sexta-feira, 26 de dezembro de 2008

Uma música para o Mr. Big

No dia 25, estava eu assistindo ao especial de fim de ano do Roberto Carlos, coisa mega típica de bonitona encalhada que sou, e que desde sempre a-do-ra Roberto Carlos. Eu, minha mãe e minha sogra adoramos, e a única bonitona encalhada sou eu, mas, enfim, não é disso que quero falar hoje.




De repente, quando ele cantou "Outra Vez", uma luz se acendeu na minha cabeça, como se fosse uma lâmpada.





A Adriana Calcanhoto, em um de seus shows, fala que para todas as situações e sentimentos, já existe uma música no cancioneiro popular brasileiro. E eu, naquele momento, descobri uma música que traduz o Mr. Big, feita para um Mr. Big.





Pesquisando na internet, descobri que a letra da música é de uma moça, Isolda, assim, sem sobrenome, nem nada. Fiquei divagando se Isolda seria um codinome, se o Mr. Big dela tinha um apelido secreto tipo "Tristão", enfim, viagens de uma mente voadora. Conclui que Isolda foi, sem dúvida, vítima de um Mr. Big, desses que assombram a vida da gente.





O site "Paixão e Romance"(http://www.paixaoeromance.com/) conta que Isolda era uma compositora, paulistana "nascida em 09/01/1957, teve forte "influência" musical da família: bisavô e avô maestros e compositores, tornar-se-ia uma das melhores compositoras de músicas românticas a partir dos anos 70".


Segundo o mesmo site, "o grande sucesso de "Outra vez" entre outras qualidades deve-se à maneira como Isolda com muita sensibilidade e talento escreveu os versos de modo que a maioria de quem viveu um grande amor gostaria de poder falar para sua ex-amada(o) e à magnífica interpretação de Roberto Carlos.





Segundo a bonitona encalhada escritora desse blog, essa música foi um grande sucesso porque só pode ter sido escrita para um legítimo Mr. Big, que deve ter atormentado a pobre Isolda por muito tempo. Como, naquela década o Mr. Big ainda não tinha sido identificado e devidamente nomeado pela cientista de relacionamentos pessoais deste blog, as mulheres ainda não entendiam muito bem o fenômeno e podiam passar uma vida amargurada nessa situação doentia e louca.


Afinal, quem além de um Mr. Big, pode ser o maior dos meus casos, de todos os abraços, o que eu nunca esqueci?





Quem, além de um Mr. Big, pode ter sido o amor mais complicado, o melhor dos erros, a mais estranha história que alguém já escreveu? Alguém discorda que o Mr. Big é uma mentira sincera que contamos a nós mesmas, a brincadeira mais séria que aceitamos brincar, o caso mais antigo e, de certa forma paradoxal, o amor mais amigo?






Bonitonas: olha o desespero que só um Mr. Big, muito Big, BIG com todas as letras maiúsculas, é capaz de causar: "Esqueci de tentar te esquecer/Resolvi te querer por querer/Decidi te lembrar quantas vezes/Eu tenha vontade sem nada a perder"... Ela aceita tudo, qualquer coisa, por umas migalhinhas de amor!





E, em seguida, a moça sabe que ele é um Mr. Big. A maldade que só faz bem, o melhor dos planos e o maior dos enganos. Precisa dizer mais?

Ao final, como todas nós, Isolda se conforma: você é a saudade que eu gosto de ter. Só assim, sinto você bem perto de mim, outra vez!





Influenciada pelo BIG clima, fui buscar a música no Youtube. Achei uma versão mais moderninha, com legendas, da Ana Carolina (que, embora bonitona, não sei se poderia ser descrita como encalhada, mas que certamente se adequa melhor aos propósitos desse blog que o Robertão original). Só que, a versão da Ana Carolina não é completa, ela some com um pedaço essencial para quem quiser pensar no Mr. Big. E ai, teve que ser com o Rei mesmo. Com vocês, Melô do Mr. Big, OUTRA VEZ!






Um comentário:

Lorena disse...

Tô lendo os posts antigos!!!
Tuuudo ouvir Roberto Carlos... e entender que a música é mesmo pro Mr. Big! hahaha
Bjos