Atire a primeira pedra a bonitona, encalhada ou não, que nunca pensou no nome que quer dar aos filhos.
A gente pode até não querer os filhos agora, mas cogitar nomes é um exercício tipicamente feminino. Afinal, desde as primeiras brincadeiras de casinha, de Barbie ou de escolinha, os nomes diferentes, que nos dão acesso irrestrito ao mundo mágico do faz-de-conta, são uma questão. A gente muda de nomes.
Conheço pessoas que, desde os 7 anos, têm essa convicção: "minha filha vai chamar não sei como".
Ai, os anos passam, o ex-namorado arruma uma nova namorada com o nome que seria da filha, ou a bonitona conhece uma pessoa chatíssima com o tal nome, e lá vai ter que pensar em outro pra chamar de seu (filho/filha, no caso). Mas também há muita gente que escolhe os nomes quando criança e mantém a decisão.
Tem gente que busca inspiração em filmes. Está ai Sandy Leah (sim, você não leu errado, a SandyJunior chama Sandy Leah, por causa do filme Grease) que não me deixa mentir.
Outras pessoas (ok, confesso, tenho um pouco de preconceito) buscam inspiração em novela. Eu mesma, quando assistia Pantanal na infância, tive algumas filhas "Juma Marruá" nas brincadeiras... Também gostava muito de Natasha (é vaaaaaaamp) e nutri uma simpatia por Duda (que era a Gabriela Duarte em Top Model).
Há nomes de moda, que eu não entendo de onde surgem e pra onde vão, mas alguém me explica o surto de Marias Eduardas e Joões Pedros em Belo Horizonte?
Deixando a antiguidade de lado, de uns tempos pra cá, eu, que nunca tinha pensado seriamente nisso, cismei com um nome. Alice. Alice é o nome que seria da minha irmã, mas mudou por um caso que depois eu conto. Alice é o nome que a minha irmã sempre falou que ia ser da filha dela (além de Joana e Ester), mas que eu já pedi autorização para roubar, e ela concedeu (desde que seja madrinha, óbvio). Alice também era o nome da minha bisavó.
Alice é feminino.
Alice é curtinho.
Alice é forte.
Alice é no começo da chamada (sim, eu trago a lembrança de estar sempre no meio, e de ter pena de Vanessas e Verônicas).
Alice é lindo.
E eu não conheço muitas Alices, mas as que conheço são muito legais (Alice Mânica, adoro seus comentários, viu?).
E fico buscando referências.
A Alice no Pais das Maravilhas está virando filme do Tim Burton. E tenho certeza que, como tudo do Tim Burton, vai ser MOITO bacana. Nunca li o livro (o que é uma vergonha), mas o trailer do filme.... já é bastante inspirador.
Ai, numa dessas coincidências que eu prefiro acreditar que sejam sinais, recebi dia desses um email lindo, que me fez querer, se um dia eu tiver uma filha, ter uma Alice. E se tiver duas, uma Maria.
PARA MARIA DA GRAÇA
Paulo Mendes Campos
Agora que chegaste a idade avançada de 15 anos, Maria da Graça, eu te dou este livro: Alice no País das Maravilhas.
Este livro é doido, Maria. Isto é: o sentido dele está em ti.
Paulo Mendes Campos
Agora que chegaste a idade avançada de 15 anos, Maria da Graça, eu te dou este livro: Alice no País das Maravilhas.
Este livro é doido, Maria. Isto é: o sentido dele está em ti.
Escuta: se não descobrires um sentido na loucura acabarás louca. Aprende, pois, logo de saída para a grande vida, a ler esse livro como um simples manual do sentido evidente de todas as coisas, inclusive as loucas. Aprende isso a teu modo, pois te dou umas poucas chaves entre milhares que abrem as portas da realidade.
A realidade, Maria, é louca.
Nem o Papa, ninguém no mundo, pode responder sem pestanejar à pergunta que Alice faz à gatinha: "Fala verdade, Dinah, já comeste um morcego?".
Não te espantes se o mundo amanhecer irreconhecível. Para melhor ou pior, isso acontece muitas vezes por ano. "Quem sou eu no mundo?". Essa indagação perplexa é o lugar comum de cada história de gente. Quantas vezes mais decifrares essa charada, tão estranha em ti mesma como os teus ossos, mais forte ficarás. Não importa qual seja a resposta; o importante é dar ou inventar uma resposta. Ainda que seja mentira.
A sozinhez (esquece essa palavra que eu inventei agora sem querer) é inevitável. Foi o que Alice falou no fundo do poço: "Estou tão cansada de estar aqui sozinha" o importante é que ela conseguiu sair de lá, abrindo a porta. A porta do poço. Só as criaturas humanas (nem mesmo os grandes macacos e os cães amestrados) conseguem abrir uma porta bem fechada, e vice-versa, isto é, fechar uma porta bem aberta.
Somos todos tão bobos. Praticamos uma ação trivial, e temos a presunção petulante de esperar dela grandes conseqüências. Quando Alice comeu o bolo, e não cresceu de tamanho, ficou no maior dos espantos. Apesar de ser isso o que acontece, geralmente, às pessoas que comem bolo.
Maria, há uma sabedoria social ou de bolso; nem toda sabedoria tem de ser grave.
A gente vive errando em relação ao próximo e o jeito é pedir desculpas sete vezes por dia: "Oh, I beg your pardon" pois viver é falar de corda em casa de enforcado. Por isso te digo, para a tua sabedoria de bolso: se gostas de gato, experimenta o ponto de vista do rato. Foi o que o rato perguntou à Alice: "Gostarias de gatos se fosses eu?".
Os homens vivem apostando corrida, Maria. Nos escritórios, nos negócios, na política nacional e internacional, nos clubes, nos bares, nas artes, na literatura, até amigos, até irmãos, até marido e mulher, até namorados, todos vivem apostando corrida. São competições tão confusas, tão cheias de truques, tão desnecessárias, tão fingindo o que não é, tão ridículas muitas vezes, por caminhos tão escondidos, que, quando os atletas chegam exaustos a um ponto, costumam perguntar: "A corrida terminou? Mas quem ganhou?" É bobice, Maria da Graça, disputar uma corrida se a gente não irá saber quem venceu. Se tiveres de ir a algum lugar, não te preocupe a vaidade fatigante de ser a primeira a chegar. Se chegares sempre aonde quiseres, ganhaste.
Disse o ratinho: "Minha história é triste!" Ouvirás isso milhares de vezes. Como ouvirás a terrível variante: "Minha vida daria um romance". Ora, como todas as vidas vividas até o fim são longas e tristes, e como todas as vidas dariam um romance, pois, um romance é só um jeito de contar uma vida, foge, polida, mas energicamente, dos homens e das mulheres que suspiram e dizem: "Minha vida daria um romance!". Sobretudo dos homens. Uns chatos irremediáveis, Maria.
Os milagres sempre acontecem na vida de cada um e na vida de todos. Mas, ao contrário do que se pensa, os melhores e mais fundos milagres não acontecem de repente, mas devagar, muito devagar. Quero dizer o seguinte: a palavra depressão cairá de moda mais cedo ou mais tarde. Como talvez seja mais tarde, prepara-te para a visita do monstro, e não te desespere ao triste pensamento de Alice: "Devo estar diminuindo de novo". Em algum lugar há cogumelos que nos fazem crescer novamente.
E escuta esta parábola perfeita: Alice tinha diminuído tanto de tamanho que tomou um camundongo por um hipopótamo. Isso acontece muito. Mariazinha. Mas não sejamos ingênuos, pois o contrário também acontece. E é um outro escritor inglês que nos fala mais ou menos assim: o camundongo que expulsamos ontem passou a ser um terrível rinoceronte. É isso mesmo. A alma da gente é uma máquina complicada que produz durante a vida uma quantidade de camundongos que parecem hipopótamos e de rinocerontes que parecem camundongos. O jeito é rir no caso da primeira confusão e ficar bem disposto para enfrentar o rinoceronte que entrou nos nossos domínios disfarçados de camundongos. E como tomar o pequeno por grande e o grande por pequeno é sempre muito cômico, nunca devemos perder o humor.
Toda pessoa deve ter três caixas para guardar o humor: uma caixa grande para humor mais ou menos barato que a gente gasta na rua com os outros; uma caixa média para o humor que a gente precisa ter quando está sozinho, para perdoares a ti mesma, para rires de ti mesma; por fim, uma caixinha preciosa, muito escondida, para as grandes ocasiões. Chamo de grandes ocasiões os momentos perigosos em que estamos cheios de dor ou de vaidade, em que sofremos a tentação de achar que fracassamos ou triunfamos, em que nos sentimos umas drogas ou muito bacanas. CUIDADO, Maria, com as grandes ocasiões.
Por fim, mais uma palavra de bolso: às vezes uma pessoa se abandona de tal forma ao sofrimento, com uma tal complacência, que tem medo de não poder sair de lá. A dor tem o seu feitiço, e este se vira contra o enfeitiçado. Por isso Alice, depois de ter chorado um lago, pensava: "Agora serei castigada, afogando-me em minhas próprias lágrimas".
Conclusão: a própria dor deve ter a sua medida: é feio, é imodesto, é vão, é perigoso ultrapassar a fronteira de nossa dor, Maria da Graça.
A realidade, Maria, é louca.
Nem o Papa, ninguém no mundo, pode responder sem pestanejar à pergunta que Alice faz à gatinha: "Fala verdade, Dinah, já comeste um morcego?".
Não te espantes se o mundo amanhecer irreconhecível. Para melhor ou pior, isso acontece muitas vezes por ano. "Quem sou eu no mundo?". Essa indagação perplexa é o lugar comum de cada história de gente. Quantas vezes mais decifrares essa charada, tão estranha em ti mesma como os teus ossos, mais forte ficarás. Não importa qual seja a resposta; o importante é dar ou inventar uma resposta. Ainda que seja mentira.
A sozinhez (esquece essa palavra que eu inventei agora sem querer) é inevitável. Foi o que Alice falou no fundo do poço: "Estou tão cansada de estar aqui sozinha" o importante é que ela conseguiu sair de lá, abrindo a porta. A porta do poço. Só as criaturas humanas (nem mesmo os grandes macacos e os cães amestrados) conseguem abrir uma porta bem fechada, e vice-versa, isto é, fechar uma porta bem aberta.
Somos todos tão bobos. Praticamos uma ação trivial, e temos a presunção petulante de esperar dela grandes conseqüências. Quando Alice comeu o bolo, e não cresceu de tamanho, ficou no maior dos espantos. Apesar de ser isso o que acontece, geralmente, às pessoas que comem bolo.
Maria, há uma sabedoria social ou de bolso; nem toda sabedoria tem de ser grave.
A gente vive errando em relação ao próximo e o jeito é pedir desculpas sete vezes por dia: "Oh, I beg your pardon" pois viver é falar de corda em casa de enforcado. Por isso te digo, para a tua sabedoria de bolso: se gostas de gato, experimenta o ponto de vista do rato. Foi o que o rato perguntou à Alice: "Gostarias de gatos se fosses eu?".
Os homens vivem apostando corrida, Maria. Nos escritórios, nos negócios, na política nacional e internacional, nos clubes, nos bares, nas artes, na literatura, até amigos, até irmãos, até marido e mulher, até namorados, todos vivem apostando corrida. São competições tão confusas, tão cheias de truques, tão desnecessárias, tão fingindo o que não é, tão ridículas muitas vezes, por caminhos tão escondidos, que, quando os atletas chegam exaustos a um ponto, costumam perguntar: "A corrida terminou? Mas quem ganhou?" É bobice, Maria da Graça, disputar uma corrida se a gente não irá saber quem venceu. Se tiveres de ir a algum lugar, não te preocupe a vaidade fatigante de ser a primeira a chegar. Se chegares sempre aonde quiseres, ganhaste.
Disse o ratinho: "Minha história é triste!" Ouvirás isso milhares de vezes. Como ouvirás a terrível variante: "Minha vida daria um romance". Ora, como todas as vidas vividas até o fim são longas e tristes, e como todas as vidas dariam um romance, pois, um romance é só um jeito de contar uma vida, foge, polida, mas energicamente, dos homens e das mulheres que suspiram e dizem: "Minha vida daria um romance!". Sobretudo dos homens. Uns chatos irremediáveis, Maria.
Os milagres sempre acontecem na vida de cada um e na vida de todos. Mas, ao contrário do que se pensa, os melhores e mais fundos milagres não acontecem de repente, mas devagar, muito devagar. Quero dizer o seguinte: a palavra depressão cairá de moda mais cedo ou mais tarde. Como talvez seja mais tarde, prepara-te para a visita do monstro, e não te desespere ao triste pensamento de Alice: "Devo estar diminuindo de novo". Em algum lugar há cogumelos que nos fazem crescer novamente.
E escuta esta parábola perfeita: Alice tinha diminuído tanto de tamanho que tomou um camundongo por um hipopótamo. Isso acontece muito. Mariazinha. Mas não sejamos ingênuos, pois o contrário também acontece. E é um outro escritor inglês que nos fala mais ou menos assim: o camundongo que expulsamos ontem passou a ser um terrível rinoceronte. É isso mesmo. A alma da gente é uma máquina complicada que produz durante a vida uma quantidade de camundongos que parecem hipopótamos e de rinocerontes que parecem camundongos. O jeito é rir no caso da primeira confusão e ficar bem disposto para enfrentar o rinoceronte que entrou nos nossos domínios disfarçados de camundongos. E como tomar o pequeno por grande e o grande por pequeno é sempre muito cômico, nunca devemos perder o humor.
Toda pessoa deve ter três caixas para guardar o humor: uma caixa grande para humor mais ou menos barato que a gente gasta na rua com os outros; uma caixa média para o humor que a gente precisa ter quando está sozinho, para perdoares a ti mesma, para rires de ti mesma; por fim, uma caixinha preciosa, muito escondida, para as grandes ocasiões. Chamo de grandes ocasiões os momentos perigosos em que estamos cheios de dor ou de vaidade, em que sofremos a tentação de achar que fracassamos ou triunfamos, em que nos sentimos umas drogas ou muito bacanas. CUIDADO, Maria, com as grandes ocasiões.
Por fim, mais uma palavra de bolso: às vezes uma pessoa se abandona de tal forma ao sofrimento, com uma tal complacência, que tem medo de não poder sair de lá. A dor tem o seu feitiço, e este se vira contra o enfeitiçado. Por isso Alice, depois de ter chorado um lago, pensava: "Agora serei castigada, afogando-me em minhas próprias lágrimas".
Conclusão: a própria dor deve ter a sua medida: é feio, é imodesto, é vão, é perigoso ultrapassar a fronteira de nossa dor, Maria da Graça.
PS: Obrigada, Tibira, por ter entrado em minha vida com esse recadinho inspirador. Adorei!
14 comentários:
Laura,
Como sempre, os temas do seu blog são assuntos com os quais, de alguma forma, nós leitores, homens e mulheres, nos identificamos e compartilhamos.
Confesso que eu fiquei com o impulso de discordar de você sobre a declaração de que escolher nomes seria um hábito tipicamente feminino. Mas eu não queria correr o risco de distorcer o significado da palavra tipicamente que você provavelmente quis expressar.
Eu, por exemplo, penso em nomes para os meus filhos já há anos. Por isso eu resolvi escrever um post sobre o mesmo tema.
Obrigado pela inspiração.
As minhas são três - Freud explica: Alice, Clara e Elisa. Se um dia vier um menino, vou ter que quebrar a cabeça! Rsrsrsrs!
Laura, como descrever o que estou sentindo agora??? Estava lendo o post do vestido e achei linda a história (desde que vc falou que um dia ia contá-la que eu esperava). Aí desço um pouquinho a página e - susto! - um post com o meu nome? Vou lendo, no meio do caminho uma homenagem pra mim, quase não chego no final de tanto chorar!!! Sei lá se esses posts me pegaram num dia extra-sensível, mas até agora estou com os olhos mareados, tanto que não consegui ler o texto do Paulo Mendes Campos - vou deixar pra lê-lo depois, com calma.
Eu sempre comento que nunca tive uma colega Alice em sala de aula. Sempre havia várias Renatas, Lucianas, Paulas... Alice, só eu. Depois tive uma colega de cursinho Ana Alice e meu irmão teve uma colega Alice. Ambas muito bacanas, assim como eu imagino que eu seja aos olhos dos outros, hehehehe!
Em tempo: desde antes do casamento eu e o maridex já tínhamos escolhido os nomes dos filhotes. Como ainda não decidimos quantos filhos teremos, já temos escolhidos, em ordem de nascimento, nomes pra 3 meninos e 3 meninas!!! (parece coisa de doido, né?)
Beijos, querida!!!
Ai, que vergonha!!! Tenho que retificar o meu post! A minha co-cunhada se chama Maria Alice e é uma pessoa linda, de corpo e de alma. E a avó dela, bisa da minha sobrinha, também se chama Alice. Não falo por mim, mas pelas outras 4 Alices que tive a felicidade de conhecer: é um nome lindo, de mulheres lindas por dentro e por fora.
Eu quero que o nome da minha filha seja Laura.Não é só porque estou comentando aqui não!rsrs
É que sempre foi um nome que me transmitia a idéia de uma pessoa inteligente e divertida ao mesmo tempo.Depois que eu conheci seu blog, essa idéia de inteligência e alegria ficou ainda mais evidente!
beijocas!
Laura, minha mãe se chama Alice. Elá é minha melhor amiga e meu referencial de mulher criativa, organizada, alegre, divertida e aquela que conseguem resolver mesmo mil coisas ao mesmo tempo. Adorei o post.
bjo!
Oi, Laura. Adoro o seu blog!
Quanto ao post, é a mais pura verdade! Principalmente as meninas vivem pensando nos nomes dos futuros rebentos... rsrs...
Escrevi sobre isso no meu blog. Depois dá uma olhada lá:
http://jujubildes.blogspot.com/2009/05/os-nomes-dos-meus-filhos.html
Gosto muito de Alice; acho um nome super doce...
Beijocas!
lAURINHA, vc foi muito feliz na escolha do nome da minha primeira bisneta. Como não gostar do nome que foi da minha mãe e tb da minha madrinha de batismo! AMEI!
bEIJOS.....
"A SandyJunior se chama Sandy Leah" Rsrsrsrs, adorei essa!
É verdade, toda mulher tem seus nomes preferidos e outros nem tanto assim. Eu prezo pela simplicidade: nada de personagem de novela, nomes compostos ou cheios de k,w,y,h... O meu é de novela e é composto, rs. Gosto dele pq é curto e pq não conheço muita gente igual. Mas a chance disso acontecer é enorrrrme nesses casos.
Alice é bonito. Gosto de Fernanda e Luciana pra mulher. Eduardo e Leonardo pra homem.
Bjs
Oi Laura!
Descobri o seu blog há pouco tempo, enquanto pesquisava no google material sobre o Complexo de Cinderela (rs). Já li um bocado de coisa e adoro seus temas e o jeito que vc escreve. Muitas vezes me reconheço e muitas vezes discordo de vc (e é, geralmente, quando estou discordando de mim mesma...). Mas - bem! Estou escrevendo esse comentário, só pra pontuar uma coisa que eu acho importante: MUITAS COISAS QUE SÃO COMUMENTE TIDAS COMO "TIPICAMENTE FEMININAS" OU "TIPICAMENTE MASCULINAS", O SÃO NÃO POR UMA DETERMINAÇÃO BIOLÓGICA, NATURAL E IMUTÁVEL; MUITAS DESTAS COISAS "SÃO" ASSIM, PQ APRENDEMOS ASSIM! Eu não acredito que existam coisas femininas e coisas masculina'; existem coisas de Lisa, de Laura, de João, de Frederico, de Graça... rs
Desculpe se pareço estar usando seu blog pra fazer discurso, mas é que quando eu li a frase - EU NÃO RESISTI...!
rs Um grande beijo!
Oi Laura!
Descobri o seu blog há pouco tempo, enquanto pesquisava no google material sobre o Complexo de Cinderela (rs). Já li um bocado de coisa e adoro seus temas e o jeito que vc escreve. Muitas vezes me reconheço e muitas vezes discordo de vc (e é, geralmente, quando estou discordando de mim mesma...). Mas - bem! Estou escrevendo esse comentário, só pra pontuar uma coisa que eu acho importante: MUITAS COISAS QUE SÃO COMUMENTE TIDAS COMO "TIPICAMENTE FEMININAS" OU "TIPICAMENTE MASCULINAS", O SÃO NÃO POR UMA DETERMINAÇÃO BIOLÓGICA, NATURAL E IMUTÁVEL; MUITAS DESTAS COISAS "SÃO" ASSIM, PQ APRENDEMOS ASSIM! Eu não acredito que existam coisas femininas e coisas masculina'; existem coisas de Lisa, de Laura, de João, de Frederico, de Graça... rs
Desculpe se pareço estar usando seu blog pra fazer discurso, mas é que quando eu li a frase - EU NÃO RESISTI...!
rs Um grande beijo!
E esse texto sobre o livro é incrivelmente lindo!
Muito bom lê-lo!
"o ex-namorado arruma uma nova namorada com o nome que seria da filha"
gente, exatamente isso!
Agora pense numa pessoa com
Ó-D-I-O
E agora, precisarei escolher outro nome tão perfeito quanto!
ótimo post
beijos
A minah vai ser Maria Alice, se duas, Maria Alice e Manuela, se três...a outra será Luiza. Bjoo!
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