segunda-feira, 31 de maio de 2010

Casamento ecológico?

Bom dia, bonitonas!

No dia 5.6, além de ser aniversário da minha irmã querida e meu aniversário de 1 ANO DE CASADA (no civil), é o Dia Internacional do Meio Ambiente.

Eu sei desta data desde sempre, porque, como é o aniversário da minha irmã, sei lá, crianças sempre sabem esse tipo de coisas (assim como eu sei que o dia 9 de dezembro, meu aniversário, é também o dia nacional do fonoaudiólogo).

Por causa desse Dia Internacional que se aproxima, e de toda a movimentação que tem sido feita na última década para as causas ambientais e planetárias, decidi que essa semana (do dia 30.5 ao dia 5.6) vai ser a semana do Casamento Ecológico aqui no blog, com ideias (mandem sugestões!!!) de coisas que se pode fazer num casamento e que ajudem a preservar o planeta... alguém se habilita?

sábado, 29 de maio de 2010

Movimento dos Sem Namorado


Hoje teve passeata em SP do movimento dos sem namorados. Há boatos de que o "movimento"é, na verdade, uma espécie de golpe publicitário de uma agência de relacionamentos. De qualquer forma, não curto muito não...mas, cada um no seu quadrado, né?




sexta-feira, 28 de maio de 2010

Casando consigo mesma

Ainda com o perdão às minhas falhas na cabeça, fiquei pensando na promessa que a gente (em tese) fez ou fará um dia (o grande dia!) para uma outra pessoa. E se você tivesse que casar com você mesma? E se eu tivesse que casar comigo?

Então, hoje, proponho a todas um casamento (imaginário, claro). Não precisa de festa (mas pode ter), não precisa de vestido novo (mas pode ter), não precisa de noivo (e, este item, infelizmente, não pode mesmo). E ai, você promete pra pessoa mais importante do mundo, que é, obviamente, você:

"Eu, Bonitona (substituir bonitona pelo seu próprio nome próprio), te recebo, Bonitona (novamente, diga seu nome), como grande amor da minha vida, e te prometo ser fiel, na alegria e na tristeza, na saúde e na doença, na riqueza e na pobreza, amando-te e respeitando-te, todos os dias de sua vida."

Pode, em princípio, parecer idiota, brincadeira, qualquer coisa, mas, falando sério, vocês já pensaram no tanto que é dificil manter essa promessa feita da gente pra gente? Do tanto de vezes que a gente não se ama, não se respeita, não se ouve, não é fiel às coisas que a gente quer? Do tanto que a tristeza, a doença e a pobreza abalam nossa relação, nossa confiança, nossa autoestima?

Então, repita os votos, ou escreva seus próprios votos, mas seja feliz consigo mesma, até que a morte...bem, não precisamos falar de morte, né?

Seja feliz!


quinta-feira, 27 de maio de 2010

Em tempos de Copa do Mundo - parte 1




Em tempos de Copa do Mundo, com todas as atenções dos moços voltadas para a TV, onde os craques - alguns galãs, outros nem tanto, disputam a bola - a gente tem que ficar bem bonitona, né?

Por isso decidi divulgar as blusinhas que uma bonitona amiga desse blog produziu (no melhor estilo "eu fiz e estou vendendo", que quem é de BH já conhece tão bem, né?)...

O nome dela é Ana Luiza, cada blusinha custa R$70,00, e, pra comprar, é só ligar: (31) 9171-6082...

Dá vontade de ter uma de cada!








quarta-feira, 26 de maio de 2010

Bonitona Convidada - Maíra Labanca



"Torna-te quem tu és". Essa é a frase do Nieztsche que eu escolhi para abrir o post de hoje.

E a frase foi escolhida porque a Maíra, bonitona convidada do dia, é assim, muito que nem a gente - de carne, osso, cabelo e alma, mas ela tem uma coisa que faz toda a diferença: coragem de se assumir, de se expressar e de se expor.

A trajetória da Maíra, que eu acompanho há algum tempo, por meio de algumas amigas em comum, é como a de tantas bonitonas (eu, inclusive!): ótima aluna, fez um curso superior super tradicional (super bem feito, porque ela se dedica a tudo o que faz), mas... não era isso.

Felicidade, sucesso e realização não tem receita universal, que sirva pra todo mundo, e a Maíra tratou de correr atrás dos ingredientes da receita dela. Fez cursos de interpretação, canto, trouxe a NYX (marca profissional de maquiagem) para Minas Gerais, não parou um segundo (e não para, ainda hoje). E, o que eu mais admiro, ela sobe no palco, e se expõe. A alma dela está lá, escancarada, pra quem quiser ver. Cada dia mais, acho que Maíra está se tornando quem ela é.

Então, fico super inspirada e acho que vocês podem se inspirar também: pra abrir mão do que os outros acham que você tem que ser, e começar a correr atrás do que você acha que tem que ser.

Hoje, penso que "ela é dona do jogo, ela é dona da banca, ela faz e acontece, e por isso brinca, brinca...Ela faz e acontece, ela faz acontecer." Então, apertem o play no videozinho abaixo, devidamente roubado do youtube, pra começar a conhecer..




Maíra Labanca!

1 - Bonitona, do Direito para os palcos, para a maquiagem... O que te inspira, o que você busca, como aconteceram todas essas coisas na sua vida? Conta um pouquinho pra gente?

Ixe, difícil. Acho que nem eu sei... Mas feito todo mundo o que me inspira é também o que busco: felicidade. E desde meu primeiro contato nunca me senti tão feliz quanto no palco, e olha que tentei: comércio, produção de tv, direito,... Demorei um pouco para perceber e reunir força, mas hoje quero ter a certeza de que pelo menos corri atrás do que me faz feliz. Acho que é o mínimo que podemos fazer por nós mesmos. E daí o que a maioria acha correto? Sou eu quem acorda comigo todo dia, né?



2 - De onde surgiu a ideia da NYX? Você já amava maquiagem? Por que?

Eu amo maquiagem e lembro até hoje a primeira vez em que me maquiei. Achei mágico ficar tão bonita e foi tão fácil. Anos depois já maquiava as amigas e a família e já sabia tudo sobre o assunto.



A NYX surgiu em uma viagem à SP. Eu já tinha morado lá - quando me enveredei pelos cursos de interpretação pra tv e cinema. Conheci a marca e me apaixonei. Maquiagem de última geração com preço de maquiagem de farmácia! Em 1 mês, meu primo virou sócio, nos reunimos com a importadora e decidimos trazer a marca para Minas. Pude enfim largar o direito e os concursos. Foi um alívio, o Direito definitivamente nunca me fez feliz e já tinha perdido tempo demais insistindo.



3 - O que te faz sentir bonitona?

Na verdade, não sei se já me sinto mesmo bonitona. Sou muito insegura e o olhar do outro ainda é muito importante para mim. Acho que por isso gosto tanto de maquiagem e do palco rsrsrs.

Mas o que me faz sentir realmente bonitona são convites como esse, para ser entrevistada por uma escritora que admiro tanto; a fidelidade dos meus amigos; saber que estou produzindo e acreditar que estou evoluindo. São essas coisas que me fazem sentir muito bonitona, mesmo estando naquele dia com a pele péssima, e com aquela olheira por não dormir direito há dias...



4 - Do teatro para a música, do samba para o jazz. Como você define seu estilo?

Eu sou caótica. Não tenho método em nada do que faço. Faço o que tenho vontade e minha vontade muda todo dia.
Do teatro para música mudei sem perceber. Continuo atriz, mas acho que a maioria me preferiu cantando do que atuando, pelo menos consegui muito mais trabalhos cantando do que atuando rs.

O jazz é paixão antiga e passei muitos anos pesquisando antes de me atrever a entrar nesse meio. O samba é a minha paixão dentro da música brasileira e acho que sempre vou cantar os dois generos, pois não me vejo longe da música brasileira de jeito nenhum.




5. Coragem de mudar e de se expor, você tem. Se pudesse voltar no tempo, acha que faria alguma escolha diferente?

Várias. Teria ouvido mais meu coração e não teria me submetido a agressões como os anos em que passei estudando direito. Só hoje sei que independente das escolhas que fazemos, das vitórias, dos fracassos, os amigos e a família continuam nos amando, mesmo. E no final, acho que é isso que importa.


6. Qual o casamento dos seus sonhos? E um casamento inesquecivel pra você (pode ser de filme, novela, teatro, amiga, colega)...

Minhas amigas vão rir de mim nessa resposta, pois sempre fui a que dizia que jamais ia se casar porque não suportaria ter alguem ao meu lado todos os dias ou perder minha privacidade. Hoje penso diferente, sei que relacionar comigo não é a coisa mais fácil do mundo, porque tenho a liberdade como uma espécie de fixação (sou sagitariana com lua e ascendente também em sagitário) e casar vai ser um super aprendizado. Só não sei se também vai ser uma boa experiência para quem se casar comigo rsrsrs.

Tudo isso para dizer que há anos já sei qual é o casamento dos meus sonhos e que meu vestido de noiva já está escolhido! rs

Isso porque estou solteira... O casamento dos meus sonhos é super manjado, é o do filme 'Casamento do Meu Melhor Amigo': de dia, num campo gramado com coretos. Lindo! Mas também sou bem capaz de casar em Las Vegas sem avisar à ninguém. E esse também seria um casamento-sonho para mim e muito a minha cara!



6. Uma frase, um filme, uma música que não sai da sua cabeça...

O filme que mais amei na vida foi o 'Encontros e Desencontros' da Sofia Copolla, tenho o dvd, a trilha sonora.., e sei as falas de coeur.

A frase que mais gosto também vem desse filme: "Everybody wants to be found." Não é a mais pura verdade?

E a música que não sai da minha cabeça há anos é a "Eu te amo" do Chico.



Pra quem quiser saber mais da Maíra, e ficou curiosa pra ouvir ela cantando mais...

Twitter: @mairalabanca

Maquiagem: http://nyxmg.blogspot.com/

Textos: http://suntorytime.blogspot.com/

A música: http://www.myspace.com/labancamaira

Site de jazz de que ela é colaboradora: http://www.jazzmanbrasil.com/

terça-feira, 25 de maio de 2010

Corrida de noivas


E este domingo, aconteceu, lá na Ucrânia, uma corrida de recém-casadas, com 50 participantes, como noticiou o Globo.com (http://g1.globo.com/mundo/fotos/2010/05/imagens-do-dia-23-de-maio-de-2010.html).

Gostaria imensamente de saber o prêmio.


Quanto mais eu rezo - parte 3


Sério, Fernanda! Pára de aceitar convites pra desfilar vestida de noiva...

domingo, 23 de maio de 2010

Perdoada

Hoje eu acordei, olhei pra mim no espelho e pensei em muitas coisas minhas que não são exatamente como eu gostaria.

Lembrei de um texto, sobre o qual eu até já falei aqui no blog, que chama "Perdoando Deus", da Clarice Lispector. É um texto que eu visito às vezes, como se fosse um amigo de muito tempo, um amigo que não vejo sempre, mas que, como os amigos de muito tempo que não encontro sempre, toda vez que a gente se encontra, parece que estivemos juntos ontem e me proporciona momentos ótimos. Me faz pensar, rir e sair da visita mais leve.

Lembrei que o texto fala sobre a gente ser capaz de amar o mundo (e as coisas do mundo), e amar um amor grande, que abrange a vida, e se sentir livre, por amar tudo, assim... Bem, pra quem não entendeu lhufas do que estou falando, é melhor procurar o texto original.

Mas, o que importou, para mim, hoje, foi lembrar que a Clarice estava lá, amando o mar, o sol, a brisa, e, de repente, pisou num rato, e ficou enojada, mas, depois, concluiu, para amar o mundo, ela tinha que amar o rato também. Ela não podia escolher amar só as coisas boas do mundo. O amor dela tinha que ser maior e englobar as coisas amáveis e as coisas nem tão amáveis assim. Então, ela perdoa Deus por ter posto o rato no meio do caminho dela. Ela, na cabeça dela, perdoa Deus.

E hoje, olhando pra mim, olhando pro espelho, eu vi um monte de coisas que eu não gostaria. Vi coisas que já pensei, que fiz, que achei errado, mesmo quando, na época, me pareceram certas. Vi coisas que julguei sem saber direito, vi coisas que falei. Vi coisas mais vísiveis também. Quilos que ganhei, uma ou duas ruguinhas que começam a tomar forma, celulites que adquiri com anos de muito sorvete e coca-cola. E eu me culpei, porque mulheres do mundo moderno tem essa coisa, né? A gente se culpa, culpa, culpa, culpa. Culpa pelo tempo que não tem, culpa pelo tempo que tem de sobra, culpa porque não vai a ginástica, culpa porque passa horas na academia quando poderia estar estudando francês/inglês e chinês (afinal, chinês é a língua mais falada do mundo. Ou não?)

Depois de todas essas acusações, e de meu olhar que confessava a minha culpa, eu olhei pra mim de novo.

Olhei. Pensei.

Pensei que eu tenho que me amar primeiro, se eu quero que alguém me ame. Pensei que eu errei sempre tentando acertar e, por mais que de boas intenções o inferno esteja cheio, eu sou uma pessoa também de ações, que eu errei agindo, em vez de ficar parada esperando o tempo resolver. Que eu errei tentando. Que eu não me acomodei, nunca. Pensei que eu acreditei, desde sempre, nos sonhos (nos meus e nos dos outros) e que eu sempre ousei sonhar. Mesmo os sonhos bestas, que hoje me pareceriam pesadelos.

E pensei que, para que os outros me amem, eu tenho que me amar primeiro.

E ai, depois de tanto pensar, eu entendi: para me amar, eu não posso escolher amar só as coisas boas. Eu tenho que me amar inteira. As coisas boas e as ruins. O que não significa que eu não possa, que eu não deva, tentar melhorar. Mas eu não vou ser perfeita nunca. O mundo não é perfeito, nenhuma pessoa é. Mas eu vou melhorando, aqui e ali, e, enquanto isso, eu tenho que me amar: meus erros e meus acertos. Como tantas vezes amei os outros, sabendo os defeitos deles, e aceitando o pacote completo. É assim que tem que ser pra mim também.

E, hoje, de frente pro espelho, eu me perdoei.






sexta-feira, 21 de maio de 2010

Outra Cris...

Recebi este texto sobre casamentos de uma amiga muito especial. A Ana (http://www.nomeiodemim.blogspot.com/), que mora no meu coração).

O texto é da Cris Guerra (também bem famosa, do http://www.hojevouassim.blogspot.com/ e do http://www.parafrancisco.blogspot.com/). Pra quem não conhece essa Cris, corram e conheçam. Leiam os blogs dela, são muito legais. O que eu posso dizer/adiantar é que Guerra é um sobrenome justo: trata-se de uma guerreira, uma vencedora, uma moça que inspira a gente: a se vestir melhor, a ser melhor, a ser mais forte, a encarar o que a vida joga na nossa vida.

Bem, nessa semana, em que eu já trouxe prá vocês a Chris Gontijo, achei que tinha a ver trazer a Cris Guerra, falando sobre casamentos, também...Semana de "Crises" (será que o plural de Cris pode ser Crises?), as melhores Crises do  Mundo!!!


Feliz ou sempre?

Cris Guerra

Eu choro em casamentos. Choro em bodas de prata, de ouro. Choro até em cena de casamento de novela, mesmo que nunca tenha visto algum capítulo. Choro porque acho bonito, porque o coração acredita. Mas sou cuidadosa com o casamento.

Casei-me uma vez. Entrei feliz ao som dos Beatles. Durou 30 meses – o tempo dos contratos de aluguel – e a separação foi para mim uma alegria maior. Admito que minha experiência foi um caso à parte. Aquela relação não teria ido longe, independentemente do formato.
Mas, se a cada dia mais pessoas se casam, a cada dia mais casais se separam. Meu irmão costuma dizer que o segundo casamento é o que dá certo. Entendi isso depois que me separei. Logo me apaixonei por um homem que também havia sido casado. Vivemos uma união em casas distintas e, como reza o ritual que não fizemos, a morte nos separou. Mas a experiência anterior ajudou no cuidado que tivemos um com o outro nessa segunda chance. Aprendi lições que o tempo vem confirmando.

Muita gente se casa para os outros, não para si mesmo. Prefiro o amor silencioso e quieto: um sentimento que não foi feito para todo mundo freqüentar.

Casamento é a tentativa de fortalecer um laço que tem a fragilidade como essência – e aí mora a sua magia. Deve-se tomar cuidado com a armadilha de ter que ser para sempre. A obrigação é inimiga do desejo. Ignorar a promessa de eternidade talvez seja um bom começo para quem quer ficar junto o resto da vida.

Para uma relação, levam-se problemas, histórias, medos, frustrações. Mas não é essencial casar-se com a fila de banco que o outro teve que freqüentar, nem com a irritação depois de um dia de trabalho. É importante dar colo, mas não se pode ser colo o tempo todo. Dividimos com o outro as coisas difíceis na intenção de que elas se dissipem, não na de que aumentem de tamanho. Se for somar, que sejam as alegrias.

Casamento não é nem pode ser fusão. Um mais um continua sendo igual a um mais um. Cuidado com a vontade de ser dono da outra pessoa – já é tão difícil sermos donos de nós mesmos. O amor é feito de matéria sutil, e seu alicerce é justamente a impossibilidade de “ter” o outro. Quando o outro não está garantido, fazemos mais por ele. É sempre tempo de cultivar a delicadeza.

Muitos só entendem isso depois que se separam. Aí entra o raciocínio do meu irmão: numa segunda vez, erra-se menos. Quem já se separou certamente sabe o que é viver sozinho. E é preciso saber viver só para viver bem a dois.

Quem vive só se mobiliza para resolver seus problemas, não fica à espera de que o outro o faça. Quem vive só cultiva hábitos próprios, conjuga os verbos no singular. O plural é lucro. É fundamental preservar a independência, ou a relação se torna um depositário das mazelas e dos problemas mútuos.

Deve haver um jeito de reservar o melhor de nós para o outro e guardar o pior para nós mesmos. Preservar pequenos mistérios que nos mantêm interessantes. Há uma alquimia no exercício da conquista, do cuidado, da atenção.

É preciso cuidar do amor como planta frágil que é. Água demais, sol de menos, muito tempo no canto errado da varanda: tudo isso pode fazer murchar o que antes era exuberante. Para florir, cada planta tem seu jeito. Como cada relação tem seus mistérios e idiossincrasias.

Não tenho dúvida: o amor é feito de presenças e faltas. E é na falta que se apura a vontade de estar junto. Acordar juntos é gostoso; acordar com saudade também. É que outra essência do amor é a liberdade: é preciso espaço para ele crescer confortável.

E assim a possibilidade de ver a pessoa amada se apaixonar de novo deixa de ser ameaça para ser sorte: pode ser por você a paixão. O encantamento que renasce muitas vezes.

Amor pede rotina. Mas pede a suavidade de não fazer tudo sempre igual. Pede o cultivo da intimidade sem excessos. Amor é construção. Um tijolo a cada dia. É um trabalho que não termina nunca. Talvez seja esse o real significado da expressão “Felizes para sempre”.

quinta-feira, 20 de maio de 2010

Quanto mais eu rezo - parte 2

Eu já ouvi casos (e já estive presente) em algumas cerimônias em que o celebrante, tão acostumado a fazer cerimônias, parece estar ligado no piloto automático.

Já vi padre trocando nome dos noivos (chamando a noiva Renata de Márcia e o Márcio de Renato...) e falando que o pai da noiva "não estava mais entre nós",  quando o dito cujo estava no primeiro banco, enquanto quem "não estava mais entre nós" era o pai do noivo...

Enfim, já vi de tudo. Mas, daí a substituir um celebrante humano por um robô, vai uma grande diferença...ou não?





Duvida?

quarta-feira, 19 de maio de 2010

Bonitona Convidada - Chris Gontijo

Então, bonitonas, nossa convidada da semana é a Chris Gontijo.



Bonitona demais, como vocês podem notar pela foto, a Chris é a dona da Cris Gontijo Lingerie, uma referência em lingeries de MUITO bom gosto em Belo Horizonte.

Além disso, a Chris tem um site, cheio de temas femininos e dicas que a gente ama e, ao vivo, ela é ótima para dar "aulinhas" em chás de lingerie, explicando que sensualidade e sedução não tem nada a ver com aqueles clichês barangos que deixam a gente de cabelo em pé...  E, pra conversar sobre sedução (com glamour, né?), é que eu trouxe a Chris pra cá!





1.O que é sedução para vc e o que te seduz?

Digo que seduzir não tem regra ou uma receita de bolo pronta.

O principal é ser você mesma com certos cuidados. Cuidar de você em todos os sentidos: do corpo, da pele, do cabelo, das unhas, da alma, estar bem vestida (por fora e por dentro, uma bela lingerie faz muita diferença) da sua maneira e principalmente ter auto-estima elevada. Somente assim podemos seduzir alguém e sermos seduzidas. Não vale pedir para uma pessoa tímida subir em cima de uma cadeira para dançar ou mesmo fazer um strip tease. Será tão forçado que não tem nada de sedutor...

A sedução pode ser feita através de pequenas atitudes como uma ligação no meio do dia com palavras carinhosas, um belo jantar a dois, uma massagem deliciosa entre o casal, um convite inesperado para viajar um final de semana...

O que me seduz é um beijo na boca com a pessoa amada e estas pequenas demonstrações de atenção e carinho que falei...

2.O que você ama sobre lingeries?

Falar de lingerie para mim é uma paixão. É incrível, mas vicia. Acho que o que mais amo na lingerie é a sensação que dá quando você usa uma peça bem linda de que todos estão vendo a bonitona que vc é. O alto astral, a sensação de estar super sedutora e linda, é sem dúvida muito bom.

3. Qual dica você daria para bonitonas que só usam calcinha brancade algodão e morrem de medo de ousar?

A frase que mais falo para minhas clientes: Você só pode ter opinião de algo se experimentar.

Uma vez que você usa uma lingerie bem linda verá a diferença da sua postura. Lembrando que não precisa ousar demais, mas que tal um conjunto preto de renda básico?! Às vezes uma calcinha branca de algodão com babadinhos tem seu charme.

O que não vale de jeito nenhum é o bege básico!

4. Qual o casamento dos seus sonhos, ou um casamento inesquecível para você?

Casamento é sempre um sonho para os noivos. Assim são todos inesquecíveis.

5. O que você acha mais legal de ser bonitona? Ou, o que você acha que faz uma bonitona?

Sem dúvida a auto-estima e a alegria de viver cada dia melhor. A beleza está nas atitudes, na alma, mais do que no físico. Ser feliz é uma escolha que fiz na vida e tem dado super certo

6. Uma frase pra lembrar sempre...

“Todos os sonhos são possíveis quando se tem um ideal”


Para saber mais...
Chris Gontijo Lingerie
Rua Fernandes Tourinho, 470 sala 404 - Savassi - BH
Telefone: 3281-4289
www.chrisgontjio.com.br

terça-feira, 18 de maio de 2010

O avô das jabuticabas



Hoje é o dia do avô que me ensinou o amor em poucas palavras, mas em muitos gestos. Tento provar que aprendi.

Parabéns, vovô Mauro. Eu te amo muito. Muito mesmo.



Ah, e pra quem não conhece o caso das jabuticabas: http://abonitonaencalhada.blogspot.com/2008/10/jaboticabas-congeladas.html

segunda-feira, 17 de maio de 2010

Teoria do crédito emocional

Noções de economia para Bonitonas.

Há uns anos, como vocês devem saber, a economia mundial entrou em parafuso. A explicação, segundo os especialistas, foi a de que surgiu uma bolha de crédito (imobiliário) nos Estados Unidos. Quando a tal bolha de crédito estourou, a economia surtou.

Basicamente, a bolha de crédito surgiu assim: a pessoa queria comprar uma casa. Pegava dinheiro emprestado num banco e ficava devendo, em muitas prestações. A casa era a garantia o que significa que, se a pessoa não pagasse, o banco tomava a casa de volta.

Só que as prestações, junto com as despesas mensais da pessoa, ficavam caras. E, para pagá-las (as prestações), a pessoa ia em outro banco, pedia mais dinheiro emprestado, e dava a casa em garantia (de novo). Obviamente, a pessoa agora ficava com DUAS prestações mensais, que não conseguia pagar. Então, o que ela fazia? Ia num terceiro banco, pegava MAIS dinheiro, dava a casa de novo como garantia, e, bem vocês já entenderam. Acontece que, quando o primeiro banco resolveu cobrar a dívida (e pegou a casa de volta) os outros bancos credores ficaram, a ver navios. 

É claro que é tudo mais complexo que isso, mas, resumindo, é bem isso.

Agora, vamos ao que interessa. De quem é a culpa pela crise? Bem, eu acho que de quem pegou emprestado de mil bancos, mas, também, dos bancos, que emprestaram sem conferir se a pessoa podia pagar. OU seja, deram crédito a quem não merecia.

Após esta pequena introdução, vamos à teoria: As crises só acontecem porque damos crédito a quem não merece. 

Simples assim. Se meus sentimentos fossem um banco, a maioria das pessoas teria crédito pré-aprovado. Isso porque, em geral, em não confiro fontes, antecessores, nada. Eu conheço alguém, sei lá, na fila do supermercado, e dou um cheque em branco, acreditando que elas vão ser sinceras, gente boa, e que têm verdadeiro potencial para serem minhas amigas. Todas as minhas crises sentimentais, hoje vejo, foram culpa minha: quem mandou emprestar (confiança, carinho, amizade) a quem eu nem conhecia? Mais que isso, conheço inúmeras outras bonitonas (bancos de sentimento) que são assim também. Muitas vezes com bonitões.

A gente dá crédito, ou seja, a gente acredita. Aposta. Investe. Chamem como quiserem, os termos são bem de economia mesmo. Porque relacionamento, no frigir dos ovos, é sim um investimento a longo prazo.

E quem não conhece  caso de quem deu uma segunda, uma terceira, uma décima sétima chance a alguém e, previsivelmente, ficou à beira da falência sentimental, ao descobrir que o fulano ou a beltrana tinham dado um golpe? Sumido com todo o amor/amizade/afeição sem deixar rastros???  E quem não conhece um bonitão que fez com você a mesma coisa que fez com duas bonitonas antes e duas bonitonas depois de você e que deixou todas com o mesmo rombo? E quem não conhece alguém que pega tudo o que você emprestou pra ele e gasta numa noite com uma pessoa nada a ver? E, depois, vem pedir mais crédito?

Melhor seria, e é triste dizer (escrever) isso se fôssemos mais desconfiadas. Se a gente emprestasse primeiro 5 reais e, só se a pessoa pagasse, a gente emprestasse, sei lá, 7. Emprestasse a nossa capacidade de escutar, e, só depois, emprestasse um ou outro casos da nossa vida, falasse menos o que pensamos. Depois de um tempo, a gente poderia até emprestar 10, mas assim, só com comprovada adimplência sentimental. É claro que ninguém está imune.

Mesmo com todas as precauções, em se tratando de sentimentos, em que é impossível ter garantias, a gente sempre corre o risco de tomar o cano. Dos grandes. Mas, a vida é o risco também. E arriscando muito, sempre podemos perder muito. Ou ganhar. Ainda bem.

sexta-feira, 14 de maio de 2010

All the single ladies...

Bonitonas encalhadas que tem casamento este fim de semana - HINO!



Só eu que acho MUITO fofo??? Amei os dois filmes...

PS: A qualidade não está muito boa, mas foi o melhor que achei no youtube.

quinta-feira, 13 de maio de 2010

Bonitona Convidada - Rejane da Fabricar



A bonitona convidada dessa semana é a Rejane, sócia do Fabricar Eventos... Nunca sei se é "a" Fabricar, ou se é "o" Fabricar", mas como é um cerimonial, acho que é "o", mas não consigo muito falar "o"...vai ficar de um jeito ou de outro...

Bem, o fato é que, quando fui me casar, precisava de um cerimonial. Meu casamento foi resolvido super às pressas (decidi em abril que me casaria em julho - do mesmo ano!) e queria alguém que me deixasse muito segura no dia, porque, afinal, eu não queria ter que ficar me preocupando com nada. E foi na mesa da Rejane, num fim de tarde/começo de noite de terça feira, que eu Cinderelei, e achei o sapatinho de Cristal que servia direitinho pra mim...

Na verdade, a Rejane já era a preferida da Aninha (a do casamento do post anterior, que começou a planejar o grande dia com muito mais antecedência que eu).

Com toda paciência do planeta, e toda a segurança que eu precisava sentir, a Rejane me conquistou. Depois disso, eu só pude confirmar a competência e o profissionalismo dela. Agora, depois do casamento da Aninha, "Rê"confirmei.

Mais que isso, descobri que é o fato de AMAR casamentos que faz com que a Rejane seja assim: tão boa no que faz...E, depois, fui conhecendo a bonitona por trás da profissional, cheia de sonhos, desejos, ideias fofas...

Pra conhecer direito a Rejane, bonitona, vocês podem visitar o blog da Fabricar, que é escrito por ela: http://www.fabricareventos.blogspot.com/

Mas, pra começo de conversa, trouxe ela pra cá.

Com vocês, Rê!!!


Ps: Essa de amarelo é dona Rejane cuidando do pré-casório de uma de suas "noivitas"!




1. O que você ama sobre casamentos?

Casamento é sonho. E sonhar é viver. Casamento é sonho acordado, que se torna realidade. Alegria que compartilho com cada casal. Luz nos olhos que sempre vejo e que me alimenta, me energiza.

Estar o tempo todo em meio a esse clima me fascina. Trabalhar com alegria é um grande privilégio - sempre digo.
Rejane em ação!

Não sei viver sem frio na barriga. Sabe, início de namoro, quando a gente se descobre apaixonado? Vivo essa sensação constante. Emoção 100%. Preciso de frio na barriga pra viver bem. Alcancei. Sou feliz.

O que amo sobre casamentos? Se tivesse que reduzir a poucas palavras, amo a felicidade compartilhada.


Essas sao as meninas da Fabricar!


2. Como aconteceu de a Fabricar se especializar nesse segmento de festas?

Antes da Fabricar, fui freela de vários cerimoniais e funcionária de 2 cerimoniais bem conceituados. Trabalhei em vários tipos de eventos, mas sempre houve maior demanda em casamentos. Aos poucos, eu me vi sabendo muito sobre o assunto.

Já dizia nosso velho amigo Chaves: "FOI SEM QUERER, QUERENDO!"

Quando a Fabricar surgiu, eu já era meio especialista sem me dar conta.



3. Qual o casamento dos seus sonhos ou um casamento inesquecível pra você?

Casamento dos meus sonhos... acho que sempre é o que está por vir.

Um dos conceitos de sonho no Michaelis para sonho é: "Ideia com a qual nos orgulhamos; ideia que alimentamos; pensamento dominante que seguimos com interesse ou paixão".

Pensando por aí, prefiro definir como o casamento dos sonhos o próximo e o outro próximo e, depois, o próximo seguinte e, por aí, vai... Sempre uma ideia a alimentar, a me orgulhar, um caminho sem fim a seguir, cuca que se volta o tempo todo a aperfeiçoar, a crescer, a tornar o próximo casamento um sonho único e novo. Assim, cada um que aconteceu foi dos sonhos, cada um a acontecer também será dos sonhos.



4. Qual casamento (em qualquer tempo, época ou país) você gostaria de ter feito o cerimonial?

Posso dar a resposta idiota e previsível de todos, em qualquer tempo, em qualquer lugar, em qualquer cenário??? Acho que não, né, rs?!!!

Então, vou responder um pouco diferente, talvez ate fugindo do X da questão. Quando faço um casamento, sou escolhida num leque sem fim de opções de cerimoniais que existem no mercado. A noivita deposita seu sonho, acreditando que farei de tudo para vê-lo real - e, de fato faço. Pra mim, é uma confiança que me honra e me emociona demais. Pra querer outro, em outra época ou outro lugar? Eu quero esse. ESSE casamento DESSA noivita que acredita que farei dos olhos dela os meus para que tudo visto e vivido no big day seja exatamente como sonhou.

5. O que é o melhor de ser uma bonitona?

Ser bonitona traz alguns privilégios bem gostosinhos e outros sem tamanho. Desde poder suspirar com filmes água com açúcar a gerar um filho. Desde gritar com baratas e não saber trocar o chuveiro a se emocionar 100% com grandes momentos únicos, como a cerimônia de um casamento e pequenos diários como ganhar beijo de filho (filha, no meu caso). Poder demonstrar essa emoção e ainda ser valorizada por isso. Dons naturais herdados por nossa natureza de bonitona, rs!



6. Uma frase pra lembrar sempre...

Uma das vantagens de ser bonitona é esta, né: amar frases de amor e ser considerada simples e maravilhosamente feminina por isso.


Eu não consegui pensar em nenhuma frase, mas me vêm à cabeça imediatamente Almas Perfumadas, Carlos Drummond e Me Encante, do Neruda. Adoooooooooooro!!!!!!!! Lindos de doer o coração, rs!!!!

quarta-feira, 12 de maio de 2010

Casamento de novela... na vida real!

Agora, o que eu gosto MESMO, como vocês bem sabem, é de casamento na vida real. Das pessoas que eu amo, das histórias que eu conheço (mas não porque eu acompanho pela novela, mas porque fazem parte da minha história também)...

No dia 1. de maio, fui madrinha de casamento de uma prima, que, bem, está numa categoria tão especial na minha vida que a gente se chama de prirmã...Na minha cabeça é assim: tenho três irmãs. A Thais, que é dos mesmos pais, e a Aninha e a Paty, que são dos meus "segundos pais". Nesse pacote, tem o Dudu, que é prirmão, rsrsrsrsrsrsrs...enfim...

Então, voltando ao tema, esse 1 de maio foi o casamento da Aninha... e, não é só porque ela é linda, mas foi um casamento de sonhos, de novela...Vejam vocês...

Aninha no making off. Afe! Vai ser bonita assim lá longe, gente!




Uma coisa muito emocionante que eles (Aninha e Fred) fizeram foi entrar, cada um, com o pai E com a mãe. É menos tradicional, mas é muito, muito lindo...



Outra coisa linda foi que os irmãos da noiva (Dudu e Paty) e a irmã do noivo (Larissa), entraram com as alianças...



E haja maquiagem à prova de lágrimas!




Eu, que já estava bem lacrimejante, fui a nocaute com a Ave-Maria. Tocada num cavaquinho, como a do Jorge Aragão, que não sei se todas vocês conhecem, mas é de arrepiar..

Sabe uma cerimônia cheia de detalhes, totalmente a cara dos noivos, super coerente com eles? Então, foi assim, exatamente assim...


A festa, também, foi linda, animada, leve, feliz. Parecia final feliz de novela, mas, na verdade, eu acho que é o começo feliz de uma vida inteira... Pra quem não conhece o Fred, ele é o tipo de pessoa "peça rara". Divertido, descontraído, adora fazer uma graça... E, com um noivo assim, eles super ousaram.

Lá pelas tantas, quando todos já estavam "mais prá lá do que pra cá", a Aninha anuncia que vai jogar o buquê. As bonitonas todas a postos, entra o Fred, com uma rosa na boca, e começa a tocar "O meu sangue ferve por você", do Sidney Magal que, não, não foi a primeira dança do casal, mas foi a dança mais divertida do mundo...com chuva de papelzinhos prateados, e a platéia indo ao delírio...olha o povo, gente!




Maravilhoso, animado, lindo, lindo, lindo! Não me canso...com direito a buquê para a Paty (tomara que tenha outro casamento logo!)



Preciso confessar que não resisti e, num momento megaflashback, disputei o buquê. Mas eu JURO que ia ceder pra Paty ou pra Tatá, se tivesse vindo pra mim. Juro!

As fotos todas, até aqui, são da Agência Uai (www.agenciauai.com.br/blog). Não conhecia esses meninos antes da Aninha contratá-los, mas, pela amostra do casamento dela, achei bem legal o trabalho deles, viu?

E, claro, faltava uma fotinho minha, né? Mas essa é amadora.


Eu e Tati, minha única irmã oficial

PS: Segundo o marido, fui fantasiada de "suplente de globo da boate"...mas eu achei que estava "BRILHANDO"...rsrsrsrsrrs

terça-feira, 11 de maio de 2010

Fadas Madrinhas




Fazer a lista de convidados é uma das partes mais complexas de qualquer casamento. Porém, poucas tarefas matrimoniais são tão delicadas quanto outra lista: a de padrinhos.



Escolher, dentre as pessoas que você mais gosta, aquelas que vão ser, digamos, a cereja do bolo de noiva, as VIP na cerimônia, nas fotos, e, dependendo do caso, na linha de frente do buquê pode tirar o sono de muitas noivinhas (pobres noivinhas), que já têm inúmeros motivos para perder o sono. Geralmente, como nas demais decisões referentes ao dia do casório, quem bate o martelo é a noiva (apesar de o noivo apoiá-la, com aquela frase tão significativa: “o que você ecidir pra mim está bom”, que só serve pra aumentar a ansiedade de quem quer que seja.)



O fato é que não há critérios. Minha mãe achava que só pessoas casadas poderiam ser convidadas para madrinhas, mas disso eu discordo veementemente (até porque, com essa lógica, eu teria sido cortada de vários casamentos). Acho que um bom jeito é escolher as pessoas que tenham a ver com a história do CASAL, aquelas que deram apoio nas horas difíceis e, acredita-se, continuarão a fazê-lo até que, bem, até que a morte os separe. Nessa lista em que quase tudo pode, podem –obviamente - entrar casais mais velhos que os noivos admirem: tios, amigos dos pais e até chefes (desde que o convite seja sincero).


Outro dilema recorrente, principalmente para bonitonas encalhadas veteranas, é: eu tenho que convidar para ser madrinha todo mundo que me convidou? Sinceramente, acho que não tem o gabarito dessa pergunta, mas, se for pra arriscar eu digo que a resposta é não, por vários motivos, como, por exemplo, o fato de que os padrinhos tem que ser pessoas queridas pelo casal, e que façam sentido para o casal. Então, não precisa chamar aquele casal que você ama de verdade, mas que é super amigo do seu ex (com quem você, inclusive, foi madrinha no casamento deles). Também não precisa chamar os amigos mais queridos, mas que não convidaram o noivo para ser seu par no casamento deles. Por mais que você ame, o casamento é de duas pessoas (você E seu noivo), e, por mais difícil que seja, acho que as duas tem que estar de acordo com os padrinhos.



Outra coisa comum é que muitas igrejas têm limites para números de casais (o que é bom, de certa forma, porque faz você ver quem é realmente indispensável, mas péssimo, porque, geralmente, o número é muito enxuto). E ai, se vc ficar só retribuindo, vai acabar deixando de fora pessoas imprescindíveis. Já estive em casamentos em que quase metade dos convidados eram padrinhos, e a gente (madrinhas) acaba se sentindo um pouco menos importante.


Acho impossível não convidar as amigas queridas da vida inteira, especialmente as que vão te ouvir (noiva fala/desabafa muito), as que vão te ajudar a por a cabeça no lugar, as que vão saber tudo o que você quer no chá de panela, as que tem foto com você no maternal, no colégio, nas festas de 15 anos, nas formaturas...


Enfim, pense nas madrinhas quase como as fadas-madrinhas dos contos de fadas: aquelas pessoas que aparecem nas horas que você mais precisa, seguram a sua mão, dão o conselho certo, olham nos olhos e leem seus pensamentos, fazem a abóbora virar carruagem e te dão a certeza de que tudo vai dar certo, num piscar de olhos. Foi assim que escolhi as minhas.


 

 
Esse texto está na edicao de abril da revista Arte Noivas (http://www.revistaartenoivas.com.br/)!