quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Corram, Bonitonas, corram! Concurso Case de Dia

Bonitonas em vias de desencalhamento,

O Vinícius Matos, fotógrafo TOP de BH, está com um concurso suuuuuuper bacana no site dele (inscrições até 31.10), pra quem for se casar DE DIA em 2011. O prêmio? A cobertura fotográfica completa do casamento, feita por ele, incluindo o making da noiva, sessão dos noivos (no dia), registro fotográfico da cerimônia e recepção, além de um fotolivro preto e branco , em tamanho 40×40cm, com 60 páginas, no valor de US$ 5000,00 (cinco mil dólares americanos)!!!

Para saber mais, cliquem aqui.

E corram! Boa sorte!

Beijos, 

Laura

PS: Se alguma de vocês ganhar, me avise, tá?

Encontros, Desencontros e Reencontros

O Vinícius (posso chamar assim, porque me acho "a" íntima do Vinícius de Moraes) tem uma frase que eu amo (provavelmente eu e a torcida do flamengo, né?). Ele fala que "a vida é a arte do encontro, embora haja tanto desencontro pela vida".

Sendo assim, tão íntima do Vínicius, eu ouso dele - parcialmente -  discordar. Bem, não é caso assim, grave, de discordância, é mais caso de completude: a vida é arte do encontro e do reencontro, embora haja tanto desencontro pela vida. 

Mais do que encontrar, reencontrar é uma arte. Uma arte difícil, diga-se de passagem. 

Encontrar tem o brilho da novidade: a gente não sabe nada do objeto encontrado (seja objeto, seja pessoa). A gente está diante do inédito, e vai, aos poucos, encontrando as semelhanças, o carinho, construindo a relação, seja lá qual for a relação a ser desenvolvida. É como achar um sapato novo numa loja, como achar um par de óculos: você olha mil  modelos até encontrar um que te sirva, mas é só depois, com o uso, que a gente sabe se aquele encontro vai dar certo. É com o uso que a gente descobre onde o sapato aperta, não é?

Encontrar é uma arte, sim, mas reencontrar é uma tarefa mais difícil, não tenho dúvidas.

Reencontrar alguém que a gente amou muito no passado - independentemente da natureza desse amor, que pode ser (ter sido) amor de amigo, amor de amante - e que está num lugar especial da memória, é como olhar um retrato, é um exercício. O exercício de ver a beleza, a essência, no meio daquilo que era a gente naquele tempo. Não sei se fui clara, mas, pensem: você vê uma foto da sua adolescência e pensa "Deus, que desastre!", mas alguma coisa ali é você, ainda hoje. Pode ser o olhar, o brilho do cabelo,  uma expressão pensativa... Muita coisa mudou, mas você já estava ali. Ao reencontrar o outro, a gente tenta se reconhecer hoje e reconhecer o outro, e saber o que (daquela relação e daquele outro) ainda está lá, dentro da gente. 

Acho que os reencontros propiciam isso, um flash back, porque, no olhar do outro, no reencontro com o outro, a gente se reencontra um pouco com o que a gente já foi, e, às vezes, consegue ver o que a gente continua sendo, e descobrir o que a gente não é mais. Também no outro, a gente vê o que ele ainda tem e o que mudou... e isso inclui tudo, desde a aparência até o jeito de pensar.

Tem vezes que a gente reencontra alguém e pensa, até com uma dor de cotovelo embutida: hum...no meu tempo, você não era assim! Por outro lado, a expectativa do reencontro é sempre de mudança. A gente se decepciona se encontra alguém e fala: nossa, você não mudou nada! (O que só é um elogio se for referente à aparência)...

Agora, de repente, reencontrar alguém com quem a gente nunca deu muito certo - sim, isso também acontece, né? - também é complicado. É complicado porque, quando alguém marcou muito negativamente a nossa vida, a gente desconfia demais que a pessoa possa estar diferente. A gente olha sempre com aquela desconfiança (hunf, eu é que te conheço!!!). 

Só que, felizmente, as pessoas mudam. Pode até ser que mudem pra pior, fiquem mais amargas, invejosas, negativas...mas eu prefiro acreditar que elas podem ter evoluído e, de um jeito ou de outro, melhorado, porque eu gosto de acreditar que, aos trancos e barrancos, eu melhorei, né? Cresci, amadureci (pelo menos eu acho, rsrsrsrsrsrs) e, se isso aconteceu comigo, pode ter acontecido com as outras pessoas também. Por isso, reencontrar é mesmo uma arte. 

Os desencontros, depois de encontros e reencontros, vão sempre acontecer. Mas é a vida, não é?

E, no fim das contas, entre encontros, desencontros e reencontros, Vinicius segue certo, imbativelmente certo: é melhor ser alegre que ser triste, alegria é a melhor coisa que existe, é assim como a luz no coração...


quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Bonitona da Semana - Paula Vallias



Como eu já disse muitas vezes por aqui, o blog me trouxe muitas coisas boas! Porém, não só foram só coisas que entraram na minha vida, junto com o blog... recebi muitas pessoas boas também, pessoas que me mandam carinhos, dicas, me apresentam seus blogs, e que, dessa maneira, se tornam queridas, de verdade. 

Uma dessas pessoas é a Paula Vallias (www.paulavalias.blogspot.com), que, por coincidência, pôs o blog dela pra hibernar semana passada (snif!). Bem, eu super entendo esse repensar os rumos - como vocês bem sabem - mas, para quem não conhece poder conhecer e pra quem conhece e já está com saudade poder conhecer mais e matar saudades...apresento a Paula Vallias, blogueira, bonitona, que não trabalha com casamentos, mas adora trazer inspirações pra quem está nessa fase (e pra quem não está, mas que já sonha, né?). 

Adoreeeei a foto super bem humorada que a Paula me mandou! Linda, né?


Então, vamos lá?

Como você se define?

Ariana, muito ariana, com um ascendente em libra que vez ou outra dá sinais de vida.

O que te motivou a criar seu blog? 
O meu gosto por comemoração e por coisas bonitas. Eu acho que tudo na vida merece festa, e acho que coisas bonitas deixam as pessoas inspiradas e, consequentemente, mais felizes (porque, para mim, gente feliz é gente inspirada).
E daí que eu tinha vontade de mostrar para os outros o que eu achava inspirador e, ao mesmo tempo, incentivar as comemorações.
Que ocasião melhor do que o casamento pra juntar isso tudo? Pronto!

O que você pensa sobre a mulher moderna e o sonho de um casamento tradicional?
Não acredito que uma coisa seja incompatível com a outra. Não acredito mesmo. Não acho que o sonho de um casamento tradicional seja contrário à ideia de independência e modernidade da mulher. Por outro lado, também não acho que uma mulher seja "mais moderna" por não ter esse tipo de sonho. É uma coisa de cada um.
Eu vejo o casamento além dos rituais lindos, tradicionais e cheios de significados. Vejo como união de vidas mesmo. E isso, seja em um super casamento tradicional com 800 convidados ou em um casamento pequeno e muito moderno, não muda.


Qual é o casamento dos seus sonhos?
Por incrível que pareça, não idealizo muito um casamento pra mim. Sou instável, ás vezes acho que a coisa mais linda e necessária do mundo é um casamento clássico. Mas também tenho momentos de achar isso tudo completamente dispensável.
A verdade é que a vida real é tão melhor do que o que a gente idealiza, né? Acho que só vou conseguir visualizar o casamento dos meus sonhos quando for a hora de virar realidade.
Qual o casamento da ficção (filme, ou novela), que mais te marcou?
Dois me vêm à cebeça de cara: Connie e Carlo em O Poderoso Chefão (desconsiderem o fim péssimo do casamento), porque é o meu filme preferido e porque dá muita vontade de casar no jardim de casa de um jeito tãããão alegre como aquele! E Meredith e Derek em Grey's Anatomy, porque eu abriria mão de todas as tradições por um "post-it wedding" daqueles.
(Em tempo: melhor que o casamento, é o pedido do Derek pra Meredith. Pra mim, que não sou uma romântica tradicional e não sou muito  chegada no combo flor+champanhe+velas+anel, é o mais perfeito do mundo!).
Um sonho que ainda não se realizou?
Que drama! Tenho tantos sonhos pra realizar... Acho que o meu sonho mais absurdo é o de assistir, in loco, todas as corridas do calendário da Formula 1 (é o vício da minha vida, sou maluca por F1, do tipo que perde o amigo mas não perde a corrida! rs).
Ah, e tem também o de ter uma fazenda enorme pra onde eu vou levar todos os cachorros abandonados que eu achar... hahaha...

Um livro que você ama?
Muito difícil de responder! Se você me pedisse um filme ou uma música, seria fácil. Mas não consigo falar UM livro, talvez porque, como já disse antes, tenho um gosto instável! rs
Não tenho preconceito com leitura, só digo que o livro X é bom ou ruim se realmente li, mas em geral não costumo gostar muito do que está na moda. Tenho uma coisa afetiva com Jane Austen porque foram os livros dela que me fizeram pegar gosto, numa época tão tão distante! rs
Um conselho pra todas as bonitonas?
Não que eu seja alguém pra sair por aí dando conselhos né, mas se tem uma coisa que eu já aprendi e que acho que vale pra todas as áreas da vida, é que a gente deve controlar a língua e ser mais reservada. É aquela coisa, se temos dois ouvidos e uma boca, é pra ouvir mais e falar menos. Ou, como diria o outro, quem fala demais dá bom dia a cavalo...

terça-feira, 26 de outubro de 2010

Pra acreditar no amor...

Se alguém me perguntasse, hoje, se eu tenho um motivo pra acreditar no amor romântico, desses de contos de fadas, eu não titubearia: os votos que o noivo da Bel escreveu pra ela (e leu na cerimônia do casamento deles).

Olha, eu sigo o blog da Bel (www.belornelas.blogspot.com) já tem um (bom) tempo e curti com ela todas as dúvidas, decisões e indecisões de um casamento que, ao contrário do meu, foi planejado com bastante antecedência. Através do blog, eu já me sentia convidada, amiga, meio madrinha e, claro, achava que sabia tudo...mas, por essa eu não esperava. 

O noivo dela (agora marido, yay!), escreveu a coisa mais linda do planeta pra ela...mais lindo que qualquer filme, principalmente por ser de verdade!

Por isso, eu posso dizer: o casamento da Bel foi um dia histórico pra todas nós! Bonitonas de todo o mundo: Sonhemos!

"Pra início de conversa, quando o padre entregou o microfone para ele, ele soltou:
-Peço licença para quebrar o protocolo, mas preciso dizer que você está estonteantemente linda!!
Ai, ai (suspiros)...
Logo depois começou a ler:
"Eu queria tanto conseguir te dizer como sinto...
É como se fosse de verdade um agora infinito, com até meu medo do fim me dando férias
Por isso, não só por esse agora infinito, mas mais ainda, pelo que nos trouxe até aqui, que eu prometo a você:
como se fosse sempre novo, me reiventar para você a cada manhã, pelo resto de nossas vidas. Te dar o que tem dentro de mim sempre revirado, sempre remexido.
como se fosse muito velho, prometo oferecer familiaridade sempre que a vida te fizer desejar um porto seguro e a segurança daquilo que é conhecido
como se fôssemos um ao invés de dois, prometo ser sempre o seu maior cúmplice e seu incansável confidente
como se fôssemos dois ao invés de um, prometo respeitar o seu espaço
como se fosse alimento, prometo energizar e fortalecer diariamente a sua liberdade de buscar cada um dos seus sonhos e desejos. Compartilhando com você e celebrando cada uma das suas vitórias.
como se fosse um fosse um farol prometo ser seu guia, seu mapa, todas as vezes que você se perder pelo caminho e achar que não tem saída
Mas não é só isso, eu prometo mais...
Prometo, em nome do nosso amor, me dedicar incansavelmente a você e a nós, à sua felicidade e à nossa felicidade.
É por que eu te escolho agora, para caminhar comigo pelo resto da minha vida, que prometo que em cada passo desta caminhada farei o que for possível para construir algo que nos torne cada vez melhores e cada vez mais próximos um do outro.
Receba esses votos com a ternura que eles pretendem ter e também com uma última promessa: eu renovarei esses votos, todos os instantes, pelo resto da minha vida."
Ai, ai de novo..."

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Quiz

Bonitonas,

tenho dado umas voltinhas pelas redondezas e queria saber uma coisa, vocês gostariam de ler posts sobre dicas turísticas??? Assim, contando dos passeios, dos lugares? Por favor, mandem seus pitacos!

Beijos

Laura

Certeza que eu cantava assim!

Olha, eu me vi nesse vídeo, viu? A afinação nunca foi meu forte, mas a interpretação não deixa dúvidas. É com o coração que eu canto!

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There are people dyiiiiiiiing!!!!

domingo, 24 de outubro de 2010

O livro na Opus!

Bonitonas,

propaganda time, viu? rsrsrsrsrss

Pra quem é de BH o livro da Bonitona está na Opus (a livraria mais tradicional do Gutierrez!, tanto na unidade da André Cavalcanti, quanto na da Rodrigues Caldas - do Santo Agostinho).

Pra quem não é de BH, e morre de medo de me mandar email ou comprar pela internet, liga pra minha personal assistente de vendas no Brasil (minha mãe, Magui! rsrsrsrsrs) no cel dela: (31) 9891-5612!

Natal chegando, vamos presentear as bonitonas, né?

Beijos e bom fim de semana!

Laura

sábado, 23 de outubro de 2010

Só pra esclarecer

Bonitonas, só pra esclarecer, a questão não é decidir entre os bananas e os babacas. A questão é achar um bonitão BACANA (que não, não é mistura da babaca com banana!!)... Aliás, talvez até seja, porque o cara bacana fala que te ama e te ama mesmo!

Beijoooos

Estive em Versailles e lembrei de vocês!

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Eu apenas queria que vocês soubessem...

Eu apenas queria que você soubesse
Que aquela alegria ainda está comigo
E que a minha ternura não ficou na estrada
Não ficou no tempo presa na poeira
Eu apenas queria que você soubesse
Que esta menina hoje é uma mulher
E que esta mulher é uma menina
Que colheu seu fruto flor do seu carinho
Eu apenas queria dizer a todo mundo que me gosta
Que hoje eu me gosto muito mais
Porque me entendo muito mais também
E que a atitude de recomeçar é todo dia toda hora
É se respeitar na sua força e fé
E se olhar bem fundo até o dedão do pé
Eu apenas queira que você soubesse
Que essa criança brinca nesta roda
E não teme o corte de novas feridas
Pois tem a saúde que aprendeu com a vida
Eu apenas queria que você soubesse
Que aquela alegria ainda está comigo
E que a minha ternura não ficou na estrada
Não ficou no tempo presa na poeira
Eu apenas queria que você soubesse
Que esta menina hoje é uma mulher
E que esta mulher é uma menina
Que colheu seu fruto flor do seu carinho
Eu apenas queria dizer a todo mundo que me gosta
Que hoje eu me gosto muito mais
Porque me entendo muito mais também



(Eu apenas queria que você soubesse - Gonzaguinha)


Meu novo hino!

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Os bananas e os babacas

Eu só queria resumir o seguinte: em geral, os caras pelos quais sofremos, os indecifráveis, os perturbadores, podem facilmente ser enquadrados em duas categorias. Ou o cara é um banana ou o cara é um babaca. 

Difícil lidar com essa constatação quando banana é uma fruta tão bacana, que quase todo mundo ama, e que, nos dias atuais, é tão prática (não precisa de talher pra comer, não deixa cheiro nas mãos durante ou após o consumo, não deixa fiapos nos dentes, não meleca a boca e - melhor de tudo - já vem em embalagem própria e biodegradável).

Então, eu acho assim: se o cara te ama (e é recíproco, né?), mas não está com você, ele é um banana. Isso inclui:

a) O cara que me te loucamente e nunca teve coragem de sequer entender que aquilo era amor, simplesmente porque ele não consegue se expressar: Banana.
b) O cara que é seu ex e que todo mundo sabe que (complete com o que vc quiser, mas que, em resumo, ainda está na sua), mas que está num outro relacionamento muito mais estável e, bem, não acha que deveria terminar pra tentar mais uma vez ser feliz de verdade: Banana.
c) O cara que amou uma vez, se estrepou por completo, e agora não quer se envolver de novo: Banana.
d) O cara que não sabe o que quer da vida e fica te cozinhando até decidir: Banana. 
e) O cara que terminou porque é novo e acredita que tem que dar uma galinhada antes de amar alguém, mesmo já te amando: Banana.

Então, fica sempre o Sr. Banana com todos os medos: de terminar um namoro que já não dá certo; de assumir pros outros que ainda está com você na cabeça - mesmo tendo tomado um pé na bunda; de assumir que sabe que você usa óculos, tem celulite, é meio desleixada com as unhas e cabelos e vê todas as novelas, de todas as emissoras, mas é a mulher mais perfeita pra ele... 

Fica o banana lá, verde, vivendo a vida que ele acha mais certa, mais adequada, bonita pros outros verem e você, aqui, sabendo quem ele é de verdade, que, na verdade, ele é muito mais do que aparenta ser, sente muito mais do que aparenta sentir, pode muito mais do que acredita poder. Acontece que não adianta nada você intuir o recheio do tal banana, quando o que todo mundo vê é a casca. Porque você depende dele tirar a casca. E, quando ele tira, geralmente outra bonitona escorrega nela, por ter - com os motivos dela - acreditado que a casca era o recheio... 

Eu perdi as contas de quantos amores não vivi porque o outro não estava disposto a amar. Eu perdi as contas de quantas vezes pisei em cascas no meio da rua, e levei tombos que não vou esquecer. Perdi as contas de quantos telefonemas atendi, de quantas amigas ouvi, de quantos casos analisei, e que poderiam ser resumidos nesta síndrome: a síndrome da Bananice. A síndrome do cara que te quer - muito, mas não tem coragem de tomar as decisões que vão fazer com que vocês dêem certo. Pra simplificar: o cara que te ama, mas não fala (não age, não realiza) é um banana. 

E o cara que fala que te ama, mas não te ama? Esse também é banana? Não, bonitona. Esse ai é babaca.





quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Este blog não morreu: nem ele, nem eu!

Bonitonas, 

eu sumi, eu sei. Sumi do blog e sumi de mim, vocês acreditam? Sei que é confuso, sei que é difícil de acreditar, mas, de repente, eu - sempre tão cheia de assuntos e opiniões - fiquei sem nada pra falar. 

E ai, acho que em boca fechada não entra mosca, né? E quem fala demais dá bom dia a cavalo...e resolvi ficar um pouco calada. Dei voltas pelo mundo (pela europa, já que estou morando por estas bandas, né?)

Sim, eu podia ter feito outra opção, ter começado a postar notícias do globo.com, que pipocam todos os dias sobre os casamentos bizarros do mundo...eu podia estar matando, roubando, votando no Tiririca, eu podia estar escrevendo sobre moda, roupas, maquiagens e pechinchas, essas coisas todas que povoam a maioria dos blogs que frequento (e adoro!), mas que, sinceramente, não me sinto segura o suficiente pra falar sobre.

Então, a gente combina que o blog voltou a ser da bonitona encalhada. Afinal, alguém conhece encalhamento maior do que esse: dois meses sem conseguir fazer a coisa que mais amo na vida - que é escrever?

Com o tempo passando, acabei ficando com uma vergonha mais crônica, não sei se vocês entendem. cada dia começou a ficar mais pesado pra mim, porque eu queria escrever, mas não conseguia e cada dia que passava eu sentia que o blog estava mais distante de mim, uma confusão danada! E ai, com essa tristeza que me tanto me apertava o peito, eu estava ouvindo meu Ipod e achei o Roberto, cantando a história dele:

Fui abrindo a porta devagar
Mas deixei a luz
Entrar primeiro
Todo meu passado iluminei
E entrei!...
Meu retrato ainda na parede
Meio amarelado pelo tempo
Como a perguntar
Por onde andei?
E eu falei!...
Onde andei!
Não deu para ficar
Porque aqui!
Aqui é meu lugar
Eu voltei!
Pr'as coisas que eu deixei
Eu voltei!...
Sem saber depois de tanto tempo
Se havia alguém a minha espera
Passos indecisos caminhei
E parei!...
Quando vi que dois braços abertos
Me abraçaram como antigamente
Tanto quis dizer e não falei
E chorei!...

Logo, acho que eu reencalhei. E fui me distanciando de um projeto - o blog - que só me trouxe coisas boas. Alegrias. Então pensei que, se a gente não põe as energias em movimento, a tendência acaba sendo ficar inerte pra sempre. E eu não quero ficar inerte. Eu quero desencalhar. De novo.