quarta-feira, 30 de setembro de 2009

Intimidades e Lingeries

Dentre os preparativos do casamento, ocupa espaço importante um detalhe que passa completamente despercebido para a totalidade dos convidados (se tudo der certo): a lingerie da noite de núpcias. Porém, como tudo que envolve o grande dia, este é (mais) um item de estresse para a noivinha.

Apesar de a noite de núpcias estar quase em desuso, seja pelo fato de que vários casamentos já estão mais que consumados antes da fatídica noite, seja porque, de tanto aproveitar a festa, os noivos terão, no máximo, uma manhã-do-dia-seguinte-de-núpcias, fato é que as noivas deveriam relaxar. Só que, elas não relaxam e acabam fazendo uma super produção de roupa íntima, quase proporcional ao vestido.
A verdade é que não conheço mulher que não ache lindo, sexy e irresistível uma lingerie especial, para dias especiais. Sabe aquelas coisas de filme, cheias de rendas, lacinhos, colchetes e frufrus? Aquilo. Cinta-liga então, não pode faltar!
Só que estas lingeries super sexies e elaboradas tendem a, como todas as coisas sexies e elaboradas, trazer uma certa dose de desconforto, e eu também não conheço uma mulher sequer que consiga usar as tais lingeries por doze horas consecutivas (considerando a hora que você começa a se vestir até a hora em que, finalmente, poderá se despir). Nesse caso, a lingerie “matadora” pode acabar voltando-se contra você. Porque, vamos concordar numa coisa, é muito diferente escolher uma lingerie sexy para um jantar e escolher uma lingerie sexy para o seu casamento. Vejamos as diferenças.
No dia de um jantar, você vai começar a se arrumar, no máximo, uma hora e meia antes, colocar uma blusa ou vestido fácil de ser removida, entrar no carro, sair do carro, sentar no restaurante, comer – pouco, de preferência, beber – pouco, de preferência, e voltar pra casa, onde todo o resto fica por sua conta e do bonitão que te acompanha.
Já no dia do casamento, você vai: acordar, ficar ansiosa, vestir a lingerie mais de cinco horas antes do começo da cerimônia, ir para o salão com a lingerie – já entrando no seu bumbum, vestir o vestido, participar da cerimônia, ficar em pé o tempo todo – já sentindo o silicone da meia 7/8 que está presa com o colchete da cinta-liga suar e começar a tentar por a meia no lugar, não conseguir e começar a ter uma preocupação a mais. Depois da festa, provavelmente, o noivo dormirá enquanto tentar desabotoar, um a um os 127 colchetes do corpete de renda e seda que você escolheu com tanto amor, uma vez que ele já desabotoou os 214 botõezinhos do vestido, reclamando que a cabeça dele está rodando e que você não deixa ele simplesmente rasgar tudo, porque, afinal, é a sua lingerie mais cara e ele não pode destruir o vestido de noiva! Ai, ele dorme, vocês brigam e pronto. Noite de núpcias por água abaixo...
Portanto, minha sugestão singela é usar a melhor calcinha que você tenha, a mais confortável de todas, que te dê liberdades de movimentos e te deixe completamente a vontade para curtir tudo do casamento, do começo ao fim. Ai, minutos antes de irem para o hotel, ou para o lugar da noite de núpcias, você pede para ir ao banheiro e, com a ajuda pré-combinada de alguém, troca a lingerie feinha, pela lindona, limpinha e sexy...O marido não precisa saber dessas intimidades.

Outra dica importante: não complique o kit com itens que seu amado, embriagado, não vá se lembrar ou cujo funcionamento ele não consiga entender. Calcinha linda, sutiã idem e... sejam felizes para sempre!
Texto da edição nº 3 da revista Arte Noivas - www.revistaartenoivas.com.br

quinta-feira, 24 de setembro de 2009

Consertando panelas de pressão II

Aliás, quando eu era criança, consertar panela de pressão devia ser uma coisa muuuuuito necessária, já que outra loja se preocupou em incluir o serviço no jingle... E vem daí o inesquecível hit, das lojas Lua de Mel!!!
Agora, cá entre nós, que nominho mais inadequado pra uma loja que conserta panela de pressão! Por algum acaso, alguém quer saber de panela justamente na lua de mel?
Enfim, para os saudosistas, again!



A vida da dona de casa

Quando eu era pequena, aqui em BH, era veiculada uma propaganda de uma loja chamada "Minas Fogões" que, entre outras coisas, consertava panelas de pressão.
Hoje em dia, pelo que já descobri em minhas aventuras na minha própria casa (que ainda não é a casa própria), não se usa mais isso, de consertar panela de pressão... Mas a vida da dona de casa, como bem dizia o jingle, é uma luta danada!!!
Não consegui achar o video original, da propaganda, mas achei essa turma saudosista cantando o "hit"...e estou mandando pra vocês! Minha "melô"!


terça-feira, 22 de setembro de 2009

Fôlego!

Tem dias, como hoje, que entro no escritório as oito e só levanto as seis. Sem parar pra comer, beber. Só xixi de vez em quando.

E, atolada no trabalho, olho para o dia (eu nunca fecho as cortinas) e vejo um sol tão lindo, uma tarde tão gostosa, que fico me sentindo na obrigação de fugir correndo. Nesses dias, tenho aberto esse clipe:





Ai, vendo essas imagens, me dá uma saudade dessa viagem (que eu não fiz),e de todas as outras que eu fiz, meu coração se enche de leveza e eu tomo fôlego pra continuar encarando o computador...

Então, decidi compartilhar com vocês essa minha receita para que o sol invada nossas tardes de terça no escritório!

Beijocas!!!

sexta-feira, 18 de setembro de 2009

Unchained Melody

And time goes by so slowly, and time can do so much... I need your love...

Ai, gente! Agora entrei numa vibe tristinha...e não quis por o nome desse post de Ghost pq achei que ia ficar parecendo piada de humor negro...

Mas, novamente, nossas homenagens ao Patrick. Duas cenas inesquecívesi, né?


Patrick Swayze

Para além do Ghost, a dancinha de Patrick Swayze no fim de Dirty Dancing é um hit de dancinhas de casamento. Descobri isso no youtube, quando estava pesquisando para a minha.
Confesso: até eu cogitei, mas fui veemente vetada pelo parceiro que não queria ensaiar nada. E que se negou a ajoelhar e dar esses tremeliques que eu acho tudooooooo. E a me segurar se eu pulasse nele. E a passar aquela mãozinha do lado, no maior charme.
E o moço era muito sexy, muito charmoso. E a dança, era tudo de lindo no mundo...
Mas um dia, eu ainda danço. E faço os padrinhos dançarem junto, essa parte de estalar os dedinhos e vir andando par me buscar no palco. Danço pelo Patrick e por todas as bonitonas que, como eu, cresceram vendo Dirty Dancing na sessão da tarde!
Por isso, minha sincera homenagem e de todas essas pessoas que se inspiraram nele para a dança mais romântica de suas vidas! E nosso agradecimento pela cena inesquecível e pela pitada de sonho e romatismo que ele imortalizou.
"Cause I, have, the time of my life, and I never felt this way before...and I say, it is true, and I own it all to you!!!"









A cena do filme eu não consegui roubar do youtube, mas quem quiser ver é só clicar: http://www.youtube.com/watch?v=WpmILPAcRQo

Beijos, bonitonas!

Porque antes de ser noiva, eu também já fui daminha...


quinta-feira, 17 de setembro de 2009

Xarás

Foi só roubar um post par criatividade vir. E chegou chutando a porta e dizendo:

- Que ideia foi essa de falar que tá sem ideia? Pirou, cabeçuda?

E veio assim a ideia que eu tive ontem, mas que tinha esquecido.

"Caminho das Índias" acabou de acabar e eu, noveleira assumida que sou, fui correndo procurar saber se o Manoel Carlos criou, além de outra Helena, outra Laura.

É que, entre tantas coisas que podem me ocupar a cabeça, tenho desde a infância o temor (e a antipatia) inconfessos dessas xarás televisivas e fictícias que me arrumam.

E essa história de Helenas e Lauras já vai longe, ao que eu me lembre começando por Carrossel. Sim, se você também tem entre 23 e 30 anos, deve saber do que eu estou falando...Da professora Helena e de uma Laura que, comendo sem parar, não se cansava de suspirar: "isso é tão romântico"...


Assim, não que eu tenha preconceito, mas eu achava a Valéria o máximo! (Ainda mais com aqueles óculos enormes...enquanto eu, à época, sonhava usar óculos, aparelho e quebrar o pé ou o braço, mas nada disso aconteceu)... Esse é outro tópico, para outro post (olha a criatividade ai, gente!): Só eu sonhava usar gesso na infância? (Ok, confesso, ainda hoje eu tenho vontade de quebrar alguma coisa... Alguma coisa que conserte com gesso e não a cara nem o coração, de preferência).


Depois dessa Laura (não sei se cronologicamente depois, mas depois nas minhas memórias) criaram a "Laurinha Figueiroa", que, interpretada pela Glória Menezes, era a vilã de "Rainha da Sucata"... Sim, aquela novela que uma enceradeira ficava dançando ao som contagiante de Sidney Magal: ô, eôeô!!!



Menos grave, já que meus coleguinhas assistiam bem menos "Rainha da Sucata" que "Carossel", mas o bordão "coisas de Laurinha" me acompanha até hoje.

Depois, ao que me lembre, veio uma odiável Laura de "Por Amor", venhamos e convenhamos muito mais bacana (como personagem e pela interpretação da Viviane Pasmanter) que a Maria Eduarda (da Gabriela Duarte) e sua lacrimosa mãe, Helena (de Regina Duarte), mas, indiscutivelmente INSUPORTÁVEL.



Na sequência, em Celebridade, também arranjaram uma odiável Laura (mais uma vez muito bem interpretada, pela Cláudia Abreu), que ganhou a alcunha de cachorra. Ai, eu estava em uma festa junina dessas que tem aqui nas redondezas de BH, no meio da boate, e o Dj, suuuuper bacana, resolve falar:



- A próxima música é pra você, Laura...

Eu parei, estática:

- Pra mim?? (já pensando num paquera super romântico que quisesse me assediar, uma coisa quase como aquela cena de "Dez Coisas que Odeio em Você", quando o mocinho vem cantando "you just to good to be true, I can't take my eyes off of you..."

Mas ele continuou:

- Cachooooooorra! (antes de soltar a música tema da personagem na novela, que era aquela dos Rolling Stones: please to meet you! lalalalalalalala...)

Quase afundei no chão no meio das risadas das minhas amigas, mas, enfim, quando me surgiu uma Laura protagonista, ela era meio songa monga (novela das seis rural, sabe como é...) e responsável por desvirtuar o padre da cidade...Nem pra ser uma Laura assim, mais ou menos Helena, perfeita...




Por que as Lauras de novela, costumam ser um poço de imperfeições: ciumentas demais, ambiciosas demais, apaixonadas demais, vulgares demais, uma exacerbação dos sentimentos e das humanidades que nos são intrínsecas... Já as Helenas... s Helenas de Manoel Carlos são tão perfeitas, mas tãaaaaaaaao perfeitas... que costumam ser mais chatas que as Lauras.

E vai dai que eu criei meu blog e fiquei sem saber com que nome eu assinaria. Não sabia se devia por meu sobrenome real, se devia inventar um apelido completo, e sem pensar no Manoel Carlos, mas lembrando-me do Rafael, meu amigo, que há muito me chama da Laura Helena, sem qualquer fundamento, pensei em colocar Helena. Helena Henriques.

Só que o primeiro post era tão ligado ao Laura...tasquei um Laura H. De Laura Henriques, de Laura Helena.

E hoje, verificando o indice de personagens da novela, suspirei aliviada por não me deparar com nenhuma xará. Pensando que, muitas vezes, sou tão igual as minhas Lauras xarás: um poço de imperfeições. Pensando que me esforço pra ser um pouquinho, um H de Helena, um poço de perfeição. Laura H.

Enquanto a inspiração não vem...

...Vou roubando posts que me traduzem aqui e acolá...

esse eu achei num blog muito legal (www.blogdas30pessoas.blogspot.com) de que uma amiga minha, também, muito legal (www.nomeiodemim.blogspot.com) faz parte.

Adorei essa moça. E vocês?

Quinta-feira, 17 de Setembro de 2009

Chuveirada
Algumas das melhores decisões da minha vida foram tomadas no banho. Parece uma coisa muito estranha a se dizer, mas é só com a água caindo sobre a minha cabeça que ela esfria. Não literalmente, porque eu só tomo banho morno. E é no processo de limpeza do corpo que eu clareio a mente. E vejo tudo mais clara+mente.Muita gente canta, mas no chuveiro eu preciso falar. Converso, tagarelo, falo sozinha até dizer chega. Desabafo, conto meus problemas ao box e à saboneteira e assim espanto os meus fantasmas diários. Imagino soluções, ensaio contar histórias. (Na adolescência eram até tentativas de declaração de amor. Nunca concretizadas).Eu não sei qual é a mágica do banho, mas sinto que minhas melhores ideias nasceram ali. De inspirações a divagações e, mais recentemente, resoluções para a vida toda. Foi depois de um banho quente e demorado que eu decidi fazer vestibular pra Letras, um dia antes do fim das inscrições. Foi em alguns banhos que tomei que tomei (repetição proposital) a decisão de colocar um ponto final nos relacionamentos e pingos nos iis no que me incomodava. Depois de um banho eu decidi fazer aulas de italiano e estou precisando de mais umas cinco chuveiradas de coragem para conseguir retomar. Quem dera se na vida tudo se resolvesse com água e espuma.
- Você aceita o emprego?
- Quer casar comigo?
- Podemos começar a plástica?
Só um pouquinho. Vou tomar banho e já te digo.
Postado por Tatiana Lazzarotto às 00:10
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quarta-feira, 9 de setembro de 2009

As fases que a gente tem

por Thais Henriques

As fases que a gente tem‏
De: Thaís Henriques
Enviada: quarta-feira, 9 de setembro de 2009 3:02:27
Para: bonitonaencalhada
@hotmail.com

Oi, Amorzinha!

Estava pensando nas nossas conversas de caminho de aeroporto e acho que a gente tem alguns períodos de "entre safras".
São aqueles períodos em que a gente prepara a terra, deixa ela descansar um pouco enquanto prepara para a nova temporada do plantio. E, como a gente bem sabe, pra terra não se esgotar e o solo não se tornar infértil, a gente fará, na próxima temporada uma rotação de culturas. Novas sementes serão plantadas, a plantação vai exigir de nós outro tipo de preparo, outros tipos de nutrientes, outros tipos de energia, para crescer forte e bonita, para dar os frutos que a gente espera.
Mas há que se ter muita paciência.
Deixa a terra descansar com calma.
Em breve, sei que os trabalhos recomeçarão e com certeza em pouco tempo teremos novos frutos para colher!!!Te amo muito, muito, muito!Não se angustie... Você é a mesma Laurinha de sempre... Só está repondo as energias! Tenho muita certeza disso!
Beijos
Tatá
Quem me mandou este email hoje foi a melhor irmã do mundo que, no caso, é a minha!E a mulher de fases aqui ficou tão emocionada que decidiu dividir este email lindo com outras bonitonas encalhadas que possam estar precisando dele hoje!

PS: O livro do post de ontem chama "A Deusa Interior" mesmo, e os autores são Jennifer Barker Woolger e Roger J. Woolger!

terça-feira, 8 de setembro de 2009

A Deusa interior

Dia desses, conversa vai, conversa vem, eu super estressada com coisas de trabalho, e eis que uma amiga minha me solta:



- Isso ai é a Atena interior que está fazendo...



Eu, que NEM gosto de uma teoriazinha sobre comportamento feminino, e que também QUASE não sou curiosa, não me contive:



- quemmmmmmmm?



- A sua Atena interior...É que minha psicóloga me deu um livro pra ler, que se chama "A Deusa Interior" e, em linhas gerais, fala que o "ser mulher" pode serrepresentado por seis figuras mitólogicas que, na verdade, compõem a totalidade do feminino. Cada "deusa" tem suas características e, como todas elas, pela tese do livro coabitam nossa personalidade, é legal a gente saber identificar as Deusas e ter todas em equilíbrio...


De cara, interessei...


- E quem são essas Deusas?


- Atena, Artemis, Hera, Demeter, Persefone e Afrodite.


Pra quem tem uma noção remota de mitologia, como é meu caso, não adiantou muito. Tirando Hera e Afrodite, eu nunca tinha ouvido falar de nenhuma das outras (ou, pelo menos, não me lembrava)... Coitada da amiga... praticamente teve que me dar um curso básico sobre a tal psicologia das Deusas, e, agora, ainda está de plantão para as dúvidas que me assaltam repentinamente. Comprei o livro e, preciso confessar, é muuuuuito chato de ler, mas é muito interessante de aplicar.


Sabe uma coisa que define tudo em vez de você ter que ficar explicando? Então, é isso...prático demais. Porque se tem uma coisa que eu gosto é de simplificar. Mais ou menos como quando a gente não sabe o nome de alguém ou de alguma coisa e fica tendo que descrever, por exemplo: "sabe aquela atriz, que fez aquela novela, em que ela era mãe da fulana, amiga da beltrana, aqueeeeeeeeeela que foi miss, casou com outro ator na vida real, já foi a Helena do Manoel Carlos..." e alguém chega e diz: sei, a Vera Fischer?


Então, o livro funcionou exatamente assim para mim, mas com sentimentos.


- Agora, eu acordo e já aviso: gente, hoje aconteceu uma coisa tãaaaaaaaao Perséfone!


E você, que ainda não leu o livro, não sabe que Perséfone é deusa do mundo místico, avernal, das coisas espirituais e ocultas, mas, quem leu, já sabe que vai esperar um caso assim, de uma mega coincidência, de uma pessoa (eu!, inspirada por minha Perséfone interior) que vê sentido em coisas aparentemente sem muita conexão, que "sente" que aquele olhar trocado disse mais que mil palavras, que vê as segundas, terceiras, quartas e quintas intenções...


Obviamente, como não poderia deixar de ser, o livro tem um teste, que se chama "Roda das Deusas", pra gente ver as características que predominam em nossa personalidade naquele momento... (olha, eu até achei na internet, mas não sei se acho muito ético divulgar aqui...quem interessar, é facinho de achar, viu?)


Cada deusa tem sua lição (o que ela tem a ensinar pras outras, sua virtude) e sua chaga (que é seu defeito). Então, se a nossa personalidade fica muito desviada para um lado, a gente vai sofreeeeeeeeeer a chaga daquela Deusa... Por isso, no fim das contas, a lição mais bacana do livro é essa: equilíbrio é tudo!


Agora um efeito reverso é que a gente fica meio psicopata, e começa a catalogar as pessoas a nossa volta. Pra quem acredita em signos (do zodíaco), é meio aquele hábito de falar: fulana é tão escorpiana...super vingativa! Só que, na versão deusas, fica assim: ai ào tô aguentando as afroditices de beltrana!
Só que, ao contrário dos signos, a gente não É nada, mas ao mesmo tempo, a gente é tudo, ao mesmo tempo. Acho isso muito legal, perceber que, dentro de nós temos todo o potencial do mundo! Para sermos o que tivermos que ser, e o que quisermos ser também...
Enfim, nesses dias em que estou procurando assunto, lendo muito, pensando muito, às vezes acabo achando! Ufs!

terça-feira, 1 de setembro de 2009

Aniversário e procura-se


Ontem este blog fez um ano. Tomei um susto!

E eu quase não acreditei que, em 1 ano, eu, ele e todas as bonitonas e bonitões que estão sempre por aqui passamos por tanta coisa.

É só a vida, que me diz, mais uma vez:

- Encara essa bonitona...quem diria, hein? Você não esperava tanta coisa boa e tanta coisa nova em um ano... Você não esperava TANTA coisa, né?

E eu fico pensando que isso não deve ser só pra mim.

Quantas reviravoltas a vida de cada um dá em um ano? Em um mês? Em um dia? Em um olhar?

Quantas vezes você acorda com um sol lindo e termina o dia esperando a tempestade passar pra poder por o pé na rua? E quantas vezes sai numa tempestade e, de repente, se vê tomando sorvete pra abrandar o calor? Quantas vezes a gente sente que não devia ter dito uma palavra? Ou que devia ter dito outras tantas? Quantas vezes um telefonema inesperado muda tudo?

Tantas coisas que não controlamos. E eu, que sou sistemática-organizada-ansiosa-neurótica fico percebendo que é tão inútil ser assim. Que a vida é sempre mais criativa que a ficção. Ainda bem, né?

Ainda estou a procura da nova meta.
E de sonhá-la dentro e apesar das voltas e reviravoltas da vida.