segunda-feira, 31 de agosto de 2009

Sumiço

É, eu sei. Eu sumi.
De repente, sumiram todos os meus sonhos e fiquei assim, meio perdida, nessa realidade de tantos sonhos realizados.
Será que chegou a hora do "e viveram felizes para sempre"?
E é assim? Pronto, acabou essa história? Depois de "viveram felizes para sempre vem um ponto final?
Prefiro três pontinhos. Ou mesmo uma interrogação.

quarta-feira, 26 de agosto de 2009

Novidade!

Bonitonas, agora, os textos da bonitona encalhada viraram coluna numa revista digital de noivas! www.revistaartenoivas.com.br

Vou publicar o primeiro deles aqui, pra vocês! Beijooooos!

A mentira que as noivas contam


Quem assiste “House”, a super comentada série de televisão, sabe que o personagem principal, Dr. Gregory House, tem uma frase emblemática, que ele sempre repete: todo mundo mente.
Infelizmente, as noivas, como todas as outras pessoas, também mentem. E as pessoas também mentem SOBRE noivas, o que constatei recentemente.
Escolher um presente de casamento, para mim, sempre foi uma tarefa gostosa, porque adoro dar presentes e participar de ocasiões especiais na vida de pessoas muito queridas, mas também difícil, porque tenho que adequar minha vontade ao meu orçamento, o que é sempre um drama. Por isso, é ótimo que existam as listas de presentes (porque não existe a chance de você dar uma coisa que a pessoa não goste), mas a lista tem que ser grande o suficiente para você realmente poder escolher o que dar e não ser escolhido pelo preço do único presente disponível na faixa de valor que você pode gastar.
Tendo participado de vários casamentos de amigas muito próximas, descobri, chocada, uma grande mentira que todas as vendedoras contam: “a noiva não vai lembrar o que você deu, porque ela vai trocar tudo e no final, vira crédito”. Mentira pura.
Se você der um presente lindo, com certeza a noiva vai lembrar por muito tempo. Mais que isso, é grande a chance de que ela se apegue sentimentalmente ao presente e não troque, o que garante que ela vai se lembrar de você por muito tempo, pelo menos enquanto durar o mimo na casa dela (se for de prata ou inox, pode durar mais até que alguns casamentos).
Por outro lado, os presentes também podem ser inesquecíveis pelo mau gosto. Não é que esteja acusando ninguém de ser barango, mas gosto... bem, gosto não se discute e se for pra fugir da lista, arriscar em presentes neutros não faz mal a ninguém. Afinal, cabeças de Bud ou elefantes de prata, por mais preciosas que sejam, não são unanimidade.
Outro ponto importante é que não é bom dar presentes de lojas que não tenham sido selecionadas pela noiva, ou seja, lojas que não tenham lista de presentes. É que, quando as noivas fazem lista em um determinado lugar, ganham um tratamento muito diferenciado: há lojas que oferecem um crédito extra, outras que buscam os presentes que vão ser trocados em casa, e os prazos de trocas são sempre muito melhores (chegando a ser eternos em algumas lojas).
Por outro lado, se você compra fora da lista em uma loja que não aceita trocas (o que acontece em épocas de liquidação), corre o risco de seu presente ser lembrado para sempre. Na categoria de presentes “dallit” que, em tempos de “Caminho das Índias”, significa que o presente, além de intocável (porque se a noiva não gostou ele vai acumular poeira em algum cantinho da casa), é introcável.
Finalmente, se você convive muito (e proximamente) com os noivos, e vai frequentar a casa deles no futuro, certifique-se de não dar um presente muito pessoal: um quadro, um enfeite, um móvel que não tenha sido pedido. Nesse caso, o risco é de, daqui a alguns anos, ouvir a pergunta necessária do filho do casal (quem sabe até seu afilhadinho?):
- Mãe, porque toda vez que a tia Laura vem aqui em casa a gente põe esse quadro na sala?
Agora, de verdade, saber se a noiva gostou ou não gostou, ficou ou não ficou com o presente que você deu, isso é tarefa impossível. Porque, ainda que você pergunte, a resposta vai ser sempre a mesma:
- Adorei!
E essa é a mentira que todas as noivas contam. Ainda bem.

sexta-feira, 21 de agosto de 2009

Felicidade é o saldo

Hoje acordei com muita vontade de escrever. Não que eu não tenha essa vontade diária, que eu tenho, mas hoje decidi que escrever aqui seria uma prioridade do dia.

Estava estressada esses últimos tempos, tensa, cheia de preocupações. De TPM. E pensando, como que eu posso ser feliz para sempre, se estou essa pilha de nervos? Porque eu sempre achei que existia feliz para sempre.
Ai, hoje, tive que passar no caixa eletrônico do banco e me vieram duas opções. Saldo ou extrato. Tirei o extrato, mas fiquei pensando.
A vida é o extrato. Felicidade é o saldo.
E eu fiquei pensando nisso. Será que a gente precisa mesmo se ater a todos os débitos? Será que precisa ficar revendo tudo o que saiu da nossa conta de alegria? De contentamento? Ou será que o que interessa é só o que está lá, na conta, disponível, agora?
Acho que, às vezes, pode ser necessário (ainda que doloroso) ver o extrato: na conta corrente de nosso "todo dia" haverá sempre pequenos (grandes ou médios) aborrecimentos e haverá sempre pequenas (grandes ou médias) alegrias e satisfações, compensando umas e outras é bom que se tenha felicidade no fim, mas é importante saber por onde estão escoando nossos créditos. Ou, ainda, porque estamos com tão poucos créditos recentemente...vai saber...
É importante também aprender: do mesmo jeito que uma bolsa não valia o seu salário do mês, aquela briga quando sua irmã pegou seu sapato não poderia ter gerado uma tristeza tão grande.
Só que, hoje, estou mais interessada no saldo. E mesmo que entre no cheque especial, recorrendo a quem quer que possa me emprestar um pouquinho, mesmo que alguém vá me cobrar juros e correção monetária (e se tem uma coisa que é bom devolver com juros e correção monetária, é alegria), mesmo que eu tenha que parcelar essa felicidade em quatro vezes com juros, eu quero ser feliz, no saldo de todo dia, até que esse todo dia seja o meu para sempre.

segunda-feira, 17 de agosto de 2009

Quando um certo alguém...Cenas do próximo post

Da série "letras que eu poderia ter escrito"...

Quis evitar teus olhos
Mas não pude reagir
Fico à vontade então
Acho que é bobagem

A mania de fingir
Negando a intenção

E quando um certo alguém
Cruzou o teu caminho
E te mudou a direção

Chego a ficar sem jeito
Mas não deixo de seguir
A tua aparição

E quando um certo alguém
Desperta o sentimento
É melhor não resistir
E se entregar

Me dê a mão
Vem ser a minha estrela
Complicação
Tão fácil de entender

Vamos dançar
Luzir a madrugada
Inspiração
Pra tudo que eu viver
Que eu viver, uoh, uoh

E quando um certo alguém
Desperta o sentimento
É melhor não resistir
E se entregar



Vídeozinho devidamente roubado do youtube, postado lá por lucianamelo
http://www.youtube.com/watch?v=K8Cvx0XUb88&NR=1&feature=fvwp

quinta-feira, 13 de agosto de 2009

Solo quiero saber lo que puede dar cierto

Porque, tem dias... que o que pode dar errado, a gente sabe desde o momento que levanta da cama.




Stir it up...little darling, stir it up...

vou cantando pra mim mesma...

sexta-feira, 7 de agosto de 2009

O caso do vestido

Bonitonas,
o post do vestido está demorando, porque é uma história que merece palavras escolhidas a dedo.
Na verdade, vou tomar o poder de voto para esse quesito e decretar: já ganhei, tá? Não tem Dolce e Gabanna no mundo que seja mais bonito, pela história de amor e carinho, que o meu.
Para as mais afoitas, aviso que quem fez o vestido é uma moça aqui de Belo Horizonte, chamada Thais Barcelos.
Todavia, quem me deu a chance de usar esse vestido foi a dona dele, a Cacá, uma das minhas pessoas preferidas no mundo. E sobre ela eu vou falar, assim que achar as palavras certas.



























quarta-feira, 5 de agosto de 2009

Se eu casasse novamente...

Ok, ok...não estou querendo dizer que voltaria atrás em nada. Felizmente, casamento é só uma vez e ai, meu sonho era fazer a entrada da forma mais tradicional possível mesmo...

Mas se a gente pudesse casar várias vezes (com a mesma pessoa, eu digo, se pudéssemos repetir o ritual periodicamente) eu com certeza ia querer, numa das vezes, fazer uma coisa nesse estilo. Será que em minhas bodas de ouro estarei com as juntas em dia para entrar saracoteante?

Beijocas e mil agradecimentos às bonitonas que sugeriram o tema!


segunda-feira, 3 de agosto de 2009

Se é pra falar de amor...


Eu não entendo esse mania/preconceito/estupidez que as pessoas tem de achar que toda música de amor é só pra casais.


Para mim, as músicas mais lindas de todas, são as de amor sem destinatário.
Sem falar de corpo, de gosto, de beijo de língua. São músicas de... amor.

Eu sempre fui meio sem pudores para amar as pessoas. E eu amo mesmo, podem acreditar. Sem banalizar e falar que amo a torto e a direito, só amo a quem de direito, mas amo com verdade, com intensidade, com presença e com música. Amo com mensagens de celular, com almoços, com emails, amo com pensamento e amo com lembranças de dias que vivi.

E, nessa toada de amor que, felizmente, é a minha sinfonia, a que escolhi para mim, me pego às vezes pensando que, independentemente da distância que nos separa, ou que nos separe, eu e minhas pessoas tão amadas, tão indispensáveis, no futuro próximo ou distante, amor, de verdade, é feito de grandes certezas. A certeza de que a gente ama e a certeza de que vai continuar amando.

Amor que conhece os defeitos, reconhece e continua amando, apesar de. Amor que silencia quando quer gritar, que ouve quando não quer ouvir, que fala até o que não poderia. Amor que erra a medida e exagera. Exagera no zelo e exagera na braveza por preocupação.

E assim, desse amor de certezas só poderiam sair músicas lindas que não são só para os maridos ou namorados.

Aliás, algumas não podem ser para eles. Porque o amor que a gente sente, de casal, a gente quer que seja pra sempre, mas a gente não sabe.
A gente acredita que vai ser.
A gente confia que vai ser. Mas a gente depende do outro e é impossível exigir ou dar esse tipo de garantia, ainda que estejamos certas que, da nossa parte, vai ser pra sempre.
Porém, existem algumas pessoas que eu SEI que eu vou amar. Por toda a minha vida.

Essa semana tem dia dos pais. E eu comecei a semana pensando que vai ser meu primeiro dia dos pais sem acordar na casa do meu pai (que é a casa da minha mãe também). Preciso confessar que meu coração ficou um pouquinho apertado.


E hoje, quando parei pra pensar nesse próximo domingo, me veio essa onda de um amor sem tamanho, cantando essa música no meu coração...e eu queria ter escrito essa letra, ter composto esses versos, mas, mesmo assim, faço-os meus para mandar meu primeiro presente:



Daddy, eu sei que vou te amar, por toda minha vida. Te amo muito!!!

Amanhã eu volto com os posts do casório.