi a da Rory, sendo pedida em casamento pelo namorado-de-muitos-anos-multi-milionário e, na hora H, ouvindo o coração para fazer a coisa mais difícil do mundo: dizer não quando todo mundo tem certeza absoluta que você vai dizer sim.
Enquanto isso, a Lorelay mãe está na maior fossa por causa do namorado dela, e bêbada num karaokê, resolve subir ao palco e cantar suas mágoas. É uma das cenas que me deixa arrepiada, porque a música é o hit de amor brega da whitney houston, aquela voz que ela canta ecoando na alma da gente.
Eu acho que quem canta com voz linda toca a alma dos outros e quem, apesar dos desafinos, ousa cantar, fica de alma pelada. A pessoa que assume o risco de se expor e cantar com o coração desafinado, só pode ser uma pessoa em quem se pode confiar. Nada mais a esconder.
Ver a Lorelay ali, toda desafinada, fez surgir uma identificação imediata. Inveja da fossa alheia. É isso. Bonitonas, loucas que somos, às vezes conseguimos ter inveja do sofrimento...porque que é muito romântico, ainda mais a dois capítulos do fim da série, ah, isso é...
Com vocês...a Lorelay que a Laurelay invejou...e a lindeza dela cantando pra ela mesma ouvir (e pro Luke, inadvertidamente também, pra ficar ainda mais lindo!





Em tempo, agora estou respondendo a todos os comentários no próprio "espaço" de comentários. Prometo que respondo tudoooo!

Estou casando, mas o grande amor da minha vida...

Outro dia saiu na coluna social da minha cidade, Belo Horizonte/MG, a seguinte notinha:



Noiva de tradicional família mineira estava se arrumando para seu grande dia quando, de repente, o salão foi invadido por um ex-amor, que pediu que a bela desistisse do casório (ou pelo menos do noivo) e se casasse com ele. Desfeito o incidente, o casamento ocorreu, horas mais tardes, em tradicional basílica, seguido de animada recepção.


Eu li.

Reli.

Treli.


E pensei tantas e tantas coisas, que fiquei meio perdida sobre como fazer um post sobre isso.


A primeira coisa que senti foi, preciso confessar, uma espécie de inveja. Porque ninguém pode discordar que a cena é digna de qualquer grande filme de amor. Obviamente, pensei que o moço, "invasor", poderia ter sido um grande amor na vida da moça. Ai lembrei que o desfecho hollywoodiano seria a moça largar tudo e fugir com o corajoso. Lembrei que aquele era pra ser um dia só de felicidade e que a súbita notícia ia trazer uma confusão eternamente gravada nas memórias da bonitona e a inveja passou logo.


Depois fiquei com muita pena. Pensei que homens, ahhhhhhhhhhhh....como são principiantes em matéria de amor. Será que o ex arrependido achou realmente que a moça largaria tudo, assim, no dia "mais feliz da vida dela", tão na última hora? Será que ele não poderia ter escolhido uma hora mais reservada, uns dois dias antes, e conversado com mais calma?


A gente não saber os detalhes da história é um problema, já que a notinha da coluna social omite fatos super relevantes... Com a minha imaginação privilegiada, é um problema dos grandes (acho que entrei umas 5 vezes na fila da imaginação - aquela fila do céu, antes de nascermos, como já contei no post "Fila da Noção"). Se possível fosse, eu mandaria um questionário para a colunista social:


A) Mantendo a identidade dos envolvidos em sigilo, gostaria de saber o histórico do relacionamento do "invasor de salão" e da noiva assediada. Eles namoraram mais de 5 anos? Ela terminou tudo e trocou ele subitamente pelo noivo que a aguardava no altar? Ou foi ele que achou a paixão nos braços de uma periguete, deixou a bonitona a ver navios, e agora queria retomar a posse, a propriedade e o usufruto da ex?


B) Ele era um desses bonitões melosos que não entendem que ELA simplesmente não está a fim de você? Daqueles que deu um beijo numa noite do axé e nunca mais soltou o osso?


C) Alternativamente, eles viveram um affair inconcluso? Ela estava rodando dois pratinhos ao mesmo tempo quando, foi pedida em namoro pelo moço que virou marido, e o outro, que invadiu o salão, passou anos esperando o término para declarar todo o seu amor contido?


Não sei, mas não me canso de pensar sobre isso. Porque acho inimaginável a angústia de uma bonitona que, como nas Pontes de Maddison (ver post abaixo), se veja dividida entre dois bonitões a quem ela queira bem e que proponham um "felizes para sempre"... Deve ser uma coisa doida e doída (acho que, com a reforma ortográfica, esse acento no doída caiu...mas como as pessoas vão saber a diferença? Vou ter que falar dolorosa???)...


A mãe de uma amiga minha passou por um caso assim. Namorou oito anos. O bonitão terminou em outubro, porque não queria casar. Ela conheceu outro. Na noite do Natal, o novo a pede em casamento, no almoço do dia seguinte, o ex ressurge, com a mesma proposta. Ela já estava usando a aliança desde a noite anterior.


Acho hipocrisia falar que, se a pessoa se sente balançada numa situação dessas, é porque não amava. Porque mesmo o coração mais seguro, deve dar uma balançada.


Morro de dó do pretendente preterido. E fico pensando no que ele fez depois de tomar o não... Isso é uma coisa que nem consigo imaginar bem. Deve ser bem difícil resolver um problema desse tamanho no coração, ainda mais sabendo que a intenção da outra parte é ser feliz, com outro, para sempre.
Atenção! Estou respondendo aos comentários através de comentários, viu? Vou tentar responder tudinho, sempre! Beijo

Intimidade é uma ******Piiiiiiiiiiii

Eu tento, em geral, manter o bom nível dos textos publicados neste blog.

Só que, ontem, estava eu num aniversário de um amigo (casado), quando presenciei uma discussão bastante peculiar sobre um tema um tanto escatológico: se é aceitável/recomendável fazer xixi ou, hum, o famoso "número 2", na frente do parceiro.
O tema foi discutido tão acaloradamente, que me surpreendeu. Eu nunca pensara nisso como sendo uma questão do relacionamento. Mas parece que é.
Algumas das esposas eram a favor de escancarar geral. Não viam nenhum problema em invadir o banho alheio, para, enquanto o chuveiro estava em pleno funcionamento, fazer uso do item desocupado no "toillete" (e não me refiro à pia).
Outras, com olhos arregalados, diziam não serem capazes de deixar sair nenhum resíduo (nem líquido, nem sólido, nem gasoso) na presença do ser amado.
Aquela colocação clássica: mulheres que são criadas achando que tudo que delas sai deveria ser perfumado e cor de rosa, casam-se e sentem culpa por serem humanas, com todas as peculiaridades orgânicas que a humanidade implica.
De uma coisa, ninguém discordou: intimidade é uma ******* piiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii....questão complexa em qualquer relacionamento.
Conviver, todos os dias, com o jeito de espremer o tubo de pasta de dentes, com a mania de lavar calcinha no box, de deixar o tênis no meio da sala, de deixar os cabelos na pia, de esquecer de esticar a toalha, de pisar com o sapato sujo da rua no tapete limpo do banheiro, de não trocar o rolo do papel higiênico, de não guardar o refrigerante de volta na geladeira, de não apagar a luz da sala, de sei lá mais o que...deve ser bem difícil mesmo.
Enquanto umas argumentavam "quando os filhos vierem, vocês vão ter que perder o nojo de qualquer coisa!", outras diziam "mas eu não sou mãe do meu marido!".
E a discussão foi se estendendo. As pessoas jantando e o papo de coco (nunca sei se coco é com ou sem acento e nem desconfio se isso mudou com a reforma ortográfica) rolando. Até a garçonete, depois de duas vindas na nossa rodinha, perdeu o pudor e falou:
- Vocês não vão mudar de assunto???
Não. O assunto rendeu boas risadas. Até pra mim que, aliviada, pensei que algumas questões do desencalhamento não me dizem mesmo respeito. Ainda. E ainda bem.

sábado, 28 de março de 2009

Respostas aos comentários no blog do Noblat

Bonitonas,

como prometi aqui ontem, estou copiando e colando os comentários que recebi no blog do Noblat e respondendo um a um...
1) Nome: Ana L de M Silva - 27/3/2009 - 18:28
Quando a mulher opta por não casar, ela é encalhada. MAs quando é o homem é o playboy!Realmente brasileiro ainda é muito machão!Atraso total!
Me parece que Ana L levou a coisa pro lado pessoal... Se ela optou pelo encalhamento, no sentido que uso neste blog, ou seja, não casar, é a escolha dela, e não acho que seja errada, mas, pelo que vejo, em geral, o encalhamento não é opção, mas, sim, falta de opção para ambos os sexos. O que tem de bonitão encalhad por ai também não é pouco... Concordo que em alguns casos é melhor mesmo ficar solteira... Não entendi se o "atraso total" é sobre meu blog, já que eu não me considero nada "machona". Aposto que a "comentarista"é encalhada (não sei se bonitona)...rsrsrsrsrsrsrs

2) Apelido: passional - 27/3/2009 - 16:20
As mulheres, de todas as idades estão cada vez mais exigentes, não tolerando pequenos defeitos que poderiam conviver perfeitamente e por isso, ficam "encalhadas". Presenciei uma conversa de duas garotas de 28 anos aproximadamente, onde debochavam de um cara interessado numa delas, porque ele usava pochete e morava no Méier. Saltaram no Estácio, combinando se encontrar no dia seguinte no Irajá. Não entendi a discriminação com o rapaz, já que não eram meninas da zona sul.


Eu, particularmente, acho que homens também andam bastante exigentes (está ai nosso amigo wanderson com sua lista de quesitos que não me deixa mentir!). Independente de onde o moço more...pochete? Assim, não gosto de julgar ninguém pelas aparências, mas qual homem paqueraria seriamente uma moça, digamos, de polainas em pleno sol? Bonitonas merecem bonitões, e não se fala mais nisso...

3) Nome: Gianone Carlos Custodio - 27/3/2009 - 15:26
Mulher bonitona, nunca fica encalhada. Há sempre água embaixo da quilha. Com certeza!


Meus dois neurônios não compreenderam inteiramente a expressão "tem sempre água debaixo da quilha"... que isso? Seria dizer que há sempre maridos potenciais à vista? Se for, discordo e posso citar uma lista enorme de globais/modelos para provar que beleza não evita encalhamento...



4) Apelido: souquemsou - 27/3/2009 - 13:54
Custo a acreditar que este tema seja corriqueiro entre as mulheres em pleno 2009.!"!"!"!"!"!"

Acho que o tema é mais corriqueiro em 2009 que nunca! Bom, pelo menos na minha vida pessoal e na das bonitonas com as quais convivo é. A gente quer ser completa e isso, no pacote idealizado que nos apresentam desde sempre, inclui uma relação estável a dois...feliz ou infelizmente...

5) Apelido: kunumicatu - 27/3/2009 - 13:28
As mulheres andam muito chatas. Por isso encalham.

Os homens também.

6) Apelido: Yandis - 27/3/2009 - 12:20

Com todo respeito a Bonitona Encalhada, mas que deram uma "photoshopiada" legal nessa foto, a isso deram!

A foto tem photoshop, com certeza! Rsrsrsrsrsrsrs, eu confesso! Mas o bonitona que dá nome ao blog é mais uma brincadeira...

Então é isso, bonitonas, até o próximo post!

sexta-feira, 27 de março de 2009

Bonitonas Encalhadas no Blog do Ricardo Noblat!!!

Bonitonas,

hoje foi (está sendo) um dia muito bacana. O nosso blog está sendo recomendado pelo Ricardo Noblat no blog dele no Globo, a partir da indicação da bonitona Mari Loyola (beijo, flor, sem palavras para agradecer!!!)...

Agora, o que me intringou foram os comentários feitos até agora sobre a indicação. Até o momento, acho que todos os comentários foram feitos por homens, cheios de rancor... Um não se conteve e disse que minha foto estava obviamente "muito photoshopada"...Bem, não vou negar que tenha photoshop na foto (já que ela foi tirada por uma ótima profissional - www.marciacharnizon.com.br), mas, enfim, estou acostumando com as pessoas virem aqui me chamar de feia, né?

Vou combinar uma coisa aqui: amanhã, quando acabarem os comentários, vou responder um a um aqui no blog!

Beijocas a todas,

Laura H

Confiram: http://oglobo.globo.com/pais/noblat/post.asp?t=dica-de-blog-bonitona-encalhada&cod_Post=172411&a=111

quarta-feira, 25 de março de 2009

Desencalha Wanderson!

Bonitonas,

a gente reclama, reclama, reclama, mas podemos estar sendo injustas!

A Ana Érica (beijo, bonitona desencalhada!) me mandou este link e eu achei sensacional a iniciativa do Wanderson (pronuncia-se Uanderson, como ele mesmo esclarece). Acho que tem que ser muito, mas muito homem, pra abrir seu coração desse jeito na web! Tudo bem que ele poderia ter se inscrito num site de relacionamentos qualquer, mas não, ele preferiu fazer um site só dele!

Eu, por exemplo, não sei se teria coragem...

Portanto, bonitonas, quem se interessar por um marido potencial querendo casar, passe lá no site do Wanderson...quem sabe? Assim, eu tenho um pouco de medo de encontros virtuais E COMO NÃO CONHEÇO O WANDERSON, acho que, se alguém se interessar deve ir com muita calma...

Já adianto os requisitos para as bonitonas-pretendentes:


Que seja uma mulher que queira agradar o Deus que fez os céus e a terra, o mar e tudo o que neles há.
Que nunca tenha sido “atriz de filme erótico”.
Que nunca tenha sido casada com alguém que esteja vivo.
Que não esteja grávida.
Que não tenha filho (ou filha).
Que tenha altura abaixo da minha altura.
Que tenha idade abaixo da minha idade. Ou seja, que tenha nascido depois de 11 de outubro de 1979.


É, tudo bem que Wanderson é exigente. Porém, ele também é objetivo, sabe o que quer, né? Acho que isso deve ser encarado como vantagem.

Além disso, acho que ele não está procurando nada absurdo. Ele só quer uma pessoa com um passado não muito pesado. O site, com fotos, informa que ele tem 1,71 de altura.

Bom, fica a dica.


Beijocas,

Laura H

terça-feira, 24 de março de 2009

Vice-noivo



este texto é para a Suzana, que me sugeriu o tema!




Bonitonas,
muito aperto esses dias, muita correria mesmo, mas alguém mais viu o capítulo da novela das oito em que Glória Perez, bonitona encalhada mor, nos apresenta a maravilhosa invenção do vice-noivo? Fiquei assim, meio perplexa com a notícia, como assim, um vice-noivo? OUvi a expressão e todas as lampadazinhas da minha cachola já se acenderam...esses indianos são um povo evoluído demais!
Como não poderia deixar de ser, já comecei a fantasiar qual a real natureza daquela enigmática figura matrimonial... Será que, se o noivo não comparecer, desistir, fugir, o vice-noivo é uma espécie de plano B? Alguém que vc deixou a vida inteira no balaio, e vai continuar deixando, até o último segundo da prorrogação?
Depois dessa visão animadora da figura, pensei, com desânimo: nossa, mas tá tão difícil achar 1 (um) noivo, que dirá noivo com vice...



Além do mais, no caso da novela, é muito triste que o noivo titular seja o Rodrigo Lombardi (Raj), um homem pleno, e que o vice seja o Caio Blat (Ravi), que, sei lá, eu até já achei bonitinho, mas cansei sabe? Parece que não come couve, o menino! Se eu fosse a noiva, acharia bem melhor ter o Raj de titular e o Bahuan ser o vice, mas, pelo que entendi dos costumes, isso seria um despautério...


Depois de me informar sobre o tema, descobri, desapontada, que vice-noivo é só um nome enganador que dão aos padrinhos (tipo best man) dos filmes norte-americanos... O melhor amigo DO NOIVO, o homem de confiança. Ah, e a noiva parece que tem uma vice-noiva também, com a mesma (insossa) função.

E eu lá, já deixando a imaginação fluir, idealizando a formação da chapa-casório...

quarta-feira, 18 de março de 2009

Teoria da conta corrente

Considerando que há tempos eu não venho teorizar neste blog nosso de cada dia, hoje decidi retomar o hábito e contar uma teoria nova: a teoria da conta corrente dos relacionamentos.


No filme Tropa de Elite, o Capitão Nascimento, brilhantemente interpretado pelo Wagner Moura, ao subir o morro numa operação que garantiria a segurança do Rio durante a visita do Papa, matava um aqui, outro acolá e usava a expressão "bota na conta do papa". Não é que o papa tivesse mandado matar, nem nada disso, mas era uma espécie de custo implícito da visita de sua Santidade. Em outras palavras, era uma consequência da presença papal nas nossas vidas por aquele período.


Nos nossos relacionamentos, a coisa funciona mais ou menos desse jeito. Cada um de nós tem uma conta corrente, em que as pessoas creditam ou debitam ações.


Um jantar maravilhoso, um sorriso perfeito, um jeito certo de passar a mão nos seus cabelos, tudo isso são créditos. Uma mentirinha aqui, um resmungo sem razão, uma cortada na frente dos amigos, tudo são débitos. E vai pra nossa conta.


Você é muito brava e brigou com TODOS os amigos do seu namorado? Isso vai automaticamente pra sua conta. Débito que você vai ter que rebolar pra gerar créditos suficientes par sua conta-namoro voltar a ter fundos.


A conta corrente da nossa vida é assim, a gente vai creditando os bônus pras pessoas, e vai debitando as coisas ruins, porque, ninguém é perfeito, né?


Além disso, em se tratando de contas de bonitões enroladores, também debitamos o esforço sobrehumano de fazermos pé, mão, sobrancelha, escova, depilação completa e o juros da expectativa pela saída. Ou seja, o moço para na porta da sua casa já devendo um bocado. E, nesse contexto, ninguém vai discordar que um lanche na praça de alimentação no shopping não cobre nem a entrada do investimento, não é? Assim, se o beijo for muito extraordinário, o papo sensacional e a química inigualável, talvez ele saia com algum crédito. Talvez.


Obviamente, assim como contas correntes, você pode perder tudo numa só vez: uma atitude indesculpável (uma traição ou uma agressão física, sei lá) em que os débitos te deixem tão no vermelho que você vá direto para o SPC/SERASA. A bolsa quebrou, não foi? As economias de uma vida podem ser perdidas num passo maior que a perna...


Como a conta corrente do banco fica vermelha, as nossas contas-correntes afetivas também ficam: de raiva, de ódio, de vergonha, de tanto chorar...


Por outro lado, há pessoas que vão em grandes ou pequenos gestos, acumulando uma verdadeira fortuna amorosa. E essa é uma boa medida do sucesso de uma relação. Aquele telefonema diário de bom dia pode cobrir um happy hour que, excepcionalmente, dure até mais tarde. Um bilhetinho lindo no meio do seu livro novo pode compensar um dia de braveza injustificada. E, aos poucos, vai se construindo um relacionamento sólido e feliz.


Tem gente que cobra juros muito altos pelas nossas dívidas. Uma bobagem qualquer vai crescendo no tempo, crescendo e acaba arruinando um tanto de créditos bons. Outras pessoas, não cobram juros, nem os débitos em si, e acabam esgotadas e emocionalmente falidas de tanto dar sem receber.


De um jeito similar, existem também créditos afetivos podres: você atribui créditos a pessoas que não os merecem (pessoas que, na sua frente agem de um jeito e, por trás, de outro, completamente diferente).


Outra coisa interessante é que a gente pode emprestar créditos de felicidade e amor pras pessoas, numa corrente do bem, sabe? Acredito nisso, e conheço pessoas sempre dispostas a me fazer um empréstimo. E eu, sempre que posso, também tento distribuir créditos por ai.

domingo, 15 de março de 2009

As pontes de Madison - metades de um coração dividido

O tema está por toda parte. Em qualquer novela, em qualquer filme.


Um coração dividido.


Metade é um amor sólido, construído no dia a dia, testado e aprovado. As duas pessoas se amam, as duas famílias se aprovam mutuamente.




A outra metade é uma terceira pessoa, um terceiro interessado, que surge ou ressurge de um jeito mais intenso. Só que esse terceiro interessado é uma pessoa alheia à história dos dois primeiros. Ele tem aquele vigor de paixão nova e, talvez, um potencial para ser um grande amor, mas tem a desvantagem de (ainda) não ter sido experimentado, e trazer, implícito, o risco de atrapalhar completamente o que já está dando certo. Mas traz o gosto da novidade, um ar de emoção a algo que pode estar um pouco morno.



Engraçado é que este tipo de situação é linda nos filmes, nos livros, mas eu não conheço nenhuma pessoa que, NA VIDA REAL, tenha vivido esse tipo de situação. Na verdade, posso até conhecer alguém que tenha vivido, mas ninguém teve a coragem de me contar. O que acho certo, particularmente, porque é um jeito de respeitar a outra pessoa envolvida, o que ama todo dia e bonitinhamente.


Já que na vida real não conheço nenhum caso concreto e mesmo que conhecesse não iria falar aqui no blog, e considerando que eu já estava fazendo uma lista de posts sobre cenas inesquecíveis de filmes, queria falar um pouco sobre "As Pontes de Madison".


Olhem só, é um filme das antigas, mas é muito recomendado, é um filme assim, que ensina a gente a ser mulher. Adulta. Eu vi adolescente, no colégio, revi na faculdade e me inspira demais. É um filme sobre uma das coisas mais dificeis da vida: fazer escolhas.


A história (vou contar, quem não tiver visto, corra pra assistir) é de uma mulher casada, no interior dos EUA, esposa de um fazendeiro e com dois filhos, crianças. Uma mulher absolutamente normal.



Um fim de semana, o marido e os filhos vão a uma exposição agropecuária e ela fica sozinha em casa. Do nada, um fotógrafo aparece perdido na estrada e pede uma informação. Ela, gentilmente, se oferece para levá-lo e, enfim, vocês já devem ter entendido o que acontece.


A mulher (ninguém menos que Meryl Streep) e o fotógrafo (ninguém menos que Clint Eastwood) se apaixonam e vivem uma semana de intenso amor. Uma paixão arrebatadora, daquelas assim, que a gente nem sabe se vai viver um dia nessa encarnação. Vive um sonho, um conto de fadas.



Até que (por que essas histórias tem que ter um "até que") chega a hora do fotógrafo ir embora e da família voltar. Ele quer levá-la, ela não sabe o que fazer. Ela, a mulher menos glamourosa do mundo, menos interessante, será que ela pode ser mesmo a "mulher da vida" de um cara tão bacana?


Medo. Paixão. Segurança.


Ela decide não ir. Porque a conta a ser cobrada depois, ia acabar com qualquer amor que pudesse surgir. O fotógrafo ia dever demais, porque abandonar os filhos e o marido é um preço muito alto. No fim das contas, ele ia roncar (como o marido), ia ter defeitos (como o marido) e aquela história de amor era muito mais linda se acabasse ali.


Se fosse só aquilo, sem a parte do felizes para sempre.


Ele, em vez de insistir, xingar, jogá-la na parede e chamá-la de lagartixa; em vez de seduzi-la, encostar na mão, puxá-la pelo braço e pelo cabelo, como a gente queria muito que ele fizesse, entende. Respeita. O tempo dela. A decisão dela. E passa a vida inteira mandando notícias esporádicas, fotos e cartões postais dos mais lindos lugares que ele vai conhecendo. E ela vai vivendo a vida que escolheu, e acalentando o amor de sonho que ela também experimentou. Um segredo que alimenta a alma.


A cena final da decisão, é a coisa mais linda do mundo. Uma história de amor que se pauta pelo RESPEITO às decisões do outro. A consciência de que a gente pode amar sem ter (fisicamente), mas que pode ter um carinho diferente. Para sempre.




As pontes de Madison unem os dois lados dessa história.








Fila da Noção

Na minha concepção, antes de nascermos, entramos numa fila para recebermos as coisas que teremos na Terra. Os anjos (os que são especificamente recrutados no céu para isso) ficam lá, organizando as filas celestiais (que, por serem celestiais, são bem organizadas) e há um anjo chefe que, após um curso intensivo, é altamente capacitado para definir o quanto de cada coisa cada pessoa vai ter.


Acho que, lá no céu, enquanto toca ininterruptamente a música de harpa clássica que deve deixar todo mundo meio louco e com muita vontade de nascer logo, recebemos fichas com todos os itens disponíveis, e vamos passando nos guichês para receber o que nos cabe.


Mais ou menos assim:



Laura H

Peito
Bunda

Senso de ridiculo

Sensibilidade

Razão

Raciocínio Lógico

Capacidade de dirigir

Etc, etc, etc




Depois de passarmos pelos distribuidores de características, como naqueles controles de qualidade de fábricas de carro, passamos pelo controle de qualidade do céu, e são conferidos todos os itens que, combinados numa proporção única para cada ser, nos fazem, enfim, únicos e inconfundíveis. Checklist.


No frigir dos ovos, acredito que é por isso que ninguém é 100% bom, nem 100% ruim. Apesar de alguns estarem mais próximos de serem 100% bons, e outros estarem bem perto do 100% ruim.



Fato é que, pelo que ando vendo por ai, um item bastante negligenciado pelo setor de vistorias angelical é a "noção". Não sei se é um opcional (não deveria, mas é possível que seja), mas o fato é que, a cada dia, a falta de noção das pessoas me assusta, para dizer o mínimo.


A falta de noção se manifesta em todas as situações possíveis e imagináveis, e acho que o carrinho de itens pré-nascimento: entusiasmo, habilidade para aprender línguas, empreendedorismo e gentileza deve estar ficando lotado antes de as pessoas chegarem na fila da noção, o que justificaria o pouco de noção que as pessoas têm tido ultimamente.


Não é só no trânsito, que é o contexto mais óbvio e evidente da falta de noção que nos assola.


É nas lojas - os vendedores não tem noção do quão caras estão as coisas, os compradores não tem noção do trabalho que dá arrumar tudo e do tanto de impostos e encargos socais estão embutidos nesses preços astronômicos. São pessoas sem noção furando filas, achando que só elas no mundo estão com pressa, e outras tantas falando alto no celular, como se somente elas estivessem dentro do cinema.


Em casamentos, pré, durante e pós o enlace matrimonial, são absurdas as situações notionless a que as noivas tem que se sujeitar. Desde o amigo do filho do padrasto do primo do noivo que pede convitinho pra levar a ficante, até a mãe da daminha que insiste em pedir para a fotógrafa fazer um book da filha dela, em vez de deixar a profissional tirar as fotos devidas - da noiva, por exemplo.


As pessoas sem noção não entendem que, se você marca um horário, é porque realmente se planejou com uma certa antecedência e, em casos matrimoniais, o padre celebra a missa correndo se o início atrasa (e os padrinhos tem que ser pontuais, mais que a noiva). Não entendem que a festa, sim, tem hora pra começar e, infelizmente, para terminar, e que as pessoas tem deixar docinhos para as outras.

Eu tenho algumas dúvidas sobre onde termina a ingênua falta de noção e onde começa a falta de educação, porque acho que, ok, se você não entrou na fila certa no céu, pelo menos poderia ter essa dica do seu pai e/ou da sua mãe e/ou de qualquer pessoa que gostasse de você na infância.


Agora, quando me deparo com alguém que não nasceu com noção e nem foi educado para isso, eu, dou umas olhadas bem indiscretas, verificando se a pessoa entendeu o recado e, delicadamente, quando a situação é propícia, peço: querido, entra na fila, tá?

sábado, 14 de março de 2009

Em nossas mãos

Se eu que sou mulher (e bonitona) já acho dificil entender algumas coisas femininas, imaginem os homens.


De vez em quando, ao me arrumar para sair, me deparo com meu pai atônito, tentando entender exatamente o que aquele visual significa. A pergunta crucial que ele me faz, numa determinada hora, é:


- Isso está na moda?

Para mim, é o mesmo que ele perguntar "minha filha, existe alguma razão NO MUNDO para você estar se vestindo assim?"


Existe, pai, existe sim. O meu parâmetro de lindeza, glamour e requinte varia. Ele muda a cada (meia) estação. E eu, que quero ser in, tenho que estar sempre prestando atenção nas tendências.


Sim, eu já sei que meu pai e meu namorado e os amigos do meu namorado serão completamente incapazes de compreender as leggings de sentido sintético e estamparia animal que os ventos do inverno parecem já estar anunciando, mas, e daí? Eu compreendo, acho lindo e pretendo emagrecer o que for necessário para usá-las tempestivamente.


Também adoro a cara de surpresa quando um homem, esse ser alienado e alheio à coisas tão básicas no nosso dia-a-dia, descobre, pela primeira vez na vida (o que geralmente acontece depois dos 20 anos), que as cores de esmaltes não são vermelho, vinho, rosa, branquinho, mas, na verdade, Beijo, Luxo, Renda, Misturinha, Deixa Beijar, Rebu com Rubi, Samba com Bossa Nova e que GabrielA é diferente de GabriellE.

Eles nunca vão entender que um vermelho mais vinho é adequado para aquele jantar romântico, mas absolutamente incorreto para uma semana ensolarada na praia (entre outras coisas, pela absurda dificuldade de manutenção).

Eu pergunto:

- Criatura! Você nunca viu o tanto de cores de esmalte disponíveis em qualquer farmácia? Como você acha que elas são identificáveis?

- Pela cor que a gente vê, ué! O vidrinho não é transparente?

Ainda que faça um pouco de sentido a teoria, é impossível explicar a precisão que conseguir um determinado tom nas unhas requer. É quase uma fórmula mágica, e eu conheço gente que mente a cor do esmalte pras amigas. Por exemplo, a bonitona desnaturada passa Paris e jura que é Via Láctea. E você sai do salão com aquele brilho metálico azulado estranho, sem entender onde foi que errou. Ou passa o Platino por cima, quando, na verdade, ele tinha que ser passado antes do Areia. Enfim, essas coisas que fazem toda a diferença.
Pessoalmente, acho absurdo, mas...

Quando meu namorado descobriu esse fato absolutamente corriqueiro em nossas vidas, começou a perguntar para todas as minhas amigas:

- Que esmalte é esse?, e se divertia horrores com as respostas.

Ele chegou ao final do dia me dizendo:

- Amor, vou anotar tudo porque da próxima vez que formos jogar adedanha vou pôr isso tudo como nome de cores, e todo mundo vai ter que aceitar.


Ah, as cores... eu JURO que acho que os cientistas deveriam investigar a sério o cerébro masculino, para tentar descobrir se eles tem mesmo o mesmo entendimento da infinidade de tons existentes. Porque não dá pra discutir com uma pessoa que acha que pêssego e salmão são tons idênticos, que creme é a mesma cor que bege e que areia é bege claro.


Voltando ao tema, eles não podem nem supor as estripulias que fazemos para ficar assim, lindas e com aquela cara de, acordei assim, linda, vamos almoçar? Eles não conseguem, e não conseguirão nunca, espero, entender todas as estratégias que envolvem a escolha de uma blusa e de uma sandália e de combinar estes dois itens com uma das poucas (trinta, no máximo), bolsas de que você dispõe.


Outra coisa que pouquíssimos homens conseguem compreender é o item "maquiagem/cabelo" de festa.



Acho justo. Nós também não entendemos muito sobre o funcionamento da engrenagem dos motores, nem sobre o histórico de partidas do campeonato brasileiro, nem conseguimos, em nossa maioria, prever, na rodada inicial, quais serão todos os futuros adversários e quais são as chances de o Sâo Paulo jogar a final com o Guarani.

Cada um na sua área de competência.


De qualquer maneira, acho que ninguém discorda: seja com duas de renda, uma de café outra de chocolate, ou duas de tomate, o importante é que eles, no final das contas e sem saberem o quanto de inteligência isso demanda, acabem em nossas mãos.

quinta-feira, 12 de março de 2009

30 anos

Ontem meus "sogros" fizeram trinta anos de casados. Ano que vem será a vez dos meus pais.
Eu, que não tenho trinta anos nem de vida, não consigo imaginar o que seja isso.
Mas, quando olho para tudo o que eles são hoje, como pessoas e como casal, vou entendendo um pouco, e entrevendo um pouco da simbiose necessária para o tal felizes para sempre.
De uns tempos pra cá, dei pra acreditar que a gente acorda todo dia diferente.
Que a gente melhora e piora aos poucos. Que quase não percebe. Porém, quando nos comparamos em períodos maiores (a bonitona que sou hoje, com a que era seis meses ou um ano atrás) conseguimos ver com mais clareza as diferenças. A gente se transforma muito, aos poucos.
Seguindo essa mesma linha de raciocínio, o maior desafio de qualquer relacionamento amoroso é (ou talvez seja, como eu acho) a gente conseguir se encantar - cotidianamente - pela pessoa nova (renovada) que está a nosso lado. Todos os dias, dia a dia. Perceber a sutileza das mudanças, constatar as nuances de humores e, ainda assim, amar e, sobretudo, respeitar.
Por isso, acho sensacional pessoas que se amam por tanto tempo e apesar do tempo. Sou fã.
Com vocês, Patrícia e José Artur:

PS: é um desaforo de linda, a minha sogra, até hoje. Qualquer dia desses eu falo mais dela. Bjos.

quarta-feira, 11 de março de 2009

Destralhe-se

Bonitonas,

como vocês bem sabem, não gosto muito de colocar texto dos outros aqui no blog, porque, afinal, o blog é meio o meu diário, e o que eu sinto não dá pra ser copiado dos outros.

Só que, às vezes, o que outras pessoas sentem/pensam, parece tanto com o que eu sinto/penso, que fica difícil resistir. Como eu disse sobre o Caio Fernando, coisas que são tão bem formuladas que quando tentamos explicar acabamos atrapalhando...

Acho que todo mundo se sente assim de vez em quando, é como aqueles casais que elegem uma música tema, porque acham que tudo o que está dito é para eles...

Hoje, acordei meio surtada, com uma sensação estranha de estar esquecendo algo importante. Ai, cheguei ao trabalho e me deparei com este email na minha caixa, que parecia que tinha sido escrito PARA mim.

E eu estou encaminhando, através do blog, para vocês!

Beijos,

Laura H

PS, como não resisti, fiz breves comentários em itálico.


"DESTRALHE-SE"
Carlos Solano

-"Bom dia, como tá a alegria"?, diz dona Francisca, minha faxineira rezadeira, que acaba de chegar. -"Antes de dar uma benzida na casa, deixa eu te dar um abraço que preste!" e ela me apertou.
Na matemática de dona Francisca, "quatro abraços por dia dão para sobreviver, oito ajudam a nos manter vivos, 12 fazem a vida prosperar".Falando nisso, "vida nenhuma prospera se estiver pesada e intoxicada". Já ouviu falar em toxinas da casa? (Bonitonas, eu nunca tinha ouvido falar das toxinas da casa, mas sou adepta há anos da terapia do abraço. Adoro praticar, saio abraçando sempre que dá!)
Pois são objetos e roupas que você não gosta ou não usa, coisas feias ou quebradas, velhas cartas, plantas mortas ou doentes, recibos, jornais e revistas antigos, remédios vencidos, meias e sapatos estragados... Ufa, que peso! (Velhas cartas são muito difíceis de desapegar. Acho que é um estágio avançado que ainda não alcancei. Revistas também me prendem um pouco, Principalmente as Boa Forma.)
"O que está fora está dentro e isso afeta a saúde", aprendi com dona Francisca.- "Saúde é o que interessa. O resto não tem pressa"!, ela diz, enquanto me ajuda a 'destralhar', ou liberar as tralhas da casa. (No caso das gorduras, isso é bem verdade: as células adiposas que estão dentro são as celulites que se mostram...)
O 'destralhamento' é uma das formas mais rápidas de transformar a vida e pode muito bem ajudar outras terapias."
A saúde melhora, a criatividade cresce e os relacionamentos se aprimoram", também ensina o feng shui, com a delicadeza própria das artes orientais.Para o feng shui, é comum se sentir cansado, deprimido ou desanimado em um ambiente cheio de entulho, pois "existem fios invisíveis nos ligando àquilo que possuímos". Outros possíveis efeitos do acúmulo e da bagunça: sentir-se desorganizado, fracassado e limitado, aumento de peso, apego ao passado...
"No porão e no sótão, as tralhas viram sobrecarga; na entrada, restringem o fluxo da vida; empilhadas no chão, nos puxam para baixo; acima, são dores de cabeça; sob a cama, poluem o sono".
Então... Se dona Francisca falou e o feng shui concordou, nada de moleza!
-"Oito horas para trabalhar, oito para descansar, oito para se cuidar!", diz a comadre. -E nada de limpar só por onde o padre passa..."DESTRALHE-SE" (Essa parte das oito horas para me cuidar, estou tentando, tentando...)
Perguntinhas úteis na hora de liberar os armários:Por que estou guardando isso?Será que tem a ver comigo hoje?O que vou sentir ao liberar? E vá fazendo pilhas separadas de doar, vender e jogar fora. Depois de destralhar, jogue sal grosso nos ralos. Ponha um prato com carvão no quarto (tira os cheiros e as energias ruins). Deixe um ramo de boldo em um copo d'água para purificar.Passou de bom! Para destralhar mais, livre-se de barulhos e luzes fortes, cores berrantes, odores químicos, revestimentos sintéticos, libere mágoas, pare de fumar, diminua o uso da carne, termine projetos inacabados.

"Se deixas sair o que está em ti, o que deixas sair te salvará. Se não deixas sair o que está em ti, o que não deixas sair te destruirá", arremata o mestre Jesus, no evangelho de Tomé. (Gente, sem querer ser indelicada, mas isso é tipo pum e cocô, não dá pra ficar prendendo!!!)
"Acumular nos dá a sensação de permanência, apesar de a vida ser impermanente", diz a sabedoria oriental. O Ocidente resiste a essa idéia e, assim, perde contato com o sagrado instante presente. Dona Francisca me conta que "as frutas nascem azedas e, no pé, vão ficando docinhas com o tempo". (Está ai o maracujá que não me deixa mentir)
-A gente deveria de ser assim, ela diz.
-"Destralhar ajuda a adocicar." (Que os anjos passem e digam amém!)

segunda-feira, 9 de março de 2009

Barbie - 50 anos de encalhamento?







Bonitonas,

hoje é aniversário da Barbie! Sim, ela mesma, a boneca mais fashion da atualidade!
Podem falar o que quiserem: que ela é materialista, que ela faz com que criemos padrões inalcançáveis, que ela isso, que ela aquilo...mas atire o primeiro buquê quem nunca sonhou com a Barbie NOIVA?



Então, essa é a homenagem da Bonitona que escreve esse blog para a boneca que me ensinou a sonhar ser gente grande. Aliás, alguém sabe o estado civil da Barbie?

Acho que é um caso clássico de encalhamento crônico, hein? Até onde eu sei: o Ken é NAMORADO da Barbie. Confirma???

sexta-feira, 6 de março de 2009

Isabel



Não sei se todas vocês são da época da propaganda da Brastemp.
Acho que essa propaganda foi veiculada mais ou menos na mesma época que a do primeiro sutiã. No mesmo tempo daquela que falava que "o tempo passa, o tempo voa, e a poupança Bamerindus continua numa boa"...Ou seja, da época que existia um banco chamado Bamerindus, e ele estava numa boa, o que, certamente já não é verdade há muito tempo, já que o banco não existe há pelo menos 13 anos, segundo informações da wikipédia.
O que importa é que, desde que a propaganda da Brastemp foi criada, as pessoas (pelo menos as pessoas com quem eu convivo) incorporaram o jargão: "não é assim, nenhuma brastemp", para designar coisas que se destacam pela qualidade.
Enfim, eu já estava esquecendo da maravilhosa possibilidade de consultar o youtube, quando resolvi fuçar, e achei.
Com vocês, a propaganda da Brastemp, diretamente de 1987! (Com certeza muitas bonitonas não eram nem nascidas...)




Em 1987 também(as coincidências não param), entrou na minha vida, a Isabel.

A Isabel é aquela amiga muito especial, que, acredito eu, é uma categoria específica de amiga na vida de qualquer bonitona. A primeira amiga que, como o primeiro sutiã, a gente nunca esquece.

Quando nos conhecemos, eu tinha 5 anos e ela 4. Eu de dezembro, ela de fevereiro, ambas no segundo período da Tia Juliana. Não sei por que, calhou da Isabel gostar de mim, antes de eu gostar dela. E eu nunca vou esquecer do primeiro presente que ela me deu: uma caixinha, dessas de celofane azul, cheia de torrões de açúcar nos mais diversos formatos. Flores, corações, estrelas. Tudo isso num tempo em que as crianças não eram proibidas de comer açúcar branco, e que nenhuma mãe iria denunciar a mãe da coleguinha por esse incentivo aos maus hábitos alimentares.
E assim fomos vivendo. Companheiras de todas as horas da infância. Conhecendo e convivendo reciprocamente com as famílias. Misturando com os irmãos e primos, indo nos aniversários.
Isabel se mudou para Brasília, depois voltou, e fomos sendo sempre amigas. Adolescência no clube, uma rezando pro peito crescer, a outra pedindo pra que a bunda não crescesse nem mais um centímetro, uma panelinha de 5 amigas, inseparáveis, que acabaram se separando.
Fomos juntas para a Disney, eu, Bárbara e ela. Muitas lembranças dessa época.
Veio meu primeiro namorado, fui viver uma etapa, ela outra: encontrou outras amigas, e curtiu tudo o que merecia. Não fui sua primeira confidente de beijos e outras descobertas, mas estive sempre a par dos grandes acontecimentos.
Não tomei a defesa dela quando deveria ter feito. Quando nossa "turminha"se dissolveu, ouvi apenas uma versão, como espectadora. Fiquei ali, de fora, omissa. Errei feio.
Entretanto, como minha memória é de elefante (fazendo jus às minhas atuais formas corpóreas), nunca perdi um aniversário sequer. Estou em todos.
Ficamos um tempo assim: amigas-conhecidas. De toda forma, de qualquer maneira, uma certeza eu trazia: uma relação verdadeira e de confiança extrema.
Até que a Isabel conheceu o Claudinho. O namoro foi encorpando, a idéia de casar foi chegando, e eu já tinha me especializado em casamentos alheios quando a Isabel decidiu organizar o dela. E foi com todo amor do mundo que eu decidi dar meus pitacos, atendi às suas dúvidas, ri de suas eternas indecisões. Olhei orçamentos de bufê, de decoradoras, dei pitaco nas músicas. Aos poucos, essa fase tão trabalhosa, foi se transformando num recomeço de nossa amizade, 21 anos depois.
Então, esse casamento teve um sabor muito especial pra mim. Uma noite linda, cheia de memórias, de pessoas que fazem parte de vida dela e que, como a vida dela é parte da minha, fazem parte da minha também. Um casamento que, para mim, foi a festa de uma grande amiga de volta, como se ela estivesse voltando de um intercâmbio, de uma fase um pouco mais distante.
Não somos amigas de ontem. Não somos amigas de hoje.
Somos amigas da vida inteira. Amigas de perceber olhares, de não julgar, de saber uma à outra.
Tenho muitas amigas, mas minha amiga desde sempre é uma só. O lugar dela é exclusivo. Há muito tempo.
Não estou dizendo que outras amigas não sejam tão especiais quanto. Cada amiga tem seu lugar, na verdade, pensando pra escrever esse post, acabei concluindo que cada amiga tem sua categoria própria.
Estou dizendo que cada amiga que eu tenho, só é considerada amiga por ter sua área vip na minha história. E a primeira de todas é a Isabel. Ela é minha amiga brastemp.


Olha eu cobiçando o buquê (que no fim das contas foi parar nas mãos da sobrinha do noivo!!!)

PS: a Bárbara, comigo e com a Isabel ai na foto, ainda vai virar post também. Longa história.

quarta-feira, 4 de março de 2009

O que insiste em se mostrar...

Então, bonitonas, com mais um casamento se avizinhando, um calor horrível e uma vontade louca de usar um vestido mais curto e mostrar as pernocas, decidi que precisava dar uma solução à fitinha amarela do Senhor do Bonfim que, agora, é parte do meu ser, até que meus três desejos se realizem.


Munida de um espírito empreendedor, de um ânimo de militar, optei pela camuflagem.




Vocês podem pensar o que quiserem, mas estava pavorosa a fitinha amarelo-ovo, quebrando qualquer chance de chiqueza, ainda que remota. Como toda boa bonitona sabe, detalhes tão pequenos que fazem TODA a diferença.




Hoje, tentei fazer um primeiro teste. Peguei uma base um pouco mais escura que eu tenho(Lâncome pro Senhor do Bonfim não ficar ofendido com uma eventual falta de glamour) e maqueei a fitinha!!! (Era isso ou pintar as pernas de amarelo...)



Gente, ela ficou lindaaaaaaaaaaaaaaa! Assim, tá bem que ainda é visível mas a cor-da-pele ajudou demais. Quase um esparadrapo incolor!




Pra vocês darem seus palpites, tirei fotos e estou postando. Acho que o flash ajudou demais, mas de noite também, como todos os gatos são pardos, todas as fitinhas ficam cor-da-pele.










Agora, tive outra ideia! Vou comprar esparadrapo cor da pele e cobrir a fitinha, como se fosse uma roupinha de festa. Tomara que dê certo!


Favor não repararem meu pé, que tá horrível.

O que nem sempre se mostra

Parece que o calor insuportável que nos assola tem causado uma crise de criatividade não só em mim, mas em todas as leitoras que também não deram seus pitacos sobre o tema para o próximo post.

Eis que, no meio da tarde de hoje, me surge um comentário ótimo (infelizmente anônimo), mas um tanto enigmático:

"[...]Como seria tão bom se pudéssemos nos relacionar sem que nenhum dos dois esperasse absolutamente nada, mas infelizmente, insistirás, infelizmente nós, a gente, as pessoas, têm, temos - emoções. Meditarias: as pessoas falam coisas, e por trás do que falam há o que sentem, e por trás do que sentem há o que são e nem sempre se mostra” (Limite branco, Caio Fernando de Abreu)

Então é isso.

Momento vergonha própria: Nunca li Caio Fernando de Abreu a não ser em pequenas passagens que vislumbro em outros blogs pela internet (está ai Paulinha -www.sweetestperson.wordpress.com que sempre me presenteia com seus trechinhos), mas acho que, não é só emoções que há. Há, sobretudo, expectativas, vontades de moldar os desejos/sonhos/vontades do outro na medida das nossas.

Há o que somos e o que não mostramos.
Pode ser barango e a última coisa que eu queria era embarangar o trecho do Caio Fernando, mas é como diria (ou cantaria) Lulu Santos:







A música ai não é chique, não é cool, não é descolada. Só que eu não exijo nada disso de uma música. Aliás, quero apenas que ela fale diretamente ao meu coração.
É uma mania (entre outras tantas). De ouvir músicas e falar:
- Nossa, eu amo essa música. Eu amo esta também. E essa!
Meu pai já reclamou: e qual você não ama?
Eu amo as letras, antes de tudo, porque acabo me identificando e pensando: então eu, com todas as minhas dúvidas e aflições, sou completamente normal?
Voltando ao Lulu Santos, esta música já embalou muitas reflexões da minha vida.
Um amor tão grande, mas tão grande, uma paixão tão louca e desenfreada, que não pode ser dita senão com olhares. E com não dizeres. Em que o outro não te dá trela, não te dá pistas, não te dá retorno. Não, ele não responde seus emails, não retorna suas ligações, mas te olha. E isso, às vezes basta.
Desculpe-me, Caio Fernando, mas o que somos, uma hora se mostra. Num escape qualquer, a gente se mostra. Talvez não pelo dito, pelo berrado. Mas pelo que sugerimos, pelo que contemos e que represamos. Amor represado porque se rompesse a barragem, seria desastre ambiental. Tsunami.
Um abraço que vale por mil beijos.
Um encontro de olhares no meio de uma multidão.
Cada um com seu acompanhante, sabendo que não há esperanças de que aquele sentimento um dia se consume, muito embora consuma suas noites de sono.
Conheço muitas pessoas que vivem grandes amores platônicos. Por motivos vários. Pode até parecer fraqueza. Pois que seja fraqueza então.
Fraqueza de sair de um relacionamento de anos, com uma mão na frente e outra atrás. Fraqueza de não querer ouvir um não como resposta. Fraqueza de correr o risco.
Pode não ser fraqueza também. Pode ser força de ponderar consequências e inconsequências. De pesar o valor das coisas, o risco das atitudes impensadas.
Suspiro.
Desculpem-me bonitonas, mas acho que algumas coisas escritas são tão acertadas, que tudo o que eu disser além será superficial. Acho que preciso mesmo ler Caio Fernando.

terça-feira, 3 de março de 2009

Enquanto isso...

Enquanto o mistério Giselle Bundchen não chega a uma conclusão definitiva, já que (apesar das fotos) há informações na internet de que a musa foi vista circulando - com uma amiga e sem aliança - pelos EUA...vamos nos concentrar em temas para o próximo post!
Alguma sugestão?
Beijo!!!
Laura H

domingo, 1 de março de 2009

A pergunta que não quer calar


Bonitonas, é claro que vocês já devem ter lido as especulações que estão circulando na internet (e até no jornal da Globo!!!) sobre o possível casamento em segredo da super hiper mega top model E bonitona encalhada (ex???) Gisele, the Bundchen.


E aí? Alguém tem alguma informação privilegiada?


Tô ansiosa aqui...