quinta-feira, 26 de novembro de 2009

Cazuza

Ontem assisti (no youtube) o programa "Por toda a minha vida", da semana passada. Foi sobre o Cazuza.

E eu, preciso confessar, nem achava tanta graça nele, passei a gostar bastante...

Tem letra mais linda que essa?

segunda-feira, 23 de novembro de 2009

Esclarecimento

Eu sou correta, mas não sou careta.

domingo, 22 de novembro de 2009

Quando eu falo que a vida real é mais criativa que a ficção...



Gente, fiquei sabendo dessa história linda pelo blog da Marina Favato (http://www.marinafavato.wordpress.com/) uma fotógrafa muito linda, como as fotos que ela tira. Quem estiver à procura de uma moça doce e sensível para o casório: indico demais! Conheci a Marina pessoalmente num encontro inusitado e é a poesia em pessoa! Passem lá depois...

sábado, 21 de novembro de 2009

Fases

- O que você vai ser quando crescer?

- Já decidiu o que vai fazer no vestibular?

- E o namorado, não vai conhecer a família?

- Esse casamento não sai?

- O neném é pra quando?

- Ele não vai ter um irmãozinho?

- E o que ele vai ser quando crescer?

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

No meio de mim

Ainda falando dos blogs que eu amo, convido-os a conhecer o "No meio de mim", o blog da Ana. O endereço é http://www.nomeiodemim.blogspot.com/.

Ana é uma amiga de longa data, que mora no meu coração.

Quando éramos mais novas, ela ligava no fixo lá de casa (esse tempo longínquo de que falei post passado, quando as pessoas não tinham celular - nem msn, skype, email, ou qualquer outro jeito de falar com as amigas que não fosse o telefone residencial - e duas adolescentes em casa era um problema de verdade para qualquer pai, a Ana ligava e falava:

- Ei, Marcelo, é a Ana, amiga da Laura.

Como todas as vezes ela falava exatamente isso, todo mundo lá de casa, até hoje, se refere a ela assim.

- Mãe, é aniversário da Ana.
- Que Ana, a Ana-amiga-da-Laura?

E ela é isso, a Ana, minha amiga querida.

O blog é uma delícia. Tem dias de poucas frases que ficam ecoando na nossa cabeça, dias de muitas frases que também ficam ecoando, e uma sensação de que a gente sempre está espiando a alma da Ana pela frestinha do coração dela. Por causa dele, estou numa semana Tracy Chapman, repetindo ":Baby can I hold you tonight" na vitrola (hein? cd player? Playlist do Ipod?) da minha cabeça incessantemente.


O nome do blog vem de um livro mega lindo (que eu também recomendo a qualquer pessoa) que se chama: "Alô Sr. Deus, aqui é Anna".

Sobre o livro, eu falo qualquer dia desses. Sobre a Ana, eu falo assim: http://nomeiodemim.blogspot.com/2009/01/mania-de-explicao.html



domingo, 8 de novembro de 2009

Voltar a fita e queimar o filme

Muito embora eu me considere nova, sou de uma geração diferente da que vejo nas ruas hoje em dia.

Me lembrei então da música Faroeste Caboclo. Não é exatamente uma música da minha geração, mas é uma música que me chamou a atenção, assim como Eduardo e Mônica, talvez por ser uma historinha com começo meio e fim. Fato é que, quando a ouvi  pela primeira vez, fiquei querendo saber a letra e, naquela época, peguei uma fita k7 emprestada da minha tia Raquel (que tinha a tal fita) e copiei.




Com minha própria fita k7, mas sem o encarte da fita original, passei boas horas ouvindo, anotando e escrevendo a letra da música, voltando a fita toda vez que a pronúncia do Renato Russo não ajudava. Sem brincadeiras ou exageros, lá se foi pelo menos uma tarde nesse exercício. A música tem nove minutos e dá um trabalhão danado fazer essa transcrição. E eu lá, voltando a fita.

Aliás, voltar a fita é uma dessas expressões que, daqui a uns anos,deve se tornar meio inexplicável, já que, hoje em dia, as únicas fitas que as pessoas conhecem são fitas de cetim, de presentes.

Mas, voltando a fita, depois de tanto investimento (compra a fita, grava a fita, ouve a fita, volta a fita, ouve a fita de novo, volta de novo, ouve de novo, e de novo e de novo), a gente dá mais valor as coisas.

Uma experiência boba, mas muito diferente da que tenho hoje, quando quero uma música (baixo no computador) e quando quero a letra, jogo no google. Assim, tendo as coisas de imediato, qualquer espera vai se tornando longa, a gente vai perdendo a percepção do que é realmente urgente. Outro exemplo são as fotos.




Antigamente, coisa de sei lá, sete anos, as máquinas de fotos eram com filmes. A gente batia as fotos com a esperança de que elas ficassem boas, porque não dava pra ver se alguém tinha fechado o olho, feito uma cara estranha, ficado de boca aberta, virado bem na hora. A gente só descobria essas coisas quando as fotos eram reveladas (e revelar as fotos não era em 1 hora, mas em dias...). Por outro lado, como havia todo um investimento (compra o filme, tira as fotos, leva pra revelar, espera), a gente tinha todas as fotos impressas, e não esquecia nenhuma mofando (como hoje acontece, quando vemos as fotos na máquina ou no computador...

Além disso, sempre havia a chance de, por um azar danado, o filme queimar e queimar o filme é outra expressão que, daqui a pouco, estará completamente dissociada desse sentido original.

E ai hoje, quando pesquisamos letras e músicas em menos de um minuto, quando vemos as fotos na hora, apagamos na hora, tiramos outra na hora, eu fico querendo tudo a tempo e a hora, tudo agora, sabe?

Ontem, quando entrei no carro, estava tocando Faroeste Caboclo. E eu lembrei da letra que me deu tanto trabalho, e me lembrei da adolescente que um dia fui: determinada, dedicada e feliz. E fiquei feliz de ter essa lembrança e de saber que, em algum lugar no meio de mim, essa mocinha ainda existe e vai saber esperar a hora de as coisas acontecerem, sem queimar o filme, se Deus quiser.






PS: Mesmo tendo ouvido 839 vezes a música eu não consegui entender o que o Renato Russo canta no minuto 7:22/7:24. Ainda bem que, no google, consegui a letra. "Se a via-crucis virou circo estou aqui". Dificil, né?

Videozinho do youtube, como sempre, roubado da deiafhm.